Espaço de debate de temas de Economia Portuguesa e de outros que com esta se relacionam, numa perspectiva de desenvolvimento

sábado, janeiro 19, 2008

A AIMinho defende que a ligação Porto/Braga/Valença seja toda feita em canal ferroviário próprio

TGV Porto-Vigo «tem de passar» no aeroporto:
Empresários do Minho defendem também a construção de um canal ferroviário próprio para o TGV
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(título e subtítulo de notícia do jornal electrónico Portugal Diário, datada de 2008/01/17 12:16
- http://www.portugaldiario.iol.pt/noticia.php?id=904447)

1 comentário:

Anónimo disse...

De acordo com o governo, existem 3 linhas de alta velocidade previstas a serem construídas até 2015 com financiamento já garantido. Tendo em falta apenas o cumprimento do Estado a nível internacional dos compromissos.

Quanto a linha Braga-Vigo, esta será concluída em 2013, e irá passar pelo aeroporto Sá Carneiro (pois este é o aeroporto mais movimentado do noroeste peninsular).

Um dos aspectos importantes que tem-se vindo a discutir é como deverá ser feita fisicamente esta ligação da linha ao aeroporto.
Segundo a secretária de Estado dos Transportes (Ana Paula Vitorino)esta ligação poderá ser feita de várias formas:

1 - Através da ligação directa entre a estação de Campanhã e o aeroporto, quase sempre em túnel onde irá favorecer mais a zona sul;
2 - Através de uma ligação a Nine, com uma variante, que favorecerá o norte;
3 - Ou ainda pela existência de uma via transversal à linha, um pouco a norte de Campanhã.

Para além destas hipotéses, tem-se estado a debater se a linha de Braga-Porto deverá ter apenas alguns melhoramentos ou uma nova linha.

Na minha opinião a segunda opção é a mais viável, isto porque os melhoramentos da linha não permitirá uma diminuição do tempo deste percurso Braga-Porto (pois terá que abrandar nas estações intermédias e também abrandar quando houver outros comboios na mesma linha quer sejam regionais ou quer sejam de mercadorias, à sua frente)em relação ao "pendular".

De salientar ainda que a ligação Porto/Vigo irá demorar pelo menos duas horas, o que será inaceitável e reduzirá o seu alcance em termos de passageiros.

Rui Filipe Dos Santos Fernandes