Espaço de debate de temas de Economia Portuguesa e de outros que com esta se relacionam, numa perspectiva de desenvolvimento

quarta-feira, outubro 26, 2011

A little crazy

"Entrepreneurs who want to change the world have got to be a little crazy."

Daniel Epstein

(citação extraída de SBANC Newsletter, October 25, Issue 692 - 2011, http://www.sbaer.uca.edu)

segunda-feira, outubro 24, 2011

Construir o futuro a partir das lições do passado e dos recursos do(s) território(s)

Texto disponível em NIPE - Núcleo de Investigação em Políticas Económicas
Economia Portuguesa: construir o futuro a partir das lições do passado e dos recursos do(s) território(s):

[artigo publicado em Cadernos de Economia, Nº96, Julho/Setembro de 2011, págs. 50-54, sob o título "A construção do futuro e os recursos do(s) território(s)"]

“Linking Investment and Fiscal Policies”

“We assess the relevance of budgetary components for private and public investment using data for a panel of 95 countries for the period 1970-2008, and accounting for the usually encountered econometric pitfalls. Our results show a positive effect attributed to total government expenditures and to public investment in fostering private investment, and negative effects of government expenditure on wages and government consumption spending on private investment. Interest payments and subsidies have a negative effect on both types of investment (particularly in the emerging economies sub-group). Social security spending has a negative effect on private investment for the full and OECD samples, whereas government health spending has a positive and significant impact on private investment.”

António Afonso
João Tovar Jalles

Date: 2011-08
Keywords: budgetary decomposition, panel analysis, causality, non-linearities, fiscal-rules
URL: http://d.repec.org/n?u=RePEc:ise:isegwp:wp162011&r=pbe

(resumo de “paper”, disponível no sítio referenciado)

domingo, outubro 23, 2011

Aparências

"Falo, no entanto, de aparências, quando o país acumula uma dívida externa colossal, défices públicos que não há forma de escamotear, números de desempregados que crescem todos os dias (particularmente, entre os extractos mais jovens da população activa, cuja taxa ronda já os 30%) e erros continuados de gestão da economia do país."

J. Cadima Ribeiro

sexta-feira, outubro 21, 2011

quarta-feira, outubro 19, 2011

The difference in my life

"Again, you can't connect the dots looking forward; you can only connect them looking backwards. So you have to trust that the dots will somehow connect in your future. You have to trust in something - your gut, destiny, life, karma, whatever. This approach has never let me down, and it has made all the difference in my life."

Steve Jobs

(citação extraída de SBANC Newsletter, October 18, Issue 691 - 2011, http://www.sbaer.uca.edu)

sexta-feira, outubro 14, 2011

Sonhar alto

Recupero aqui um texto que publiquei em 2011/04/14 no Jornal de Leiria (também reproduzido neste jornal de parede nessa altura) e que me parece ter mais actualidade hoje que nunca. Bastará substituir-se as personagens que aí são mencionadas pelas de Pedro Passos Coelho, Vitor Gaspar e Álvaro Santos Pereira e a imagem do desastre sugerir-se-á em toda a sua autenticidade e actualidade.

«Uma conjuntura difícil, uma oportunidade para corrigir trajectórias

1. Fruto do acaso ou da conjuntura económico-política, tive nas últimas semanas um nível inusual de solicitações de intervenção pública, sob a forma de entrevistas a jornais, conferências ou participação em debates. A expressão acaso é discutível posto que o foco das entrevistas foi a realidade económica e social vivida pelo país, e os eventos em que participei tiveram por tema o endividamento e a precarização da situação económica das famílias a que se tem vindo a assistir nos últimos meses de forma bem dramática. A ilustrar esse dramatismo, aí estão a taxa de desemprego nacional média acima dos 11% (11,1%, no 4º trimestre de 2010; dados do INE) e a taxa de desemprego dos jovens à procura do primeiro emprego (leia-se: dos 15 ao 24 anos) acima do dobro desse valor (23%). Isto, para não falar já do derrapar das taxas de cumprimento das obrigações contraídas pelas famílias em matéria de crédito à habitação, nomeadamente.
2. Curiosamente, as conferências e debates resultaram de iniciativas de alunos do ensino secundário, o que também não deixará de ter significado. Esperemos que isso seja indício de viragem na orientação que tem persistido nos jovens de se manterem alheados do quotidiano sócio-político do país, e de viragem cultural no sentido da instalação na sociedade portuguesa de uma postura muito mais crítica e interventiva, que leve à qualificação dos intervenientes na vida pública.
3. Avançando algo mais sobre as entrevistas, será sintomático o facto de ter recebido solicitações de um jornal galego (La Voz de Galícia) e de um jornal francês (Le Point), o que denúncia a atenção e a curiosidade com que externamente vai sendo seguida a evolução económica e política do país. Dir-se-ia que é uma atenção que vem por más razões mas pode, por outro lado, indiciar partilha de preocupações (sobretudo no caso galego/espanhol) ou ser sinal de sentimento solidário.
4. Escapa-me a razão que trouxe os jornalistas até mim, uma vez que não poderiam esperar ver-me integrar o coro daqueles que acham que a situação económica a que se chegou é resultado de circunstâncias externas desfavoráveis ou de infortúnios do destino. Pelo contrário, a meu ver, os 10 anos seguidos de estagnação que o país já leva são, antes, fruto de lógicas de poder desligadas dos objectivos de progresso e bem-estar social dos portugueses mantidas por quem esteve no poder, de falta de um projecto sócio-económico para o país e de muita incompetência técnica, desde logo dos responsáveis pelas pastas económicas e das finanças.
5. Como costuma dizer um colega universitário, que foi ministro das finanças por um par de meses, em Portugal não se tem sido capaz de avançar com políticas contra-cíclicas, quer dizer, quando a conjuntura é favorável, as políticas orçamentais e fiscais reforçam os efeitos expansivos vividos na economia, quando as conjunturas são de crise, as políticas públicas servem para agravar os contextos depressivos. O que se tem vindo a assistir mais recentemente, com FMI à vista ou sem ele visível, mas bem presente (porque tem sido esse o sentido das orientações de política seguidas), é bem expressão dessa lógica de gerir a economia portuguesa.
6. Navegando permanentemente à vista, fica adiado para um futuro incerto o projecto de renovação do modelo económico nacional, antes parecendo vincado o modelo esgotado de aposta nos baixos salários, nos produtos pouco sofisticados, na fabricação sub-contratada e, logo, numa presença dos produtos e serviços nacionais nos mercados internacionais que não pode deixar de ser frágil e dependente de comandos externos. O que se vai fazendo para contrariar este “destino”, tem surgido sobretudo da iniciativa de empresas isoladas e empresários “visionários”, muito pouco ajudando a política industrial, quase inexistente na última década.
7. Neste contexto de fundo, achar que o país ficou a perder alguma coisa com a queda do governo de José Sócrates e Fernando Teixeira dos Santos só pode ser expressão de equívocos. A mim, o que me preocupa é que o cenário político que se avizinha não seja indiciador de novos rumos, antes se sugerindo a iminência de virmos a ter mais do mesmo, com governos do bloco central, o que será o pior dos cenários (pois seria o modo mais cómodo de preservar o status quo sócio-político), ou sem eles. A essa luz, esperançosa seria mesmo a implosão do sistema político-partidário que temos. Daí, sim, poderia resultar alguma renovação e, logo, um renovar de esperança dos portugueses. Será, porventura, sonhar demasiado alto.

J. Cadima Ribeiro»


quinta-feira, outubro 13, 2011

“Isto é um assalto!”

“Portugueses: isto é um assalto!”

Sumário possível, em bom português, do discurso de Pedro Passos Coelho aos portugueses, esta noite, à hora dos telejornais.
*

quarta-feira, outubro 12, 2011

One must always admit…

"To be realistic, one must always admit the influence of those who have gone before."

Charles Eames

(citação extraída de SBANC Newsletter, October 11, Issue 690 - 2011, http://www.sbaer.uca.edu)

segunda-feira, outubro 10, 2011

"Ministro da Economia uma figura decorativa"?

Artigo JNegócios
Tiro ao Álvaro:
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=510407
*

CFP Conferência INVTUR 2012 "Turismo em tempos de mudança: Conhecimento e práticas na construção de um novo rumo"

«Call for papers
Turismo em tempos de mudança: Conhecimento e práticas na construção de um novo rumo para o sector do turismo no futuro
16-19 Maio 2012
Universidade de Aveiro,
Portugal

A Universidade de Aveiro tem o prazer de anunciar a realização da Conferência Internacional INVTUR 2012 "Turismo em tempos de mudança: Conhecimento e práticas na construção de um novo rumo para o sector do turismo no futuro".
A 1ª Edição da INVTUR teve lugar em 2010. A INVTUR 2010 atraiu académicos de 25 países, 335 autores e mais de 700 participantes. A Revista de Turismo & Desenvolvimento (RT&D) assumiu-se como a publicação oficial do evento, tendo, na altura, publicado um total de 196 trabalhos, organizados em 77 artigos, 93 resumos alargados e 26 resumos de posters. Todos os trabalhos foram submetidos a blind referee, seguindo padrões internacionais. A Conferência INVTUR 2010 foi a maior conferência académica da área do turismo até então organizada em Portugal e uma das maiores em termos mundiais.
A 2ª Edição da INVTUR 2012, que irá ter lugar na Universidade de Aveiro entre os dias 16 e 19 de Maio de 2012, e que irá novamente envolver uma vasta rede de Colegas das Universidades e Politécnicos de Portugal, bem como de académicos de outras Universidades estrangeiras, terá como foco central o papel que o turismo pode vir a desempenhar num mundo crescentemente dominado por forte recessão económica, elevada incerteza em termos de evolução e organização social, e preocupante agitação social.
O mundo encontra-se a enfrentar uma vaga de mudanças sem precedentes: recessão económica; emergência financeira; taxas de desemprego crescentes; incerteza sobre o rumo que a sociedade deverá ter no futuro; dificuldade dos governos e dos políticos em estabelecerem uma agenda que oriente as suas políticas para o futuro; desenvolvimento de novas estruturas organizacionais capazes de enfrentar défices públicos e criar novas formas de governança; incerteza e decepção das comunidades locais em relação à forma como a economia e as organizações se encontram a enfrentar a actual situação económica e social.
O sector do turismo possui características que o colocam como um dos sectores com maior potencial para os governos e as empresas enfrentarem a actual situação de crise e encontrarem novos rumos para o futuro. O sector do turismo depende de uma rede de negócios multifacetado, que se operacionaliza de uma forma interligada na economia; é um sector de trabalho intensivo, e não de capital intensivo, o que lhe confere elevado potencial na criação de emprego; o sucesso do turismo depende fortemente do envolvimento das comunidades locais; o sucesso empresarial do turismo depende da sua capacidade em ser eficaz economicamente, socorrendo-se, contudo, da sua capacidade em se articular com as tradições, e o ambiente natural e cultural.
A Conferência Internacional INVTUR 2012 irá posicionar-se como um palco onde académicos, investigadores e profissionais irão apresentar, e discutir, conhecimento, experiências e boas práticas que irão ilustrar a forma como o turismo pode ajudar a economia e a sociedade, num momento actual de mudança e incerteza. Os outputs da conferência serão de particular interesse para que académicos e investigadores possam vir a criar novas linhas de investigação e agendas de ensino, e para as empresas e organizações que operam na área, apresentando-lhes know-how e metodologias de actuação que as poderão ajudar a encontrar novas fontes de conhecimento que lhes confiram vantagens competitivas, num mundo em que estas precisam de ser cada vez mais inovadoras, eficientes e eficazes.
[...]
Envio de trabalhos
Existem três tipos de trabalhos aceites para submissão: artigos completos, resumos alargados e posters. Todos os trabalhos deverão ser submetidos para o seguinte endereço de email: invtur2012@gmail.com. Os artigos completos e os resumos seleccionados serão publicados numa edição especial da Revista Turismo & Desenvolvimento. Os posters serão expostos na BiT – Bolsa de Inovação em Turismo, que pretende estabelecer-se como uma montra de trabalhos de investigação aplicada.

Datas importantes
submissão dos trabalhos - 15 de Dezembro de 2011
notificação aos autores - 15 de Fevereiro de 2012
inscrição e pagamento - 20 de Março de 2012
submissão de comunicações - 1 de Abril de 2012
conferência - 16 a 19 de Maio de 2012

Organização
Contactos
Conferência INVTUR 2012
Departamento de Economia, Gestão e Engenharia Industrial
Universidade de Aveiro
Campus Universitário de Santiago3810-193 Aveiro
Portugal
Phone: +351 234 370 361
Fax: +351 234 370 215
Website: http://www.ua.pt/event/invtur/»

(reprodução do corpo principal de mensagem de correio electrónico entretanto recebida, proveniente da entidade identificada)

domingo, outubro 09, 2011

VII Congresso Português de Sociologia, Secção Temática Ambiente e Sociedade

«Caríssimos/as Colegas
O VII Congresso Português de Sociologia (CPS) realiza-se na Universidade do Porto, entre 20 e 23 de Junho de 2012 com o tema genérico Sociedade, Crise e Reconfigurações. À semelhança das edições anteriores, o VII CPS integrará diversos subtemas, entre os quais figura a área temática Ambiente e Sociedade.
Neste sentido, em nome da equipa coordenadora da secção Ambiente e Sociedade, da Associação Portuguesa de Sociologia, venho por este meio convidar-vos a apresentar um resumo até ao dia 18 de Novembro de 2011. Mais informações sobre esta call em http://www.aps.pt/vii_congresso/seccoes/SEC4e775938e59d7.pdf
Os resumos (com um máximo de 2500 caracteres) deverão ser submetidos online, através do site: http://www.aps.pt/vii_congresso/?area=001
A notificação da aceitação será feita até 22 de Janeiro de 2012, devendo os autores enviar os textos finais das comunicações até ao dia 13 de Maio de 2012.
Agradecemos a divulgação desta call e esperamos pela vossa participação
Com os melhores cumprimentos
Elisabete Figueiredo

Sociologist
PhD in Environmental Sciences
Assistant Professor
Dep. of Social, Political and Territorial Sciences
University of Aveiro»

(reprodução de mensagem que me caiu entretanto na caixa de correio electrónico, proveniente da entidade identificada)

quinta-feira, outubro 06, 2011

Brilliant ideas

"Most successful entrepreneurs don't begin with brilliant ideas - they discover them."

Peter Sims

(citação extraída de SBANC Newsletter, October 4, Issue 689 - 2011, http://www.sbaer.uca.edu)

quarta-feira, outubro 05, 2011

"Os nenos galegos [...] manteñen a súa vantaxe sobre os do resto do Estado no uso de ordenador, Internet e telefonía móbil"

Notícia GaliciaHoxe
As compras a través de Internet medraron en Galicia un 22,9% fronte ao 8,6% estatal:
http://www.galiciahoxe.com/vivir-hoxe-galicia/gh/as-compras-a-traves-de-internet-medraron-en-galicia-un-22-9-fronte-ao-8-6-estatal/idEdicion-2011-10-05/idNoticia-705125/

"A Responsabilidade Social no Turismo"

«CONVITE
A Escolar Editora tem o prazer de o/a convidar para o lançamento do livro
A Responsabilidade Social no Turismo
de Victor Figueira e Reinaldo Dias
no dia 7 de Outubro às 15h00, no Auditório 1, da Escola Superior de Gestão/Instituto Politécnico do Cávado e do Ave, integrado no 2.º Congresso Internacional de Turismo a ter lugar em Barcelos.
A apresentação será feita pela Professora Laurentina Vareiro da ESG/IPCA».

(reprodução de convite entretanto recebido por via electrónica, proveniente do autor do livro anunciado)

segunda-feira, outubro 03, 2011

Cartas Portuguesas - de Lisboa (VIII)

PARTIDO SOCIALISTA: NOVO CICLO PARA CUMPRIR PORTUGAL? - 11 setembro 2011
[Continua]

Não obstante, Portugal é um pequeno país, com 6% do PIB da União Europeia, mas sem problemas estruturais graves:
• Não tem grandes desertos nem geleiras inacessíveis em seu território, nem muito menos sofre de grandes catástrofes naturais, pelo contrário, é dotado de belezas naturais expressivas que sempre se ofereceram, plácidas, à aristocracia do continente ;
• não tem bolsões de pobreza significativos, numa população pouco superior a dez milhões de almas – nobres - razoavelmente bem distribuídas ao longo do país, tanto em termos de regime de propriedade da terra, como em termos regionais – cada região do país, é mais fascinante do que a outra -, assegurando-se um invejável lugar entre os vinte países com melhor qualidade de vida no mundo inteiro;
• é membro de uma comunidade luso-fônica que corresponde ao quarto idioma mais falado no mundo e um mercado em torno de 250 milhões de consumidores- na qual se destaca um país emergente como Brasil - , toda ela democratizada e sem conflitos de natureza étnica, religiosa ou de intolerância, sobre a qual pontifica como Mãe-Pátria;
• tem ainda uma das melhores e mais irresistíveis gastronomias do mundo, tem azulejos e tem poesia ...

Desculpem-me, portanto, os companheiros do Partido Socialista, em cuja Sede, em 1979, conheci, quando assinei a “Carta de Lisboa” que marcou a reorganização do trabalhismo no Brasil, sob a liderança de Leonel Brizola. Mas o documento aprovado por 75% dos convencionais, ontem, em Braga - “O novo ciclo para cumprir Portugal”- como marco do referido Congresso começa, como diria Maria Aparecida A. Silva no seu poema abaixo transcrito, pecando pela insuficiência do sujeito, que dá nome ao bravo que faz, pela pobreza do verbo, que é Estado – e eu diria Movimento-, e pela ausência do advérbio, de quem vamos precisar:

Aprenda Português! Brinque com a gramática!
(http://pelodesejoeprazerdeescrever.blogspot.com/)

Bendito seja o ensino
Que tira a poeira da mente
Quanto mais a gente estuda
Tanto mais a gente aprende.

Não há divisão de classes
Entre as classes de palavras
Vivem unidas entre si
Umas mansas, outras bravas.

Manso é o artigo
Nem sempre de primeira
Ora define, ora indefine.
Fica sem eira nem beira.

Substantivo?
Este é bravo
Abstrato ou concreto
Comum, próprio, coletivo,
Dá nome ao “ser”, é completo.

O adjetivo exalta, enaltece
Está sempre em atividade
Às vezes machuca,
Sem piedade.

Numeral, agora sim
Acompanha a tecnologia
Está nos computadores
Enche o bolso, esvazia.

Estes pronomes irrequietos
São pessoais, oblíquos e retos
Cerimoniosos, de tratamento
Aconchegantes, bem a contento.

Se há antecedente
O pronome torna-se relativo
Se algo lhe perguntam
ica logo interrogativo.
Demonstrativos, com personalidade
Acompanhando “o ente” são adjetivos
“Denotando-o” são substantivos - barbaridade!

Enclíticos, proclíticos, mesoclíticos,
Átonos ou tônicos
mporta colocá-los no lugar
Para que o todo se torne harmônico.

Advérbio te conheço
De algum modo, tempo ou lugar
Se afirmo, duvido ou nego
É de ti que vou precisar.

Verbo, riqueza da língua
Palavra forte, ação
Sozinho ou acompanhado
É fenômeno, é estado.

Conjunção liga frases
É argamassa na construção
Pode dar sentido ao texto
É coerência, é coesão.

Preposição, que seria de nós
Sem a tua ajuda?
Tu ligas regente e regido
Se te empregamos de qualquer jeito
O sentido muda.

Interjeição é bem “light”
Expressa emoção
Alegria, raiva, dor...
Sai da boca sem preocupação.

Adjetivo, artigo, advérbio, numeral
Substantivo, verbo, preposição, conjunção
Interjeição e pronome são classes de palavras
Umas são mansas, outras são bravas.
Use-as com parcimônia
escubra toda a beleza
De nossa Língua Portuguesa!

Words, words, words..., mas que dizem tudo, muito mais do o mero reconhecimento do documento do PS de que “As palavras estão gastas”.

Paulo Timm

sábado, outubro 01, 2011


Via ADLEI - Associação para o Desenvolvimento de Leiria
[Centro Associativo Municipal - Sala 12 -
(Mercado Municipal de Leiria - ala nascente 1º andar)
Apartado 1102
2401-801 Leiria]
chegou-me entretanto o convite que aqui reproduzo.
Aproveito para deixar uma saudação ao autor do livro.

J. Cadima Ribeiro