Espaço de debate de temas de Economia Portuguesa e de outros que com esta se relacionam, numa perspectiva de desenvolvimento

sábado, dezembro 17, 2022

quinta-feira, outubro 13, 2022

Lista de publicações da minha autoria ou co-autoria

Para quem não é utilizador habitual de redes sociais de âmbito académico/científico e possa estar interessado em aceder a textos meus que tratam diversas facetas da realidade portuguesa e não só, deixo aqui o endereço da minha página do ResearchGate:   

https://www.researchgate.net/profile/Jose_Ribeiro14/

A maior parte dos docs. aí depositados encontra-se em acesso aberto. Se algum dos textos lhe/vos puder ser útil, tanto melhor.

Cordiais saudações académicas,


J. Cadima Ribeiro

segunda-feira, maio 09, 2022

A Fileira Portuguesa dos Têxteis e do Vestuário: das ameaças do início do séc. XXI aos desafios do presente

Com a entrada da China na Organização Mundial de Comércio (OMC), a Indústria dos Têxteis e do Vestuário (ITV) portuguesa enfrentou grandes dificuldades competitivas, acentuadas pelo alargamento da União Europeia a Leste. Na procura de futuro para a fileira, algumas entidades, entre as quais o Centro de Estudos Têxteis Aplicados, foram levadas a conduzir estudos de natureza estratégica. Em resposta a convite para participar em conferência sobre a fileira dos têxteis e do vestuário, achei interessante questionar em que medida os resultados do presente foram os que se antecipava que pudessem ser percorridos para assegurar a continuidade do setor. Para esse efeito, consultaram-se os estudos e a informação setorial que vai sendo divulgada sobre a sua evolução e, através de entrevistas semiestruturadas, inquiriu-se alguns protagonistas da fileira. Concluiu-se que a ITV portuguesa viveu na última década um momento de reposicionamento e afirmação, se bem que as razões do sucesso mereçam apreciações diversas, desde a avaliação de que “Não aconteceu nada daquilo que nós dissemos que ia acontecer” (Braz Costa) à de que “15 anos depois, [o que havia sido equacionado] foi concretizado com muito sucesso” (António Falcão). Em relação ao que possa ser o futuro, as perspetivas recolhidas são igualmente positivas, com sublinhados feitos para o tipo de produtos oferecidos, a atualização tecnológica e os avanços que se estão a dar em matéria de fibras e de economia circular, mas com chamada de atenção unanime para as dificuldades enfrentadas em matéria de recrutamento de recursos humanos dotados das competências que são requeridas.


J. Cadima Ribeiro

NIPE e Escola de Economia e Gestão, Universidade do Minho, Braga, Portugal, jcadima@eeg.uminho.pt


(Resumo de comunicação a apresentar no Seminário A Têxtil e o Vestuário no Vale do Ave, organizado pela Fábrica de Santo Thyrso/Centro Interpretativo, que vai decorrer em Santo Tirso, em data a definir, em  2022)

quinta-feira, março 24, 2022

Revisitando um editorial escrito para o Jornal Têxtil, em maio de 2006


Jornal Têxtil: para que te quero?

Não assisti ao nascimento do Jornal Têxtil, mas nem por isso nutro menos simpatia por este projecto informativo e pelos que, com dedicação e profissionalismo, lhe foram dando expressão substantiva. Sei que não é tarefa fácil ser voz anunciadora de caminhos incertos, mesmo que promissores. Sei, bem assim, que não é fácil ser-se ponto de encontro de um “sector” tão diverso e complexo como é o que dá nome ao Jornal. A prová-lo aí está o “impasse” porque passa a entidade que é sua promotora.

Se o futuro se constrói com informação qualificada e com conhecimento, então continuará a haver lugar para o Jornal Têxtil (JT), desde que saiba renovar-se e preservar a exigência que o tem caracterizado. É este, tal e qual, o desafio que a própria fileira produtiva enfrenta, agora mais patente face à afirmação dos grandes operadores têxteis recém-chegados aos mercados mundiais.

Na senda do caminho feito, o JT tem que redobrar insistência em conceitos operativos como os de parceria (parceria de empresas; parceria de empresas e entidades do sistema científico e tecnológico; parceria de agentes de desenvolvimento), inovação (no produto, no processo, no modelo de negócio) e de ousadia (ousar fazer diferente, ousar fazer melhor).

Braga, 24 de Maio de 2005


J. Cadima Ribeiro

 

sábado, fevereiro 19, 2022

Modern Trends in Business, Hospitality and Tourism (2nd Edition): Call for Papers

 Modern Trends in Business, Hospitality and Tourism (2nd Edition)

Remodelling Businesses for Sustainable Development

May 12th - 14th, 2022

Call for Papers