Espaço de debate de temas de Economia Portuguesa e de outros que com esta se relacionam, numa perspectiva de desenvolvimento

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segunda-feira, novembro 12, 2012

“ENTRExplorer - Serious Game for Immersive Entrepreneurs”: texto de divulgação junto da comunicação social

«Assunto: Jogo online e gratuito ensina cidadão comum a criar o seu próprio negócio!

Disponível em www.entrexplorer.com, o “ENTRExplorer - Serious Game for Immersive Entrepreneurs” é um jogo online e gratuito dedicado ao empreendedorismo que resulta de um projeto de I&D desenvolvido a nível europeu.

O objetivo principal foi criar e desenvolver um jogo realista, de acesso fácil e direcionado para a comunidade em geral, e para os jovens com idades entre os 15 e os 25 anos em particular. O jogo permite que (potenciais) empreendedores possam adquirir conhecimentos na área do empreendedorismo, construir o seu próprio Plano de Negócios, avaliar o seu Perfil de Empreendedor e simular uma ideia de negócio num ambiente virtual.

O “ENTRExplorer” visa assim estimular ideias inovadoras, contribuindo para a geração de riqueza na economia europeia. A competitividade empresarial, a inovação e o empreendedorismo são fatores-chave na fórmula do crescimento económico. Este “serious game”, apresenta vários cenários relacionados com o percurso que vai desde ideia de negócio até à criação da empresa, pondo em prática uma abordagem inovadora na utilização de métodos de educação/formação.

Os principais impactes esperados são, por um lado, a promoção da utilização de tecnologias inovadoras de elearning (jogos) para desenvolver competências e, por outro lado, o apoio a potenciais empresários na obtenção de conhecimentos e competências básicas para executarem os seus próprios negócios, aumentando o número de novas empresas em toda a Europa.

O consórcio responsável pelo desenvolvimento do projecto é liderado pelo Núcleo de Investigação em Políticas Económicas da Universidade do Minho, em colaboração com o Spin-off EDIT VALUE® (Portugal), a Sketchpixel (Portugal) e três parceiros internacionais: Coventry & Warwickshire Chamber of Commerce (Reino Unido); Steirische Volkswirtschaftliche Gesellschaft (Áustria); e, Bulgarian Development Agency (Bulgária).

O lançamento oficial do jogo “ENTRExplorer” (cujo programa segue em anexo) terá lugar no dia 16 de Novembro, pelas 14h30, no Parque de Exposições de Braga, integrado na Start Point - Feira Internacional de Emprego e Empreendedorismo.

Nuno Pinto Bastos
Administrador EDIT VALUE
(Contacto: 918880033)»

segunda-feira, maio 31, 2010

“Universities’ Entrepreneurship Education and Regional Development: a Stakeholders’ Approach”

“It is assumed that entrepreneurship education encourage the growth of new businesses, exploiting the entrepreneurial spirit within higher education sector. Additionally, entrepreneurship higher education is supposed to play a relevant role in the development of enterprising citizens and in the development regions through an ongoing process of knowledge creation and delivery. In this research we will explore what roles are attributed to entrepreneurship education in the literature with regard to regional development as well as the influence and relationship of the main intervening stakeholders. The aim is to present a conceptual model which integrate the contributions of both strands of literature and, at the same time, highlight the interplay between the several stakeholders involved in HEI’s entrepreneurship education and regional development.”

Aminda do Paço (Departamento de Gestão e Economia, Universidade da Beira Interior)
João Ferreira, Mário Raposo, Ricardo G. Rodrigues e Anabela Dinis (Departamento de Gestão e Economia, Universidade da Beira Interior)

Date: 2010
Keywords: Entrepreneurship education, university, regional development, stakeholders
URL: http://d.repec.org/n?u=RePEc:csh:wpecon:td02_2010&r=edu

(resumo de “paper”, disponível no sítio referenciado)

terça-feira, fevereiro 24, 2009

Os caminhos difíceis que a Universidade do Minho precisa percorrer

1. Em conferência de imprensa dada na semana que antecedeu o dia da instituição (17 de Fevereiro), o reitor da Universidade do Minho veio dar notícia à sociedade portuguesa e à própria academia das dificuldades financeiras que a universidade atravessa, criticando duramente a tutela ministerial. Nessa comunicação à imprensa antecipou os termos do seu discurso na sessão solene do dia 17 de Fevereiro. Repetiu nesse acto aquilo que vem fazendo desde que foi eleito: queixou-se do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (MCTES), com razão, e privilegiou a comunicação para fora, à falta de capacidade de comunicar intra-muros e reunir em torno de si a academia. Demonstração cabal desse isolamento, de facto, foi a escassa presença de professores no acto solene do dia da Universidade: estiveram cerca de 100 de entre os quase 900 doutores do seu quadro de professores e investigadores.
2. Noutras circunstâncias, aparte a situação financeira difícil vivida (que levou o reitor a anunciar desde já que não há dinheiro para cobrir os encargos com salários até final do ano), estando em curso o processo eleitoral que há-de levar à escolha do órgão de cúpula da universidade, o Conselho Geral, seria de esperar que a comunidade académica aproveitasse o referido dia para dar sinal de vida e, porventura, protestar publicamente pela desconsideração que a instituição tem vindo a merecer por parte do MCTES. Em boa verdade, não tem sido apenas a Universidade do Minho (UMinho) que tem sido maltratada, em termos de financiamento e de política geral de ensino superior, mas todas as instituições do sistema de ensino superior público. Por razões diversas, a nossa instituição tem sido, no entanto, das mais sacrificadas. Quero eu dizer que a falta de transparência da gestão pública conduzida pelo MCTES é gritante, não sendo esta pecha única da acção do ministro Mariano Gago e do ministério que tutela. A errância e casuísmo com que foram/são geridos dossiês fundamentais da reforma do ensino superior público nacional são outras acusações que podem ser feitas: a título ilustrativo, retenha-se o que se passou (continua a passar) com a reformulação dos cursos no âmbito do chamado processo de Bolonha e retenha-se o que agora se está a passar com os vínculos dos professores e com o respectivo estatuto de carreira.
3. Curiosamente, nem a escolha (despropositada) para apresentar a “oração de sapiência” (um momento destacado deste tipo de cerimónias) do cabeça de lista de uma das 3 listas concorrentes às eleições para o Conselho Geral motivou a comparência dos professores da UMinho na referida cerimónia. Obviamente, a falta de expectativa sobre o que este dirigente de uma das listas de oposição à política do actual reitor pudesse dizer também poderá ser invocada para explicar a falta de adesão da comunidade académica. Entretanto, estou em crer que as razões maiores não foram essas. No que se me refere (eu que integro uma outra lista de oposição, que aliás teve o privilégio de ser expressamente visada pelo reitor na conferência de imprensa que deu), teria gostado de ver a academia unida naquela data, num forte protesto contra as políticas do ministério.
4. E então o financiamento? É um problema real ou não é? Perguntarão os leitores. Talvez não o parecendo, a minha resposta foi já sendo dada. Sintetizando, direi:
i) uma parte da resposta às dificuldades sentidas há-de passar pela capacidade reivindicativa que a UMinho precisa de recuperar perante o ministério, isto é, se tem sido discriminada negativamente, isso só pode ser fruto da fragilidade da sua capacidade reivindicativo, tendo eu deixado clara a origem dessa fragilidade;
ii) uma segunda componente de resposta passará por a instituição retornar ao jogo do seu estatuto jurídico. Não sendo óbvio que a estratégia da UMinho passe por tornar-se uma fundação, já é muito mais evidente que foi um erro não ir a jogo, fazendo mesmo desse assunto tabu. Não é verdade que são as instituições que foram a jogo aquelas que, no presente ano, menos se podem queixar das respectivas dotações orçamentais?
iii) Uma terceira e essencial dimensão de resposta às restrições financeiras há-de passar pela própria capacidade da instituição de angariar receita via contratos de prestação de serviços e via projectos de investigação científica. Tal não se consegue com políticas absolutamente suicidárias de cativação das verbas de contratos conseguidos pelos seus professores e investigadores. Tal não se prossegue com orientações em termos de tramitação e burocratização que tolham a iniciativa e a capacidade de gestão de recursos de quem, na instituição, tem capacidade de captar projectos e serviços. Dar espaço à liberdade de iniciativa e à ousadia dos agentes da instituição é a resposta neste domínio. Nunca o seu contrário. A questão que está colocada é quanto tempo vai demorar a recuperar a confiança que um claro desnorte em termos de gestão financeira da instituição e de inabilidade em matéria de gestão de recursos humanos gerou.
J. Cadima Ribeiro

(artigo de opinião publicado hoje no Suplemento de Economia do Diário do Minho, no âmbito de coluna regular intitulada "Desde a Gallaecia")

sexta-feira, janeiro 25, 2008

sexta-feira, dezembro 28, 2007

A importância de uma universidade pode ser aferida pela capacidade de criar e transmitir conhecimento útil à sociedade

Empresas e universidades

(título de mensagem, da autoria de Vasco Eiriz e datada de 07/12/28, disponível em Empreender)

segunda-feira, outubro 01, 2007

Relação universidade-empresa

"A capacidade da universidade e empresa estabelecerem relações duradouras e mutuamente benéficas é um dos desafios que se colocam numa sociedade cada vez mais baseada no conhecimento."
Vasco Eiriz
(extracto de mensagem, datada de 26 de Setembro de 2007 e intitulada "Redes de conhecimento: estudo de um caso sobre a relação universidade-empresa", disponível em Empreender)