Espaço de debate de temas de Economia Portuguesa e de outros que com esta se relacionam, numa perspectiva de desenvolvimento

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quarta-feira, fevereiro 28, 2018

quinta-feira, fevereiro 08, 2018

“Social entrepreneur and gender: what`s personality got to do with it?”

Abstract
Social entrepreneurship is known as a promising path for creating social value in a sustainable and enduring way. Social entrepreneurs are at the core of the entrepreneurial process and are critical drivers for maintaining social entrepreneurial activity. Research on economic entrepreneurship identifies a gender gap favourable to men. In the social entrepreneurship arena, the existing evidence is slightly fuzzy, since this gender gap seems not to be so preeminent. The present study uses the Big Five Model to identify personality trait differences between women and men social entrepreneurs and to assess whether this differences influence the social entrepreneurial activity in a different way. A review of literature on gender differences and personality traits on social entrepreneurship details the main theoretical developments and builds the hypotheses. An email survey was applied to the heads of Portuguese social ventures to test the hypotheses previously formulated. The data gathered suggest that, both, female and male social entrepreneurs have a personality characterized by a high level of openness to experience, agreeableness, conscientiousness, extraversion and emotional stability. Based on the analysis of variance (ANOVA) between the two groups and a logistic regression, our investigation has revealed that women and men who launch a new social venture only differ in one personality dimension - agreeableness - wherein women are highest scored. No significantly differences were found in the other personality traits.

Keywords: Social entrepreneurship; Gender, Big Five Personality traits; Portugal.

ÒSusana Bernardino
     Polytechnic Institute of Oporto/ISCAP/CECEJ, Porto, Portugal
ÒJ. Freitas Santos
     Polytechnic Institute of Oporto/ISCAP/CECEJ, Porto
ÒJ. Cadima Ribeiro
     University of Minho/NIPE, Braga, Portugal

(Reprodução de resumo de artigo publicado online em 7 de fevereiro de 2018 em International Journal of Gender and Entrepreneurship, https://doi.org/10.1108/IJGE-07-2017-0040) 

quinta-feira, setembro 20, 2012

ENTRExplorer

«ENTRExplorer
Visita-nos em www.entrexplorer.com e vem jogar o jogo dos empreendedores!!!

Testa a tua ideia de negócio e constrói o teu Plano de Negócios!!!»

(reprodução de mensagem promocional de jogo de introdução ao empreendorismo - em fase de teste, ainda - que me caiu entretanto na página pessoal do Facebook)

segunda-feira, março 12, 2012

Como fazer um empreendedor? O papel dos valores sociais e sentimentos

As empresas de hoje procuram no mercado indivíduos capazes de criar empresas e desenvolver negócios, numa palavra, quem seja capaz de empreender. Este perfil tem associado as ideias de capacidade de empenho num projecto, de assumpção de responsabilidades e mesmo de correr riscos. Estas são as características que se associam à figura do “Empreendedor”, sendo que este toma muitas vezes decisões de forma intuitiva, isto é, sem que seja claro o resultado económico daí decorrente.
A tomada de decisão empresarial não é uma tarefa fácil. Tenha-se presente que mais de 70% das empresas criadas vão à falência nos três primeiros anos de vida. A empresa recém-formada confrontar-se-á com a ausência de um histórico de vendas e a falta de reconhecimento por parte do cliente. Está assim em desvantagem face às empresas implantadas no mercado. Resta-lhe, por isso, tirar partido dos poucos dados de que dispõe (conjuntura económica, vendas dos concorrentes). Nestas circunstâncias, o Empreendedor tem de agir de forma intuitiva, isto é, sem poder suportar-se em estudos robustos.
A importância da intuição está ligada à de percepção. Considere-se um “puzzle” onde tudo parece encaixar-se. Neste contexto, o Empreendedor é alguém que, descartando uma aproximação analítica, acaba por descobrir que, afinal, falta uma peça. Também pode ser colocado na posição de alguém que “pensa fora da caixa”.
A iniciativa empresarial suporta-se num certo quadro emocional, com expressão no sentimento de confiança e na crença de capacidade de sobreviver no mercado que informam a acção do Empreendedor. O caminho seguido por este reflecte os seus valores, sentido de responsabilidade, desejo de autonomia e nível de tolerância ao risco, e optimismo.
Estes valores e sentimentos influenciam de forma diferente cada grupo social. Na minha tese de Mestrado, supervisionada pelo Professor Pedro Pita Barros, conclui que, em Portugal, o Empreendedor é orientado para tomadas de decisão intuitivas quando a sua avaliação dos valores sociais e relações emocionais estão acima das presentes noutros grupos.
Isto liga-se com o porquê das empresas procurarem desenvolver uma identidade emocional e culturas próprias, o que as leva a fazer testes de personalidade aquando do recrutamento de colaboradores. Identificar que perfis se conectam melhor com os existentes é uma componente da estratégia das organizações. No caso daqueles sujeitos que escolhem trabalhar de forma independente, a sua acção é também influenciada pelo respectivo perfil emocional, o qual decorre da respectiva inserção social e características psico-sociais. Estes atributos condicioná-los-ão nas suas tomadas de decisão.
Daqui decorre que as instituições que apoiam os Empreendedores deverão ser capazes de lhes fornecer ferramentas apropriadas para o desenvolvimento dos seus negócios. A decisão intuitiva do Empreendedor, mediada pelos recursos de que possa dispor, funcionará melhor se for apoiada por informação que lhe permita posicionar-se melhor no mercado (sector de actividade, tipo de produto, faixa etária do cliente, etc.).
É também desejável que as instituições sociais, o estado e a população em geral sejam capazes de oferecer aos mais novos condições para que eles se sintam orgulhosos dos seus feitos e ambicionem chegar mais longe. Por outro lado, é necessário que sejam levados a não temer o fracasso e que sejam capazes de confiar nos outros (de acordo com o Global Entrepreneurship Monitor, Portugal é dos países onde menos o Empreendedor cria relações de negócio com pessoas fora do seu circulo íntimo). No longo prazo, tanto o apoio das instituições como o da sociedade podem dar frutos em matéria de perfil emocional do Empreendedor.

José Pedro Cadima

quinta-feira, janeiro 26, 2012

Intuição e iniciativa empresarial

Não é a abundância ou escassez relativa de assuntos de actualidade que dita a escolha que faço dos temas que vou propondo aos leitores deste jornal. Há até ocasiões em que a multiplicidade de temáticas que vão emergindo no dia-a-dia e/ou a respectiva incomodidade político/social me inibem da escolha de algum. Nessas circunstâncias, a opção que acabo por fazer é quase sempre intuitiva e de última hora.
Isso voltou a acontecer-me na hora de escrever o presente artigo. Antecedendo o momento crítico da decisão, equacionei voltar a referir-me à má gestão da economia que o país vai tendo, à deplorável qualidade dos políticos que vão percorrendo os corredores de S. Bento, à cena já vista de sindicalistas que se vendem a troco de 30 dinheiros ou menos, numa sofreguidão difícil de descrever de mostrar serviço aos seus patrões do governo e das confederações patronais. Olhando João Proença, não pude deixar de recordar Torres Couto, há bastantes anos e numa altura em que ainda não éramos capazes de crer que fosse possível ver degradar tanto a economia e a qualidade da governação do país.
No momento decisivo da escolha do assunto cheguei a ter quase tomada a opção de fazer uma breve recensão de um livro colectivo (sobre “Governança Territorial e Desenvolvimento: uma introdução ao tema”; edição Garamond, Brasil) que virá a público dentro de poucos dias, e que tem como coordenador Valdir Roque Dallabrida, um professor universitário brasileiro com quem partilho muitas afinidades científicas e com quem vou mantendo correspondência regular. Equacionei falar sobre um livro sobre governança, digo, “que é um termo utilizado por diferentes áreas do conhecimento […] nem sempre com o mesmo sentido” (Dallabrida, 2012).
No último instante, no entanto, instintivamente, deixei-me resvalar para o tema “What makes an entrepreneur? The role of feelings” (O que é que torna alguém empresário? O papel dos sentidos), o que, feita a tradução, resulta numa expressão bastante ambígua. Muito menos ambígua será a problemática que está por trás desse título, que se prende com a questão de saber se é de natureza intuitiva ou racional a decisão que leva alguém a criar uma empresa ou, se quiserem, a ser empreendedor.
Esta foi a questão central a que se propôs responder o meu filho José Pedro Cadima na dissertação de mestrado que defendeu na passada 6ª feira na Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa, desde há poucos meses redenominada Nova School of Business and Economics, para, entre outras coisas, estar em maior consonância com o ensino em língua inglesa que pratica nos seus cursos de pós-graduação, pelo menos.
A minha vontade de acompanhar este meu filho nesse momento marcante do seu percurso académico levou-me a Lisboa nesse dia e a emoção do instante, junto com a curiosidade que a problemática científica em análise me suscita desde os remotos anos em que me cruzei pela primeira vez com o pensamento de Joseph Schumpeter ditaram a definitiva resolução em termos de escolha do tema para o artigo do Jornal de Leiria com que me vinha confrontando.
A dissertação faz uso de dados sobre a realidade empresarial nacional e, na componente analítica, explora a eventualidade de ser possível distinguir os perfis psicológicos (traços) e influência da rede de contactos sociais dos criadores de empresas e dos de outros detentores de capital e gestores de empresas. As conclusões não põem em causa o que é genericamente retido pela literatura científica da especialidade.
Em termos breves, resulta evidenciado que, embora os empreendedores não difiram substancialmente dos comuns proprietários de empresas (por herança ou por simples participação no capital de negócio já existente), são influenciados pelas circunstâncias enquadrantes (formação académica, ligações sociais: familiares, rede social geral) de forma diferente dos demais nas decisões que tomam quando está em causa a criação de uma empresa. Isto é, a componente intuitiva toma nos primeiros um peso maior no momento da tomada de decisão sobre o lançamento de um (novo) negócio.
Dizendo de outro modo, é do senso comum que distintos indivíduos reagem de modo diferente a realidades de partida iguais. Do mesmo modo se poderá inferir que diferentes indivíduos retirarão ilações diferentes de realidades análogas. É na capacidade de perceber oportunidades de mercado onde o comum dos sujeitos não as pressente que o empreendedor Schumpeteriano se distingue dos demais indivíduos.
Aqui chegado, como deixei dito, estava resolvida a dificuldade que me atormentou toda a passada semana.

J. Cadima Ribeiro

(artigo de opinião a publicar em próxima edição do Jornal de Leiria, no quadro de colaboração regular)

quarta-feira, dezembro 21, 2011

"FW: ANdc - Petição"

«Minhas e meus amigos,
Está aberta uma subscrição pública em que, conjuntamente com outros, sou promotor.
Trata-se de uma iniciativa com vista à criação do “Dia Nacional do Microcrédito” que, dadas as provas já realizadas também em Portugal, creio que estará de acordo em apoiar.
A possibilidade da subscrição da petição pode ser encontrada em:


Ficar-lhe-ia muito grato que aceitasse subscrevê-la e que comunicasse aos seus amigos que o façam também.
Beijos e abraços do
Manuel Brandão Alves»

(reprodução de mensagem entretanto recebida, proveniente da entidade identificada)

segunda-feira, março 14, 2011

"Constituição de sociedades por quotas - capital social passa a ser definido pelos sócios"

«O Decreto-Lei n.º 33/2011, de 7/03, adopta medidas de simplificação dos processos de constituição das sociedades por quotas e das sociedades unipessoais por quotas, passando o capital social a ser livremente definido pelos sócios.
Prevê-se ainda que os sócios destas sociedades possam proceder à entrega das suas entradas até ao final do primeiro exercício económico da sociedade.
Este regime não é aplicável às sociedades reguladas por leis especiais e às sociedades cuja constituição dependa de autorização especial.
Para abrir uma empresa, os sócios tinham de investir, no mínimo, 5000 euros. Com este decreto-lei, o valor do investimento inicial – o chamado capital social – passa a ser definido livremente pelos sócios, sendo, no mínimo, 1 euro por sócio.
O decreto-lei entra em vigor a 6 de Abril próximo.
Para qualquer esclarecimento adicional, poderá contactar:
ACB Serviço de Apoio ao Associado
Tel. 253 201 750 Fax. 253 201 768
E-mail: saa@acbraga.pt»
*
(reprodução integral de mensagem que me caiu entretanto na caixa de correio electrónico, com a proveniência identificada)

quinta-feira, novembro 04, 2010

3ª Edição do SpinUM - Concurso de Ideias de Negócio


«Vimos por este meio solicitar a sua colaboração na divulgação do SpinUM - Concurso de Ideias de Negócio junto dos seus alunos e ex-alunos.

Com o objectivo de premiar e apoiar as ideias de negócio mais inovadoras e com maior potencial em qualquer domínio científico ou tecnológico, a TecMinho, em parceria com o SpinPark (incubadora de empresas de base tecnológica do Avepark), organiza a 3ª Edição do SpinUM – Concurso de Ideias de Negócio.
O SpinUM destina-se a docentes, alunos ou alumni da Universidade do Minho, de qualquer nacionalidade, concorrendo individualmente ou em equipa até um máximo de 5 (cinco) elementos.
Podem ainda candidatar-se ao concurso promotores de ideias/projectos que não tendo ligação formal à Universidade do Minho integrem equipas compostas por, pelo menos, um aluno ou ex-aluno da Universidade do Minho.
Cada promotor ou equipa de promotores só poderá apresentar uma ideia/projecto a concurso.
As candidaturas serão avaliadas tendo em conta os seguintes critérios: qualidade da ideia; potencial de mercado; e capacidade de execução da ideia.
Serão premiados os 1º e 2º classificados no concurso, sendo ainda atribuído o Prémio “Jovens Empreendedores” à ideia melhor classificada cujos promotores, concorrendo individualmente ou em equipa, sejam alunos dos 1º, 2º ou 3º ciclos académicos de Bolonha, com idades compreendidas entre os 18 e os 35 anos (inclusive).
O SpinUM distribuirá prémios monetários e oferecerá serviços de apoio à criação de empresas num valor total superior a 20.000 euros.
O prazo de candidaturas decorre até ao próximo dia 26 de Novembro. O formulário de candidatura on-line e demais informação sobre o concurso (incluindo o regulamento), estão disponíveis no endereço www.tecminho.uminho.pt/empreender/spinum .

Empreendedorismo 2010/11
Ajudamos a tirar as ideias do papel!
TecMinho
Transferência de Tecnologia e Empreendedorismo
Universidade do Minho – Campus de Azurém
Tel.: 253 510 590/6
Fax: 253 510 591
E-mail: spinum@tecminho.uminho.pt»

(reprodução de mensagem que me caiu entretanto na caixa de correio electrónico, com a proveniência que se identifica)

terça-feira, outubro 19, 2010

"Aumento significativo no número de empresas que requereram a sua própria insolvência"

"A constituição de novas empresas diminuiu em 2009, embora o saldo entre constituições e dissoluções naturais seja positivo. Como resultado da conjuntura económica no período analisado, as insolvências aumentaram substancialmente face ao ano anterior, verificando-se um aumento significativo no número de empresas que requereram a sua própria insolvência."

(excerto de estudo sobre “O TECIDO EMPRESARIAL EM PORTUGAL”, agora publicado pela Informa D&B, reproduzido em mensagem promocional de correio electrónico entretanto recebida da entidade produtora do estudo)

segunda-feira, maio 31, 2010

“Universities’ Entrepreneurship Education and Regional Development: a Stakeholders’ Approach”

“It is assumed that entrepreneurship education encourage the growth of new businesses, exploiting the entrepreneurial spirit within higher education sector. Additionally, entrepreneurship higher education is supposed to play a relevant role in the development of enterprising citizens and in the development regions through an ongoing process of knowledge creation and delivery. In this research we will explore what roles are attributed to entrepreneurship education in the literature with regard to regional development as well as the influence and relationship of the main intervening stakeholders. The aim is to present a conceptual model which integrate the contributions of both strands of literature and, at the same time, highlight the interplay between the several stakeholders involved in HEI’s entrepreneurship education and regional development.”

Aminda do Paço (Departamento de Gestão e Economia, Universidade da Beira Interior)
João Ferreira, Mário Raposo, Ricardo G. Rodrigues e Anabela Dinis (Departamento de Gestão e Economia, Universidade da Beira Interior)

Date: 2010
Keywords: Entrepreneurship education, university, regional development, stakeholders
URL: http://d.repec.org/n?u=RePEc:csh:wpecon:td02_2010&r=edu

(resumo de “paper”, disponível no sítio referenciado)

sábado, janeiro 16, 2010

Casos de Desenvolvimento Regional

Que recursos e capacidades locais devem as pequenas e médias empresas de base regional mobilizar para se manterem competitivas? O que devem fazer para se inserir num mundo onde os negócios se processam cada vez mais a uma escala global? Que políticas de desenvolvimento regional devem ser desenhadas para apoiar estas empresas?
Através do estudo de caso de uma empresa de produção e comercialização de queijos Serra da Estrela (Denominação de Origem Protegida) procura-se ilustrar não só os contributos do território onde a empresa está inserida para o seu sucesso, mas também as dificuldades acrescidas colocadas pela sua pequena dimensão (seis pessoas ao serviço) quando se trata de enfrentar a concorrência global e os riscos de se estar localizado numa região do interior do país (Seia, Beira Interior).

J. Freitas Santos
J. Cadima Ribeiro

(resumo de comunicação, intitulada "Como ter sucesso usando as vantagens sustentáveis do território em proveito próprio: o caso Queijos Matias", a apresentar no V Workshop APDR – Casos de Desenvolvimento Regional, a ter lugar em Coimbra, na Faculdade de Economia, a 8 de Fevereiro pf. - cf.: http://www.apdr.pt/evento_5/)