Exportações atingem o crescimento mais elevado de seis anos [http://www.negocios.pt/default.asp?SqlPage=Content_Economia&CpContentId=285197]
(03-11-06, in Jornal de Negócios)
"As exportações de bens e serviços de Portugal atingiram no primeiro semestre de 2006, um crescimento real de 8%, o que equivale ao nível mais elevado desde o último semestre de 2001, quando atingiram 8,59% de aumento, e a mais quatro pontos percentuais do que no primeiro semestre de 2001, quando iniciaram a sua tendência de queda."
"As exportações de bens e serviços de Portugal atingiram no primeiro semestre de 2006, um crescimento real de 8%, o que equivale ao nível mais elevado desde o último semestre de 2001, quando atingiram 8,59% de aumento, e a mais quatro pontos percentuais do que no primeiro semestre de 2001, quando iniciaram a sua tendência de queda."
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Trichet afirma “Portugal tem de seguir estritamente" o PEC [http://www.negocios.pt/default.asp?SqlPage=Content_Economia&CpContentId=285129]
(02-11-06, in Jornal de Negócios)
«A Standard & Poor’s elaborou uma análise em que defende que Portugal só vai atingir um défice orçamental abaixo de 3% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2009 e não em 2008. Confrontado, com este estudo e com a entrega do Orçamento do Estado por parte de Portugal, Trichet afirmou que "Portugal tem de seguir estritamente o seu programa".»
1 comentário:
As exportações portuguesas, no primeiro semestre de 2006 cresceram a uma taxa elevada em relação ao período homólogo de 2005. Crescimento este, que representa mesmo uma forte aceleração, depois de uma subida de 2,4% registada nos últimos meses do ano anterior.
A componente de serviços foi uma impulsionadora muito importante das exportações, onde serviços de Engenharia, Arquitectura e Consultoria Técnica tiveram um papel muito positivo neste crescimento. O que salta à vista, nesta primeira abordagem a estes dados é a superação da dependência que o nosso país tinha face às exportações de produtos de mão-de-obra intensiva e outras industrias de pouco valor acrescentado.
No sector de exportações de bens, onde nos últimos anos Portugal tem perdido quota de mercado os resultados também são positivos. Mesmo em sectores, como os têxteis e o calçado existem indicadores positivos, embora ainda não tenhamos resultados positivos, há um abrandamento acentuado no ritmo da quebra.
Apesar do crescimento das exportações, a nossa Balança Comercial continua deficitária. O ritmo de crescimento mais elevado que as exportações tiveram sobre as importações nacionais, só provocaram uma estabilização da Balança Comercial. Mas a Taxa de Cobertura da Balança Comercial portuguesa melhorou, dentro e fora da União Europeia.
Com estes indicadores positivos, do primeiro semestre deste ano, eu acredito que a expressão “ retoma económica “ deixará de ser uma expressão politica para ser de facto uma realidade próxima.
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