“Clustered SMEs in well defined geographical areas are producing and selling regional products to domestic and foreign markets. Most of the local activities are embedded in historical tradition and geographic, cultural and social specificity.
To study the mechanisms and factors which favour spontaneous development in specific areas and make SMEs competitive, we used case study methodology. An evolutionary perspective of «Casa Matias» and «Casa dos Queijos», two Portuguese SMEs, is expected to illustrate which key factors triggered the firm’s cheese business and, simultaneously, examine organizational practices, with particular emphasis on cluster formation and internationalization process.
From this analysis we expect to conceptualize a policy scheme to help developing spontaneous entrepreneurship, cooperation between clustered SMEs and policy-makers to establish more efficient and sustained regional and rural development strategies.”
J. Cadima Ribeiro (jcadima@eeg.uminho.pt);
J. Freitas Santos (jfsantos@iscap.ipp.pt).
http://www2.eeg.uminho.pt/economia/nipe/docs/ERSA%202006%20Casa.Matias.doc
(resumo de comunicação disponível na integra no sítio referenciado)
To study the mechanisms and factors which favour spontaneous development in specific areas and make SMEs competitive, we used case study methodology. An evolutionary perspective of «Casa Matias» and «Casa dos Queijos», two Portuguese SMEs, is expected to illustrate which key factors triggered the firm’s cheese business and, simultaneously, examine organizational practices, with particular emphasis on cluster formation and internationalization process.
From this analysis we expect to conceptualize a policy scheme to help developing spontaneous entrepreneurship, cooperation between clustered SMEs and policy-makers to establish more efficient and sustained regional and rural development strategies.”
J. Cadima Ribeiro (jcadima@eeg.uminho.pt);
J. Freitas Santos (jfsantos@iscap.ipp.pt).
http://www2.eeg.uminho.pt/economia/nipe/docs/ERSA%202006%20Casa.Matias.doc
(resumo de comunicação disponível na integra no sítio referenciado)
1 comentário:
A condição periférica a que Portugal se encontra condenado a permanecer, pelos condicionalismos geográficos a que está sujeito, pode, na realidade, transformar-se numa vantagem competitiva, num mercado global, que é acima de tudo uma encruzilhada de mercados específicos de “múltiplas ofertas” e “múltiplas procuras”.
Neste âmbito, o património cultural de cada região determina uma unicidade e irrepetibilidade de costumes, que se configuram, per se, enquanto valores, e que se traduzem na criação de mercados em torno do típico e do alternativo.
As características diferenciadoras dos produtos representam neste contexto, a pedra de toque para a afirmação de um negócio. A concepção de produtos tradicionais, utilizando matérias primas essenciais e baseando-se nas habilidades e na cultura regional herdada, suporta o desenvolvimento da actividade da “Casa Matias” e da “Casa dos Queijos”. Ambas se constituiam enquanto pequenas empresas de áreas rurais mas que através de parcerias com produtores locais e simultaneamente com distribuidores internacionais, projectaram o seu negócio para uma escala industrial, de forma a operar nos mercados globais, mesmo que se tratem de nichos de mercado específicos.
Nesse sentido, a estratégia de mercado posta em prática é alicerçada em alguns pontos fundamentais que convém ter em conta. Assim, a utilização de referências territoriais permite incrementar o valor dos produtos, diferenciando-os dos seus competidores. Por outro lado, um controlo da todos os ciclos da cadeia de produção assegura a qualidade do produto. Da mesma forma, a criação de sistemas de certificação possibilita combater eventuais comportamentos free-riders.
Tais exemplos permitem concluir que a aposta nas capacidades endógenas das regiões é uma estratégia viável para o desenvolvimento de tais regiões.
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