tag:blogger.com,1999:blog-33895347.post116026232939752633..comments2023-03-29T13:05:01.345+01:00Comments on Economia Portuguesa: Destaques noticiosos do fim-de-semanaJ. Cadima Ribeirohttp://www.blogger.com/profile/14964442508487493844noreply@blogger.comBlogger6125tag:blogger.com,1999:blog-33895347.post-1161194614433861462006-10-18T19:03:00.000+01:002006-10-18T19:03:00.000+01:00Em relação ao aumento das taxas de juro, julgo que...Em relação ao aumento das taxas de juro, julgo que o BCE está a aproveitar o crescimento que se está a verificar na economia europeia, para aproximar as taxas dos níveis normais. Desta forma o suposto anúncio permite antecipar as pressões inflacionistas, mantendo a estabilidade dos preços, que como sabemos é um dos grandes objectivos do BCE.<BR/>Quanto ao corte no Investimento de 30%, previsto para o próximo Orçamento de Estado, é na minha opinião, o meio encontrado pelo governo para garantir o cumprimento da meta de 3,7% para o défice orçamental. A questão que se coloca, é que o leve crescimento verificado na economia, pode assim ser posto em causa, como tem sido referido, é compreensível que o corte seja feito na despesa corrente, mas não no investimento.<BR/>Na questão dos grandes investimentos, como a OTA e TGV, que segundo o governo, não serão postos em causa com este corte, partilho da opinião do Pedro Monteiro, concordo com a construção de um novo aeroporto, mas penso que se deverão realizar mais estudos sobre a sua localização, pois são apontadas inúmeras criticas á localização actual.<BR/>Quanto ao TGV, é importante para Portugal aproveitar os fundos europeus, mas julgo que a ligação Porto-Lisboa, não deverá ser realizada, pois temos soluções alternativas já existentes, e as verbas destinadas a essa obra deverão ser canalizadas para outras áreas como a saúde, educação e inovação.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-33895347.post-1160605098885292582006-10-11T23:18:00.000+01:002006-10-11T23:18:00.000+01:00Caro Luis Machado,Concordo com muito do que diz ma...Caro Luis Machado,<BR/>Concordo com muito do que diz mas entendo que a afirmação que faz sobre a questão da dotação do país em infra-estruturas e equipamentos públicos é mais complexa do que aquilo que enuncia, mesmo nos casos da OTA e do TGV.<BR/>Note o seguinte: i)as infra-estruturas básicos são um elemento base na afirmação da competitividade dos territórios - não há empresas competitivas se não puderem contar com serviços de apoio satisfatórios; ii) os gastos com a renovação e modernização da linha férrea Porto/Lisboa equivaqlem já aos custos com a criação de uma infraestrutura para servir o TGV, e a qualidade da linha permanece insatisfatória; iii) gosta-se ou não da OTA, há muito que o aeroporto deveria ter saido do centro de Lisboa, até por saturação da capacidade da infraestrutura existente, mas não só.<BR/>Mais se poderia dizer mas, como assinalei, nesta altura quero apenas chamar a atenção para a complexidade do tema.<BR/><BR/>J. Cadima RibeiroJ. Cadima Ribeirohttps://www.blogger.com/profile/14964442508487493844noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-33895347.post-1160590153108309742006-10-11T19:09:00.000+01:002006-10-11T19:09:00.000+01:00A suposta antevisão de Trichet sobre um novo aumen...A suposta antevisão de Trichet sobre um novo aumento das taxas de juro, para Dezembro do corrente ano, deve-se a meu ver, à necessidade de antecipar as pressões inflacionistas (como sabemos, o controlo da inflação é um dos principiais objectivos por parte do BCE), mantendo assim a credibilidade do Euro e ao mesmo tempo capaz de criar uma “onda” de estabilidade nos preços, que é propicia para o crescimento económico e criação de emprego.<BR/>No entanto, gostava de referir, que para Portugal, este aumento das taxas de juro pode ter um risco num dos sectores mais concorridos nos últimos anos, o sector imobiliário.<BR/>Como sabemos Portugal tem uma das maiores taxas de acesso ao crédito para a habitação, e com esta previsão do aumento das taxas de juro pode ser posta em causa a capacidade de resposta a este aumento por parte dos agentes económicos.<BR/><BR/>No que se refere ao corte de 30% em investimento, previsto para o próximo Orçamento de Estado, leva a que na minha opinião se coloque uma questão fundamental: <BR/>A retoma económica de Portugal será uma realidade? <BR/>A atitude tomada por parte deste actual governo no seu inicio de mandato, devido ao estado em que se encontrava o país, foi a meu ver compreensível e de grande coragem no sentido que, visava a diminuição da despesa publica através do aumento de impostos (dos quais o aumento da taxa do IVA para 21%, eu discordei, porque na minha opinião o aumento da taxa do IVA leva a que os agentes económicos recorram cada vez mais à evasão fiscal), criação de novos impostos, cortes nas despesas correntes, e mais recentemente o aumento do combate à corrupção e fraude fiscal, ao que julgo serem atitudes de se louvar.<BR/>No entanto, depois do anunciado aumento “modesto”, como foi referido pelo governo, do crescimento da economia para 2007 de1.8% do PIB, a minha principal questão é, como se explica o corte de 30% do investimento, previstos para o novo Orçamento de Estado.<BR/>Como disse é compreensível o corte na despesa corrente mas não no investimento, uma vez que, a meu ver para se “colher” crescimento, desenvolvimento e inovação, é necessário “plantar” investimento.<BR/>É também de salientar a afirmação: “os grandes investimentos serão salvaguardados”, ao que imagino se devem referir essencialmente ao TGV e ao novo aeroporto da OTA. Assim sendo, acho na minha modesta opinião, um erro investir neste tipo de infra-estruturas, pelo que não são justificáveis simplesmente a sua concretização. O país necessita é de investir principalmente em educação e inovação, e não em obras públicas que não são em nada inovadoras e determinantes para o desenvolvimento do país. Pelo contrário, só farão com que alguns empresários se tornem ainda mais monopolistas ou por outro lado surjam “novos predadores” como é costume acontecer em períodos de “vacas gordas”…Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-33895347.post-1160521715034282882006-10-11T00:08:00.000+01:002006-10-11T00:08:00.000+01:00Quanto ao aumento das taxas de juro por parte do B...Quanto ao aumento das taxas de juro por parte do Banco Central Europeu trata-se de uma boa opção para controlar a inflação e para melhorar as perspectivas de crescimento económico na zona euro. Sendo também importante do ponto de vista da confiança e credibilidade da moeda por parte dos agentes económicos. No entanto, o aumento das taxas de juro poderá ser tomado como um risco. De acordo com o FMI, este aumento poderá contribuir para aumentar as dívidas dos agentes, comprometendo a "qualidade do crédito no mercado imobiliário". Além disso, o FMI considera alguns casos de riscos incertos, como a quebra na oferta de petróleo, ou mesmo uma guerra, que podem provocar uma "distribuição irracional dos activos". <BR/>Relativamente aos cortes no PIDDAC, em cerca de 30%, não penso que seja a atitude mais considerável principalmente num período que se pode considerar um início de retoma. Este corte no investimento afecta algo essencial em que Portugal deveria apostar mais, que é precisamente o ensino universitário.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-33895347.post-1160400322369515232006-10-09T14:25:00.000+01:002006-10-09T14:25:00.000+01:00O aumento das taxas de juro, é a opção mais acerta...O aumento das taxas de juro, é a opção mais acertada para que a economia europeia continue a crescer "sem recaídas", porque deste modo a moeda gozará de credibilidade junto dos agentes económicos, devido ao seu valor estável. Para além disso, o aumento da taxa de juro não me parece ser capaz de influenciar a retracção exponencial dos investimentos portugueses, como foi provado últimos anos.<BR/><BR/>Analisando os cortes do PIDDAC, e a redução da despesa pública em 30%, de acordo com as directivas emanadas pela União Europeia para a redução do défice, acho que deveria haver mais coesão e equilibro nos cortes das despesas. Deste modo, deveria haver mais redução das despesas em grandes investimentos como o TGV ( que constitui um encargo elevadíssimo para uma linha Lisboa-Porto onde já existe um Alfa-Pendular com capacidade para satisfazer quem a utiliza) e menos redução das despesas em politicas sociais. Apesar de tudo, confio no trabalho deste Governo.portasemfechadura@gmail.comhttps://www.blogger.com/profile/06867957137467444027noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-33895347.post-1160337912432742702006-10-08T21:05:00.000+01:002006-10-08T21:05:00.000+01:00Na minha opinião Portugal está perante uma face de...Na minha opinião Portugal está perante uma face de dois gumes. Se por um lado, estamos a tentar sair da crise (e já há sinais de retoma) o investimento não deveria ser racionado pois pode comprometer a possível e muito esperada retoma. Por outro lado, é preciso combater o défice píblico não só pelos problemas agravados para as gerações futuras (como diz o pedro silva) mas também porque não queremos ver instaurado um prodedimento de défices excessivos. Este procedimento leva, entre outros, ao pagamento de elevadas multas o que pode piorar ainda mais a situação do país. Além disso, uma vez instaurado este processo o Estado portugues iria ter a sua credibilidade em causa, não apenas perante a comunidade internacional mas também perante o próprio povo portugues o que levaria a uma grande instabilidade.Anonymousnoreply@blogger.com