tag:blogger.com,1999:blog-33895347.post116324596994722340..comments2023-03-29T13:05:01.345+01:00Comments on Economia Portuguesa: Estado – porque não agir como o sector privado?J. Cadima Ribeirohttp://www.blogger.com/profile/14964442508487493844noreply@blogger.comBlogger3125tag:blogger.com,1999:blog-33895347.post-1164911839765364782006-11-30T18:37:00.000+00:002006-11-30T18:37:00.000+00:00O ponto que se veio salientar com este tema é muit...O ponto que se veio salientar com este tema é muito importante actualmente. Numa altura em que surge um orçamento que exige dos portugueses grandes sacrifícios é natural que se questione a forma de utilização dos recursos por parte do Estado. Efectivamente, tem-se assistido a uma falta de eficiência “crónica” na utilização dos recursos por parte do Estado. Uma das razões geralmente apontada refere-se a debilidades do sistema público administrativo, cujo peso excessivo e falta de dinamismo são geralmente o alvo das críticas. Sendo esta a ideia generalizada fiquei claramente surpresa quando encontrei um estudo realizado pelo IMD, no World Competitiveness Yearbook de 2006, que colocava o sistema público administrativo português a ter uma contribuição equilibrada para a competitividade do país, enquanto que para países como a Itália, os EUA ou mesmo a França essa contribuição já é negativa. Isto significa que, em Portugal o governo contribui de uma forma equilibrada face ao mercado para a competitividade do país. O referido estudo destacava assim o facto de países com boas performances em termos de competitividade não acompanharem essas performances ao nível do governo (como é, por exemplo, o caso dos EUA).<BR/>No entanto, é ponto assente que existem problemas ao nível da eficiência do Estado em Portugal que exigem reformulações no seu funcionamento. Essas reformulações vão, muito provavelmente, acarretar algum descontentamento público e mesmo sacrifícios por parte de todos, mas numa análise de mais longo prazo torna-se clara a sua necessidade. Claro que quaisquer que sejam as medidas tomadas não nos podemos esquecer do papel “paternalista” do Estado, pelo que questões de justiça social deverão ser mantidas sempre em mente neste processo.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-33895347.post-1163767124447858612006-11-17T12:38:00.000+00:002006-11-17T12:38:00.000+00:00Sim! Portugal será sempre só Portugal mas, também ...Sim! Portugal será sempre só Portugal mas, também não quero continuar a viver num território que, ao invés, na pior das hipóteses estagnar, insiste em andar para trás. Espero, que num futuro se fale acerca deste presente em que vivemos, da cultura, da história, do crescimento, tal como agora falamos num passado, com tudo isto.<BR/> Na mina opinião, acho que o Governo não é o único passivista nesta história toda, será que estudantes, trabalhadores, investigadores têm realmente lutado da melhor forma, ou reformulando, se quer lutado pelo país? Talvez nos tenhamos tornado fáceis nas mãos de um Governo (seja ele qual for) constituído por não sei quantos ministros, presidentes, secretários de secretários. Quantos trabalham 10 horas por dia e no final do mês vêm o seu salário ser reduzido para pagar a uns senhores que trabalham na Assembleia 3 horas por dia? Será que a isto não se chama passividade? Porquê continuar a diminuir despesas na saúde, na educação, no investimento, o que permite o desenvolvimento sustentado do país, e aumentar impostos se não se cortar nas despesas de base? Há muitos funcionários públicos, quem os contratou? E ministros? Não haverá muitos, porquê também não reduzir? Como diz o povo é mais fácil cortar nos pequenos.<BR/> É difícil estar com um Governo que tem peso a mais, mas está na altura de tomarmos consciência que é de muito trabalho árduo da parte de todos que este país anda a precisar.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-33895347.post-1163595670435544822006-11-15T13:01:00.000+00:002006-11-15T13:01:00.000+00:00O uso racional do dinheiro das contribuições, no i...O uso racional do dinheiro das contribuições, no intuito de maximizar a satisfação dos cidadãos deve ser, na realidade, o princípio orientador da acção governamental. Torna-se evidente a necessidade de uma permanente monitorização da performance da sua intervenção, de maneira a incrementarmos a eficiência e combatermos o desperdício.<BR/><BR/>Tomando como exemplo a área da Saúde, a tentativa de implementação de novos modelos de gestão (importados do sector privado), a criação de um quasi-mercado em que os hospitais concorrem entre si, bem como a constituição de uma entidade reguladora do sector constituem-se enquanto medidas que, em absoluto, poderão melhorar o output final. No entanto, se estas intervenções forem tomadas de uma forma avulsa, serão certamente contraproducentes com os objectivos pretendidos.<BR/>Parece-me que, no caso da Saúde, o desperdício reside na não optimização dos recursos disponíveis. Sendo assim, se queremos aspirar a uma melhor performance temos que necessariamente incrementar o investimento na área e não sub-orçamentá-la, uma vez que a afectação de um recurso sub-aproveitado levará à afectação de outros com ele correlacionados.<BR/>Na realidade, se quisermos melhorar o Sistema Nacional de Saúde Público, as despesas orçamentais tenderão a aumentar e não a diminuir. Temos então que optar entre incrementar os impostos genericamente e os co-pagamentos em particular (garantindo um serviço público), ou por outro lado, excluir mais alguns tipos de cuidados do sistema (não faltarão privados interessados na sua prestação).<BR/><BR/>Nas condições actuais, a margem de manobra é curta.Anonymousnoreply@blogger.com