tag:blogger.com,1999:blog-33895347.post116351828870957606..comments2023-03-29T13:05:01.345+01:00Comments on Economia Portuguesa: Qualificar para a Sociedade do ConhecimentoJ. Cadima Ribeirohttp://www.blogger.com/profile/14964442508487493844noreply@blogger.comBlogger2125tag:blogger.com,1999:blog-33895347.post-34374591523540099782006-12-31T18:22:00.000+00:002006-12-31T18:22:00.000+00:00Para que um país seja inovador e, consequentemente...Para que um país seja inovador e, consequentemente, competitivo, terá de apostar no capital humano. Para tal há que criar as condições necessárias ao seu desenvolvimento, ou seja, melhorar o processo educativo, fornecer cursos de formação profissional ao pessoal trabalhador, criar incentivos às empresas para que estas insistam no desenvolvimento tecnológico, etc.<br />É através do conhecimento que se cria a inovação, que por sua vez aumenta a competitividade do país, gerando melhorias substanciais ao nível do crescimento económico.<br />Portanto, o governo deverá continuar a desenvolver estratégias para a melhoria do conhecimento, por forma a que posteriormente possa vir a convergir com o crescimento da zona euro.<br /><br />Patrícia AlvesAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-33895347.post-1163937677544516792006-11-19T12:01:00.000+00:002006-11-19T12:01:00.000+00:00Concordo contigo quando dizes que é um grande ince...Concordo contigo quando dizes que é um grande incentivo o aumento das verbas previstas no OE para a ciência e inovação. Mas será uma medida eficaz a redução das verbas para as universidades prevista pelo OE? <BR/>O Presidente da República continua a salientar a necessidade de apostar na inovação e na valorização dos recursos humanos e como todos sabemos é essencial para obtermos um crescimento sustentável. No entanto, segundo a comunicação social as verbas do Orçamento de Estado que vão ser transferidas para as instituições de ensino superior não cobrem as despesas com pessoal em metade das 14 universidades e cinco dos 15 politécnicos. Não consigo perceber esta atitude do governo, porque é sabido que as universidades públicas dependem de uma forma excessiva do financiamento público e terão muita dificuldade em adaptarem a sua estrutura de custos à nova realidade, se esta medida for levada a cabo. Para piorar a situação, o ensino superior tem sentido o impacto da nossa tendência demográfica, e a procura dos seus serviços tem diminuído com a redução do número de inscritos, e por consequência, a diminuição de receitas com as propinas pagas pelos alunos. E ainda, o recurso às propinas já não permite receitas adicionais porque já temos fixada a propina máxima, têm portanto, de serem desenvolvidas novas formas de obter receitas, como por exemplo, a prestação de serviços às empresas e há comunidade em geral.<BR/>Sendo assim, chegou a hora das universidades públicas olharem a sério para as suas contas e decidirem qual a estratégia a adoptar para se manterem viáveis. <BR/>Por sua vez, activos sem 12º ano vão ser favorecidos com um cheque-formação que vai destinar-se maioritariamente à população activa que não completou o 12º ano. Por um lado, compreendo a atitude do governo em querer aumentar a qualificação dos recursos humanos, por outro lado, talvez considere injusta esta atitude. Muitos estudantes universitários tal como eu, esforçaram-se para conseguir terminar o Ensino Secundário e entrar numa universidade pública, tivemos com isso custos monetários e custos de oportunidade por não ingressar no mercado de trabalho de imediato, e fizemo-lo sem qualquer tipo de incentivos estatais. Será que este corte nas verbas não vai deteriorar os serviços prestados pelas universidades? Nós alunos universitários continuaremos a pagar propinas…enquanto, outros, vão ter o direito de terminar o Ensino Secundário com apoio estatal, e também não será um pouco injusto para os actuais alunos do Ensino Secundário em idade escolar para tal? <BR/>Saliento que não estou contra esta medida de atribuir cheques-formação como forma de incentivo e captação de antigos alunos para melhorar a sua qualificação, estou sim contra ao facto destes incentivos não se generalizarem também ao ensino universitário, na minha opinião, com este corte nas verbas, haverá uma deterioração na qualidade do ensino universitário público e certamente não é isso que o governo pretende.Anonymousnoreply@blogger.com