Espaço de debate de temas de Economia Portuguesa e de outros que com esta se relacionam, numa perspectiva de desenvolvimento

sexta-feira, setembro 29, 2006

Inflação na zona Euro

"A inflação da Zona Euro recuou para os 1,8%, ficando assim, pela primeira vez desde Janeiro de 2005, abaixo do limite de 2% definido pelo Banco Central Europeu (BCE) como zona de segurança."

(extrato de notícia, intitulada Inflação da Zona Euro fica abaixo dos 2% , do Jornal de Negócios, de 06/09/29)

terça-feira, setembro 26, 2006

"Shadow Economies and Corruption all over the World: What do we really know?"

«Estimations of the size and development of the shadow economy for 145 countries, including developing, transition and highly developed OECD economies over the period 1999 to 2003 are presented. The average size of the shadow economy (as a percent of "official" GDP) in 2002/03 in 96 developing countries is 38.7%, in 25 transition countries 40.1%, in 21 OECD countries 16.3% and in 3 Communist countries 22.3%. An increased burden of taxation and social security contributions, combined with a labor market regulation are the driving forces of the shadow economy. Furthermore, the results show that the shadow economy reduces corruption in high income countries, but increases corruption in low income countries. Finally, the various estimation methods are discussed and critically evaluated.»

Friedrich G. Schneider (Department of Economics, Johannes Kepler University Linz, Austria)
Keywords: shadow economy of 145 countries; tax burden; tax moral; quality of state institutions; regulation; DYMIMIC and other estimation methods
Date: 2006-09
URL: http://d.repec.org/n?u=RePEc:jku:econwp:2006_17&r=pbe

(resumo de “paper”, disponível no sítio referenciado)

sábado, setembro 23, 2006

A evolução das taxas de inflação e de desemprego nos últimos 30 anos

"A evolução da Taxa de Inflação e da Taxa de Desemprego em Portugal, nos últimos 30 anos: análise da relação entre esses dois agregados - a Curva de Phillips para Portugal "


" Conclusões:
-Existe uma relação entre inflação e variação do desemprego ( e não entre inflação e desemprego);

-Considerando a variação da taxa de desemprego no curto prazo, em vez da taxa de desemprego, a curva de Phillips verifica-se em Portugal.

[“Uma estimação da curva de Phillips para Portugal”, Agostinho Rosa (2004)]


- Segundo o BCE, a taxa de inflação está controlada;

- Desemprego em tendência com outros países. Mas, atenção às comparações: uma taxa de desemprego de 7% em Portugal ou noutro país tem consequências diferentes. Países têm estruturas diferentes e sistemas de protecção social diferentes;

- Relação inversa entre inflação e desemprego no curto-prazo, mas altas taxas de inflação não estão associadas com baixos níveis de desemprego (não se prova uma relação causa-efeito). "


Joana Ferreira
(aluna da Licenciatura em Economia, estudante nº 37763; Outubro de 2005)

[extracto do doc. apresentado na aula de Economia Portuguesa, no ano lectivo 2005/06]

quinta-feira, setembro 21, 2006

Labour Force Survey 2005

"Labour Force Survey 2005
Employment rate in the EU25 was 63.8% in 2005
One in seven employees had a temporary job


In 2005, 197.5 million people aged 15 years or more had a job or a business activity in the EU25. The total employment rate1 for people aged 15-64 was 63.8%, compared to 62.4% in 2000, and 63.3% in 2004. The employment rate for women in 2005 was 56.3%, compared to 53.6% in 2000, while the rate for older people, i.e. those aged 55-64, reached 42.5%, up from the 36.6% registered in 2000.
This information comes from a report4 published by Eurostat, the Statistical Office of the European Communities, based on the results of the 2005 Labour Force Survey.

Employment rates of people aged 15-64 range from 52.8% in Poland to 75.9% in Denmark
In 2005, the employment rate for persons aged 15-64 was above 70% in Denmark (75.9%), the Netherlands (73.2%), Sweden (72.5%) and the United Kingdom (71.7%), and below 60% in Poland (52.8%), Malta (53.9%), Hungary (56.9%), Italy (57.6%) and Slovakia (57.7%).
Denmark (71.9%), Sweden (70.4%), Finland (66.5%), the Netherlands (66.4%) and the United Kingdom (65.9%) registered the highest rates of female employment in 2005, while Malta (33.7%), Italy (45.3%), Greece (46.1%) and Poland (46.8%) had the lowest. Malta recorded the greatest difference between male and female employment rates, with a gap of 40 percentage points, followed by Greece (28 pp), Italy (25 pp) and Spain (24 pp). On the other hand, Finland and Sweden (both 4 pp), and Estonia (5 pp) recorded the lowest differences.

Large variation between countries in percentage of temporary jobs
On average in the EU25, 14.5% of employees aged 15 or more had a temporary job5 in 2005, up from 13.7% in 2004. The percentage of employees with temporary jobs varied widely across Member States, from 2.7% in Estonia, 3.7% in Ireland and 4.5% in Malta, to 33.3% in Spain, 25.7% in Poland and 19.5% in Portugal.
The percentage of women employed in temporary jobs in the EU25 was 15.0%, compared to 14.0% for men. In 17 of the 25 EU Member States, the share of women with temporary jobs was larger than that of men, with the largest differences being observed in Cyprus (19.5% for women compared to 9.0% for men), Finland (20.0% compared to 12.9%) and Belgium (11.4% compared to 6.8%).

Close to one in five of the unemployed looking for their first job
Among the unemployed in the EU25 in 2005, 18.3% had never had a job, ranging from 8.9% in Finland and 9.2% in Germany to 37.3% in Greece and 33.6% in Italy.
As far as long-term unemployment is concerned, 4.1% of the active population in the EU25 had been without work for at least a year. This percentage varied from 1.0% in the United Kingdom and 1.1% in Denmark to 11.7% in Slovakia and 10.2% in Poland.
[...]
Two thirds of the workforce employed in services
Two thirds of jobs in the EU25 in 2005 were in services6, and in no country was it less than 50%. Services accounted for 56.3% of jobs for men and 81.9% for women. In Luxembourg (81.0%), the United Kingdom (76.5%), the Netherlands (76.1%) and Sweden (75.8%) more than three quarters of workers were engaged in the services sector.
Industry provided jobs for 27.5% of the employed in the EU25 in 2005, accounting for 38.0% of jobs for men, compared to 14.2% for women. The Czech Republic had the highest proportion of jobs in industry (39.5%), followed by Slovakia (38.8%) and Slovenia (37.1%).On average in the EU25, agriculture was the main activity of 4.9% of workers, and accounted for over 10% of employment in Poland (17.4%), Lithuania (14.0%), Greece (12.4%), Latvia and Portugal (both 11.8%)."
Eurostat news release, 118/2006 - 11 September 2006;
http://ec.europa.eu/eurostat/
(extractos do doc. identificado, difundido via internet)

sábado, setembro 16, 2006

A evolução da economia portuguesa em 2006: uma antevisão do final de 2005

Uma revista nacional, da área económica, dirigiu-me no final do pretérito ano um questionário sobre a evolução previsível, em 2006, da economia portuguesa. Pedia-se respostas sintéticas e, como é óbvio, a selecção dos tópicos foi da inteira responsabilidade da jornalista.
Quase 10 meses volvidos, o que então era futuro é hoje presente e alguns dos contornos da evolução económica do país no actual ano estão já concretizados. Ofereceu-se-me, por isso, interessante reler esse texto, na acuidade e limitações da análise proposta.
É essa, também, a proposta que faço ao alunos desta disciplina, a título de contributo para a reflexão sobre os caminhos a trilhar pela economia portuguesa.
Seguem-se as questões e as respostas que propus em 1 de Dezembro de 2005.

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1 - Na sua opinião, a retoma económica vai ou não chegar a Portugal em 2006?
R: Seria dramático que não chegasse. Num contexto de retoma económica na UE, a persistência da presente situação de estagnação só poderia ficar a dever-se à repetição de erros graves de política económica, que, infelizmente, ajudaram ao aprofundamento da crise e ao seu arrastamento temporal.

2 - O que é preciso para que a economia portuguesa volte a crescer?
R: São necessárias, essencialmente, quatro coisas: i) que se consolide a recuperação económica na UE, especialmente entre os principais parceiros económicos de Portugal; ii) que se clarifique o modelo económico de desenvolvimento prosseguido e se criem, atempadamente, os instrumentos de política pública necessários para o suportar; iii) que o Estado abandone a sua tradicional postura de omni-sabedoria e, alternativamente, adopte um modelo de parceria privado-público na definição e implementação das grandes orientações da economia; e iv) que os poderes públicos tenham presente e trabalhem de forma consistente as dimensões psico-sociais de suporte ao bom funcionamento da economia.
Estas diferentes dimensões devem ser trabalhadas de forma articulada, sob pena de fracasso do projecto de reestruturação económica visado. Algumas das vertentes do projecto que se enuncia não dispensam a reforma complementar do sistema político.
3 - Acha que a dinâmica de crescimento económico em Espanha se manterá em 2006? Qual o impacto para Portugal?
R: Se a economia espanhola se manteve a bom ritmo num quadro de generalizada paralisia da economia europeia, não parece fazer sentido admitir que vai abrandar quando o quadro global é de retoma. Tanto mais que a Espanha fez entretanto muitas das reformas económicas e políticas que estão por fazer em Portugal. Como parceiro de ponta que é, uma conjuntura favorável na economia vizinha só pode ser bom para Portugal (se disso formos capaz de tirar partido através de uma postura pró-activa).

4 - Na sua opinião, como evoluirá a economia europeia, em particular a alemã? Qual o impacto para Portugal?
R: Conforme já sublinhado, os dados económicos recentes apontam no sentido da retoma do crescimento económico na Europa e na Alemanha, em particular. Para uma pequena economia aberta como a portuguesa, isso só pode ser bom. Não nos dispensa, entretanto, de requalificar a nossa inserção na divisão internacional do trabalho, sob pena dos benefícios serem transitórios e ficarem aquém do desejável.
A meu ver, uma mais ou menos sustentada evolução da economia alemã depende da manutenção da cotação do Euro e da não insistência na repetição do erro por nós bem conhecido da subida de impostos.

5 - Acha que a taxa de desemprego continuará a subir em Portugal em 2006? Até onde poderá ir?
R: Receio que sim, embora isso dependa, em certa medida, da força do crescimento que possa ser conseguido. O que eu quero dizer é que, por um lado, a criação de emprego anda estreitamente associada ao ritmo a que cresce o PIB e, por outro lado, a possibilidade da redução da taxa de desemprego choca com a requalificação necessária do nosso modelo produtivo, que será poupadora de trabalho, sobretudo do menos qualificado.
Na conjugação dos dois aspectos mencionados, estimo que a taxa de desemprego possa oscilar entre um valor ligeiramente superior ao actual e o e o valor que se verifica nesta data.

6 - Como acha que evoluirão as exportações portuguesas em 2006?
R: Por força dos dados da conjuntura internacional e da exposição externa da nossa economia, só podem crescer. O que fica por responder é sobre se atingirão a meta estabelecida no orçamento de Estado para 2006 e qual a sustentabilidade do acréscimo esperado. Isso dependerá, insisto, de se começarem ou não a trilhar os caminhos da requalificação do nosso posicionamento produtivo.
J. Cadima Ribeiro

sexta-feira, setembro 15, 2006

“FMI revê em alta expansão da economia portuguesa em 2006 e 2007”

«A economia portuguesa deverá crescer 1,2% no corrente ano e 1,5% em 2007, de acordo com os dados divulgados na madrugada de hoje pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), revendo em alta de 0,4 pontos as projecções efectuadas na Primavera.
A convergência real da economia portuguesa continua adiada, e Portugal poderá será um dos dois países da União Europeia - a par da Itália - a ultrapassar a regra dos 3% para o défice público. A inflação, após atingir os 2,6% no corrente ano deverá baixar 0,4 pontos no próximo ano, enquanto o desemprego deverá cair ligeiramente.
Com uma taxa anualizada de 3,6% no segundo trimestre, o FMI reviu em alta a expansão da economia da área euro em 2006, mas as estimativas para 2007 foram marginalmente revistas em baixa, com o Fundo a temer as consequências de um aumento de três pontos na taxa do IVA na Alemanha - a entrar em vigor já em Janeiro de 2007 - e uma apreciação do euro frente ao dólar.
Na Zona Euro, a retoma deste ano é liderada pela procura interna, "particularmente o investimento", diz o relatório do Fundo. A economia foi dinamizada pela Alemanha, "com a ajuda do campeonato do Mundo de futebol" e pela França, com a actividade também a "permanecer robusta em Espanha". Os mais recentes indicadores económicos "sugerem que a expansão da área euro continuará na segunda metade do ano", permitindo uma expansão de 2,4% no PIB europeu, "a mais alta taxa de crescimento em seis anos" (ver quadro). É que, a par da reestruturação dos balanços das empresas, diz o FMI, na recta final do ano a procura interna na Alemanha deverá animar a economia, já que os consumidores poderão antecipar compras fugindo ao aumento do IVA alemão, previsto para Janeiro de 2007.
Para o próximo ano, o FMI estima um crescimento de 2% para a zona euro, uma desaceleração face a 2006. O Fundo, justificando esta retracção do produto, explica que aumento do IVA na maior economia da Europa poderá reduzir o consumo no princípio de 2007. Os técnicos de Washington, sede do FMI, calculam que o aumento do imposto indirecto pode retirar cerca de 0,5 pontos ao crescimento alemão face a 2006.
Acresce que "a Europa permanece exposta" à apreciação da moeda frente ao dólar, colocando as exportações europeias mais caras. Num ciclo mais adiantado, a retracção das exportações pode afectar o investimento, um dos motores da retoma do Velho Continente. A apreciação da moeda, avisa o Fundo, pode também resultar em perdas de capitais proveniente de investimentos realizados nos EUA.
Riscos para o mundo.
Após um crescimento robusto em 2006 a economia mundial deverá desacelerar em 2007 (ver texto em baixo), envolvido num ambiente de aumento das taxas de juro. Para este ano, o preço médio do barril de petróleo deverá situar-se nos 69,2 dólares e as estimativas do FMI para 2007 colocam o preço médio do barril em 75,5 dólares. O aumento dos custos energéticos - bem como as tabelas das matérias-primas - é explicado pela pressão da procura por parte de grandes economias como a China, Índia e Japão.
Com a existência de sinais de pressão na inflação mundial, o Fundo destaca o endurecimento da política monetária por parte dos bancos centrais dos grandes blocos comerciais. Sinais de abrandamento da economia americana levaram o FED a encetar uma pausa no aumento das taxas de juro em Agosto após o último movimento de Julho. O BCE, deverá a aumentar as taxas de referência e o mesmo sucederá com o banco central japonês.»

Rudolfo Rebêlo

(artigo publicado no Diário de Notícias, em 2006-09-14)

Em Portugal, cerca de 20% das pessoas...

«De acordo com o relatório "Panorama da Educação de 2006", da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), Portugal surge no fim da lista sobre o tempo que a população entre os 25 e os 64 anos passou em estabelecimentos de ensino.No topo da escala surge a Noruega, onde a população permanece em média quase 14 anos no sistema educativo, seguida da Alemanha, Dinamarca e Estados Unidos, todos acima dos 13 anos.
[…]
Quanto ao Ensino Superior, o relatório indica que em Portugal cerca de 20% das pessoas entre os 25 e os 34 anos possuem um diploma universitário, mas que aquele valor cai para 10% quando analisada a faixa etária entre os 45 e os 54 anos.»

(extractos de artigo, intitulado “Portugal é o país com menos tempo no ensino”, publicado no Jornal de Notícias, em 2006-09-13)

sábado, setembro 09, 2006

Modelo de Avaliação da Disciplina

Versão 1
a) realização de um relatório sobre um tema da economia portuguesa ou europeia e respectiva apresentação na sala de aula (o tema terá que enquadrar-se no programa da disciplina; o relatório a produzir não poderá ultrapassar 5 págs. A4, a 2 espaços, letra 12, incluindo bibliografia e resumo, que será divulgado na plataforma electrónica de apoio à Unidade Curricular (UC); a apresentação na aula não deverá ultrapassar os 15 minutos) - 35% da classificação final;
b) artigo de análise/opinião sobre a realidade económica portuguesa e /ou europeia (com extensão máxima de 1 página. e meia), a divulgar na plataforma electrónica de apoio - 20% da nota final;
c) comentários aos documentos divulgados na plataforma electrónica de apoio à UC (avaliados em função da respectiva quantidade/qualidade) - 15% da nota final;
d) exame final (numa das épocas normais de exame, e com obrigação de obtenção de nota mínima de 8 valores) - 30% da nota final.

Versão 2
- ausência do elemento assinalado em a) na Versão 1, isto é, igual à Versão 1, excepto no que se refere aos elementos a) – não exigido - e d);
d) exame final - nos termos de d) da Versão 1 - 65% da classificação final.

Esclarecimentos complementares:
iii) o não preenchimento dos requisitos dados por Versão 1ou Versão 2 implicam que o aluno fique restringido a fazer a avaliação apenas na época de recurso, por exame, que definirá a nota integral da disciplina;
iv) o modelo de avaliação aplicar-se-á a estudantes em regime normal e estudantes trabalhadores;
v) a nota mínima definida em d) não pressupõe arredondamentos;
vi) o relatório escrito deverá ser entregue aos docentes até 10 dias depois da respectiva apresentação na aula; vii) os resumos serão divulgados na véspera das apresentações;
viii) haverá um planeamento das apresentações, a estabelecer por mútuo acordo.

J. Cadima Ribeiro

quinta-feira, setembro 07, 2006

"Regional products, regions` reputation and commercial strategies: a tale of two cheese suppliers"

“Clustered SMEs in well defined geographical areas are producing and selling regional products to domestic and foreign markets. Most of the local activities are embedded in historical tradition and geographic, cultural and social specificity.
To study the mechanisms and factors which favour spontaneous development in specific areas and make SMEs competitive, we used case study methodology. An evolutionary perspective of «Casa Matias» and «Casa dos Queijos», two Portuguese SMEs, is expected to illustrate which key factors triggered the firm’s cheese business and, simultaneously, examine organizational practices, with particular emphasis on cluster formation and internationalization process.
From this analysis we expect to conceptualize a policy scheme to help developing spontaneous entrepreneurship, cooperation between clustered SMEs and policy-makers to establish more efficient and sustained regional and rural development strategies.”

J. Cadima Ribeiro (jcadima@eeg.uminho.pt);
J. Freitas Santos (jfsantos@iscap.ipp.pt).

http://www2.eeg.uminho.pt/economia/nipe/docs/ERSA%202006%20Casa.Matias.doc

(resumo de comunicação disponível na integra no sítio referenciado)

terça-feira, setembro 05, 2006

Programa da disciplina

ESCOLA DE ECONOMIA E GESTÃO
Universidade do Minho
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PROGRAMA DA DISCIPLINA
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Curso: Economia
Disciplina: Economia Portuguesa
Departamento: Economia
Escola: Escola de Economia e Gestão
Ano: 2006/2007

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Docente: J. Cadima Ribeiro (jcadima@eeg.uminho.pt)
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Programa da disciplina:

1. A evolução macroeconómica recente da economia portuguesa: o comportamento dos principais indicadores – um quadro comparativo com a realidade europeia (EU) global.
2. Os destaques do debate económico recente:
2.1. O défice orçamental;
2.2. A internacionalização das empresas;
2.3. A regulação dos mercados;
2.4. A produtividade e a competitividade;
2.5. A repartição do rendimento e os níveis de pobreza.
3. A economia portuguesa em breve retrospectiva histórica: do “Estado Novo” à actualidade.
4. A organização espacial da economia portuguesa e a Europa das regiões.
5. Os processos de alargamento da U.E. e seu impacte em Portugal.

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Métodos de Avaliação:

Relatórios escritos com apresentação na aula e divulgação em plataforma electrónica de apoio à disciplina, e exame final.

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Resultados de Aprendizagem:

a) Conhecer a evolução recente dos principais agregados macroeconómicos;
b) Reconhecer nos traços da evolução passada da economia portuguesa, particularmente dos últimos cinquentas anos, alguns aspectos condicionadores/marcantes da situação estrutural presente, nomeadamente em termos de abertura externa, especialização produtiva e concentração espacial;
c) c) Estabelecer uma relação crítica entre os quadros económicos prevalecentes em certo momento e as estratégias de política implementadas;
d) Discutir os efeitos das acções de política no tecido produtivo nacional e no comportamento dos agentes económicos;
e) Analisar e discutir os processos de alargamento da U.E. e seu impacte em Portugal.

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Bibliografia básica:

- Banco de Portugal (…), Relatório do Conselho de Administração, BP., Lisboa - http://www.bportugal.pt/
- EUROSTAT (…), Eurostat news releases on the Internet - http://ec.europa.eu/eurostat
- INE (…), Infoline http://www.ine.pt
- OECD (...), OECD Economic Surveys: Portugal, OECD, Paris - http://www.oecd.org/
- Mateus, Abel (2001), Economia Portuguesa, Editorial Verbo, Lisboa.
- Romão, António [Org.] (2004), Economia Europeia, Celta Editora, Oeiras.