Espaço de debate de temas de Economia Portuguesa e de outros que com esta se relacionam, numa perspectiva de desenvolvimento

segunda-feira, fevereiro 28, 2011

African Journal of Agricultural Research: call for paper

«African Journal of Agricultural Research
www.academicjournals.org/ajar

Dear Colleague,
The African Journal of Agricultural Research (AJAR) is currently accepting manuscripts for publication. AJAR publishes high-quality solicited and unsolicited articles, in English, in all areas of agriculture including arid soil research and rehabilitation, agricultural genomics, stored products research, tree fruit production, pesticide science, post harvest biology and technology, seed science research, irrigation, agricultural engineering, agricultural extension, agricultural development, agronomy, environmental sciences, medicinal plants, bio-processing, water resources management, marine sciences, agronomy, animal science, physiology and morphology, aquaculture, crop science, dairy science, entomology, fish and fisheries, forestry, freshwater science, horticulture, poultry science, lives stock, soil science, systematic biology, veterinary, virology, viticulture, weed biology, agricultural economics and agribusiness. All articles published in AJAR will be peer-reviewed.
Our objective is to inform authors of the decision on their manuscript within three weeks of submission. Following acceptance, a paper will normally be published in the next available issue.
One key request of researchers across the world is open access to research publications. The African Journal of Agricultural Research is fully committed to providing free access to all articles as soon as they are published. We ask you to support this initiative by publishing your papers in this journal.
Instruction for authors and other details are available on our website www.academicjournals.org/ajar. Prospective authors should send their manuscript(s) to
AJAR is also seeking for qualified reviewers. Please contact me if you are interested in serving as a reviewer.
Best regards,
Prof. N. A. Amusa
Acting Editor, African Journal of Agricultural Research
E-mail: ajar.acadjourn@gmail.com
http://www.academicjournals.org/ajar
(ISI indexed journal; Impact factor 0.080)»
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[reprodução integral de mensagem, com a proveniência que se identifica, que me caiu entretanto na caixa de correio electrónico]

sábado, fevereiro 26, 2011

"VI Premio Iberoamericano en Ciencias Sociales"

«El Instituto de Investigaciones Sociales de la
Universidad Nacional Autónoma de México
,
con el apoyo de la Organización de Estados Iberoamericanos para la Educación, la Ciencia y la Cultura (OEI), convoca a investigadores (as) y profesores (as) de Ciencias Sociales en instituciones de América Latina, España y Portugal, a la sexta edición del
VI PREMIO IBEROAMERICANO EN CIENCIAS SOCIALES
Consulte la convocatoria a través de este link
http://www.iis.unam.mx/eventos/conv_6to_premio.html»
*
(reprodução integral de mensagem que me caiu entretanto na caixa de correio electrónico; a proveniência é a que se identifica)

sexta-feira, fevereiro 25, 2011

Endividamento das famílias: breve nota retrospectiva

O resultado a que se chegou no que ao endividamento das famílias respeita, não surgiu de um dia para o outro e tem razões várias. No que à evolução do fenómeno se refere, é relevante assinalar que o endividamento das famílias teve um forte incremento a partir dos anos 90. Em concreto, este passou de cerca de 19,6% do rendimento disponível das famílias, em 1990, para 92%, no ano 2000, situando em 2008 já em 129%, número que configura indisfarçável sobre-endividamento, posto que, em termos médios, significava incapacidade de cobertura da dívida a partir dos rendimentos correntes auferidos. Em situação limite, o aumento do crédito às famílias chegou a ser de 15% de um ano para o outro (de 1998 para 1999).

J. Cadima Ribeiro

sábado, fevereiro 19, 2011

XXV Congreso Internacional de Economía Aplicada

«Estimado compañero/a,
[...], el próximo XXV Congreso Internacional de Economía Aplicada ASEPELT 2011 se celebrará en Santander el próximo mes de Junio (en concreto, del día 8 al 11), bajo el lema: “Un Nuevo Contexto Económico y Financiero: Retos” [...].
Las Áreas Temáticas de esta edición son las siguientes:
1. Economía Internacional, Cooperación y Desarrollo
2. Economía de la Información y del Conocimiento
3. Economía Urbana, Regional y Local
4. Economía del Agua, Recursos Naturales y Energía
5. Métodos Cuantitativos para la Economía y la Empresa
6. Metodología y Didáctica de la Economía
7. La Economía Española y Europea ante la Globalización
8. Economía Industrial y de Servicios.
9. Economía Laboral
10. Economía Social y Discapacidad
11. Economía y Empresa
12. Economía del Sector Público
13. Economía del Mediterráneo y Magreb
14. Economía Monetaria y Financiera
15. Economía de la Regulación y la Competencia
16. Economía del Turismo
17. Economía del Transporte
18. Reformas del Estado del Bienestar
19. Economía Institucional y Libertad
20. Un Nuevo Contexto Económico y Financiero: Retos
[...]
EL COMITÉ ORGANIZADOR»

(reprodução parcial de mensdagem de correio electrónico entreetanto recebida, com origem na entidade identificada - asepelt2011@unican.es)

quinta-feira, fevereiro 17, 2011

domingo, fevereiro 13, 2011

“OECD Educationtoday Crisis Survey 2010: The Impact of the Economic Recession and Fiscal Crisis on Education in OECD Countries”

“The OECD Directorate for Education surveyed the impact of the economic recession on education for the first time in June 2009. Responses were received from seventeen OECD member countries, the Flemish Community of Belgian and two Canadian provinces. The results of the survey reflect the observations of officials in education ministries and public agencies in member countries regarding various aspects of the impact of the economic recession and fiscal crisis on education.”

Dirk Van Damme
Kiira Karkkainen

Date: 2011-02
URL: http://d.repec.org/n?u=RePEc:oec:eduaab:56-en&r=edu

(resumo de “paper”, disponível no sítio referenciado)

quinta-feira, fevereiro 10, 2011

“Welfare State - The Scandinavian Model”

“The Scandinavian countries have achieved both a high level of living standard (measured by e.g. average income) and an egalitarian outcome (measured by e.g. income inequality) despite a very large public sector and thus a large tax burden (about 50 % of GDP). The Scandinavian cluster thus poses a challenge to the standard view on the tradeoff between efficiency and equity. How come that the Scandinavian countries have been able to achieve high equality without much sacrifice of efficiency in terms of income? This paper addresses this question with the outset in recent work stressing the insurance aspect of the welfare state. A broad interpretation of the Scandinavian welfare model in terms of social insurance or common pool aspects is given. The effects of social insurance are discussed and the potential incentive problems arising in a common pool arrangement are argued to be mitigated by a number of counteracting mechanisms. Issues in policy design and the political economy of the welfare state are also discussed.”

Torben M. Andersen (School of Economics and Management, Aarhus University, Denmark)

Date: 2011-01-24
Keywords: Risk-sharing, incentives, common-pool problems, political support
URL: http://d.repec.org/n?u=RePEc:aah:aarhec:2011-01&r=pbe

(resumo de “paper”, disponível no sítio referenciado)

sexta-feira, fevereiro 04, 2011

II Congresso Internacional de Turismo da ESG/IPCA

«Prazo para submissão de resumos: 30 de Abril
Prazo de submissão das comunicações: 30 de Junho
A Escola Superior de Gestão do Instituto Politécnico do Cávado e do Ave (IPCA) vai organizar o II Congresso Internacional de Turismo, a ter lugar nos dias 7 e 8 de Outubro de 2011, na cidade de Barcelos.
A submissão de resumos deverá ser feita para cit@ipca.pt até ao dia 30 de Abril. Para mais informações poderá ser consultada a página www.ipca.pt/cit2 (brevemente).
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II Congresso Internacional de Turismo da ESG/IPCA
Turismo: Diversificação, Diferenciação e Desafios
Nas últimas décadas, o turismo converteu-se num dos sectores mais preponderantes na economia internacional. O seu peso no Produto Interno Bruto (PIB) e o emprego que gera, assim o demonstram. O caso concreto do turismo em Portugal não constitui excepção, como comprovam os cerca de 13% de impacto no PIB nacional bem como de 12% da empregabilidade gerada. Neste sentido, e de acordo com o Plano Estratégico Nacional do Turismo (PENT, 2007), o sector turístico é um sector estratégico prioritário para Portugal.
Todavia, ainda existe um longo caminho a percorrer para optimizar e maximizar a utilidade dos recursos naturais, humanos e infra-estruturais associados à oferta turística portuguesa. Estratégias de segmentação mais refinadas e congruentes com as necessidades e preferências dos turistas, uma aposta contínua nos parâmetros da excelência e qualidade, um maior desenvolvimento de novos produtos e serviços ou mesmo o desenvolvimento de uma imagem de marca mais forte junto aos turistas cada vez mais exigentes, constituem algumas das orientações do PENT (2007).
Em consequência, uma estratégia de diversificação da oferta tende a permitir a captação de novos tipos de consumidores-turistas, sendo que, neste contexto, a diferenciação poderá converter-se num factor crítico de sucesso (FCS). Portanto, poderá não ser suficiente diversificar a oferta turística portuguesa dado que se esta não for diferenciadora poderá não passar de uma alternativa a outras ofertas internacionais.
Deste modo, o presente Congresso pretende ser um lugar de debate e apresentação de enfoques e estratégias inovadoras e acções empreendedoras capazes de responder aos novos desafios da actividade turística num mercado globalizado.
Com os melhores cumprimentos,
P/ Comissão Organizadora,
Laurentina Vareiro»
*
(reprodução de anexo de mensagem de correio electrónico entretanto recebida, com a proveniência que se identifica)

quinta-feira, fevereiro 03, 2011

Relação entre ordens profissionais e mercado de trabalho

Notícia Correio do Minho
Mariano Gago quer reflexão sobre relação entre ordens profissionais e mercado de trabalho:
http://www.correiodominho.com/noticias.php?id=42532
*
(cortesia de Nuno Soares da Silva)

quarta-feira, fevereiro 02, 2011

A path with no obstacles

"If you can find a path with no obstacles, it probably doesn't lead anywhere.”
Frank A. Clark

(citação extraída de SBANC Newsletter, February 1, Issue 653 - 2011, http://www.sbaer.uca.edu)

terça-feira, fevereiro 01, 2011

Desemprego, pobreza e privação em Portugal

1. Decorrente do quadro de actividades que mantenho na Escola de Economia e Gestão da Universidade do Minho, chegam-me regularmente muitos dados e publicações sobre diversas dimensões da realidade económica nacional e internacional. Entre os documentos que recebi mais recentemente encontrava-se um que se reportava à problemática da pobreza e da privação, que, dado o contexto de crise económica e social que o país atravessa, me chamou particularmente à atenção. Os dados a que se reportava não eram os de hoje mas, estando em causa melhor interpretar o dramatismo e os riscos sociais associados à situação presente, nem por isso eram despiciendos.
2. Alertado por esses dados, referidos a um tempo da realidade portuguesa (2007) que era, apesar de tudo, mais esperançoso que o presente, fui conduzido a procurar a última informação disponível em matéria de desemprego. Dessa informação (do INE), reportada ao 3º trimestre do ano passado, retive que i) a taxa de desemprego global em Portugal se situava em 10,9% da população activa, ii) sendo que o grupo mais penalizado continuava a ser o dos mais jovens (dos 15 aos 24 anos), que se situava nos 23,4%, isto é, mais do dobro do valor médio nacional, iii) com as mulheres (taxa de desemprego de 12,4%) a serem algo mais atingidas pelo fenómeno que os homens (9,6%). Relevante é também observar que o desemprego atingia mais os detentores de formação a nível dos 3º e 2º ciclos do ensino básico, com valores de 12,9% e 12,6% de desempregados.
3. Sabida a dinâmica económica e a exposição à concorrência internacional diferenciadas das diferentes regiões do país, inferir-se-á que o drama do desemprego será sentido de forma igualmente variada em diferentes lugares, com o Minho e a NUT II Norte a serem particularmente penalizadas. Ainda não há muitos meses vi referenciadas para estes territórios taxas de desemprego superiores a 13%, que, logicamente, não se terão atenuado entretanto e, pior que isso, é expectável que continuem deteriorar-se no período mais próximo.
4. De volta ao tema da pobreza e privação, do estudo a que faço alusão em 1., quero recuperar aqui, de passagem, alguns conceitos e dados. No que a conceitos se refere, importa sublinhar a ideia que, no que a pobreza se refere, nem tudo fica dito quando se invocam os recursos financeiros de que pessoas e famílias possam dispor, fruto de rendimentos que aufiram da sua participação no mercado de trabalho, acesso a rendas ou rendimentos de capital, ou em razão de transferências sociais de que beneficiem. Como assinalam Carlos Rodrigues e Isabel Andrade (2010, p.3), no texto de investigação que invoco (Monetary poverty, material deprivation and consistent poverty in Portugal), “ser pobre não quer simplesmente dizer que não se dispõe de suficientes recursos monetários: também reflecte a falta de acesso a recursos requeridos para se desfrutar do padrão de vida e de participação na sociedade a que se pertence”. É nesse contexto que ganha sentido o termo privação, definido pela União Europeia como ausência continuada de acesso a um conjunto categorizado de bens e serviços tidos como básicos para a sobrevivência material e a realização dos indivíduos, num certo quadro temporal e social.
5. No que a números se refere, o mesmo estudo recupera alguns dados que são conhecidos e adianta outros. Do que era conhecido, lembre-se o universo de 18,5% de portugueses, em 2007, que enfrentava situações de pobreza, isto é, que dispunham de um rendimento anual abaixo de 4886 Euros, montante identificado como linha identificadora de carência absoluta, na ocasião. Tal correspondia a um total de 1,97 milhões de pessoas. A referida percentagem vinha na linha dos números dos anos anteriores, sendo que apenas de 2005 para 2006 se havia registado uma queda visível (de cerca de 1%) naquele indicador. Por outro lado, configurava uma situação notória de desvantagem do país face à média da União Europeia, que apresentava para o mesmo indicador e ano um valor de 16,5%.
6. Retendo, por outro lado, o indicador de privação (pobreza monetária mais pobreza material), conclui-se que, em 2007, enfrentavam essa situação 23,0% dos portugueses, quer dizer, 2,4 milhões de indivíduos. Sem surpresa, entre estes, encontravam-me maioritariamente os grupos etários dos mais jovens e dos mais velhos, as famílias monoparentais com filhos, os reformados e os desempregados. No caso dos desempregados ou dos inactivos, a taxa de privação atingia 30% deles.
7. Pensando articuladamente a realidade actual do desemprego e os dados históricos sobre a situação de pobreza em Portugal, nesta altura em que é certo o arrastar da crise económica e a deterioração das condições de emprego, não podem senão avolumar-se as preocupações com o incremento previsível da pobreza e da privação. É assim tanto mais que, ao contrário do que seria necessário em matéria de políticas sociais, mesmo aos mais pobres está a ser reclamado (via aumento de impostos e taxas e via redução de prestações sociais) que contribuam para a superação dos constrangimentos vividos em matéria de défice orçamental e de dívida pública.

J. Cadima Ribeiro

(artigo de opinião publicado na edição de 2011/02/01, do Suplemento de Economia do Diário do Minho, em coluna regular intitulada "A Riqueza das Regiões")