Jornal Têxtil: para que te quero?
Não
assisti ao nascimento do Jornal Têxtil, mas nem por isso nutro menos simpatia
por este projecto informativo e pelos que, com dedicação e profissionalismo,
lhe foram dando expressão substantiva. Sei que não é tarefa fácil ser voz
anunciadora de caminhos incertos, mesmo que promissores. Sei, bem assim, que
não é fácil ser-se ponto de encontro de um “sector” tão diverso e complexo como
é o que dá nome ao Jornal. A prová-lo aí está o “impasse” porque passa a
entidade que é sua promotora.
Se
o futuro se constrói com informação qualificada e com conhecimento, então
continuará a haver lugar para o Jornal Têxtil (JT), desde que saiba renovar-se e
preservar a exigência que o tem caracterizado. É este, tal e qual, o desafio
que a própria fileira produtiva enfrenta, agora mais patente face à afirmação
dos grandes operadores têxteis recém-chegados aos mercados mundiais.
Na senda do caminho feito, o JT tem que redobrar insistência em conceitos operativos como os de parceria (parceria de empresas; parceria de empresas e entidades do sistema científico e tecnológico; parceria de agentes de desenvolvimento), inovação (no produto, no processo, no modelo de negócio) e de ousadia (ousar fazer diferente, ousar fazer melhor).
Braga, 24 de Maio de 2005
J.
Cadima Ribeiro
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