A empresa espanhola Pescanova e a Agência Portuguesa para o Investimento (API) assinaram um protocolo para a construção de um grande viveiro no concelho de Mira. A nova unidade, que deverá ter início em 2008, vai duplicar a produção nacional de peixe em cativeiro, numa zona protegida a nível ambiental.
De acordo com os dados mais recentes do ministério da agricultura, a produção nacional em 2004 foi de cerca de sete mil toneladas, a mesma capacidade que terá a nova unidade de aquicultura destinada á criação de pregado.
Manuel Fernandez, presidente da multinacional espanhola, anunciou que com este investimento Portugal tornar-se-á o maior produtor de pregado do mundo.
O projecto envolve um investimento inicial de 140 milhões de euros dos quais 40 milhões são financiados pelo estado português e a criação de cerca de duzentos postos de trabalho directos.
A produção do novo viveiro destina-se em 99% á exportação, na sua maioria para países da União Europeia e para países terceiros.
A escolha de Portugal como país de localização do viveiro não foi pacífica. A Quercus, criticou o apoio do governo, uma vez que o viveiro se situará na Rede Natura 2000 e implicará a destruição de dunas e floresta.
Em resposta o ministro (agricultura e pescas) Jaime Silva, garantiu ontem que serão tomadas as medidas necessárias para que o projecto seja viável do ponto de vista ambiental. O presidente da API, face á posição da Quercus referiu “ se se seguisse o que a Quercus diz, não haveria investimento em Portugal”, opinião esta que subscrevo. Ora ponderando os Custos/ Benefícios deste projecto e o favorecimento que poderá ter para o crescimento da economia portuguesa, criando postos de trabalho directo e indirecto, melhorando a nossa balança comercial com aumento das exportações, entre outros benefícios, os custos ambientais serão mínimos. Não estamos a falar de uma industria pesada com elevados níveis de poluição, mas sim, de uma industria de criação de peixe que até certo ponto é amiga do ambiente, contribuindo assim, para a manutenção da espécie em alto mar.
O ministro da Economia , considerou que este projecto está a dar á agricultura a importância que ela merece.
O presidente Pescanova, anunciou também que num futuro próximo vai incorporar a produção de novas espécies, nomeadamente linguado em Mira. O projecto terá sucessivas ampliações e atingirá, numa segunda fase, uma capacidade de dez mil toneladas.
Eu digo: venham mais destes…
Manuel Vilas
(doc. da série artigos de análise/opinião)
De acordo com os dados mais recentes do ministério da agricultura, a produção nacional em 2004 foi de cerca de sete mil toneladas, a mesma capacidade que terá a nova unidade de aquicultura destinada á criação de pregado.
Manuel Fernandez, presidente da multinacional espanhola, anunciou que com este investimento Portugal tornar-se-á o maior produtor de pregado do mundo.
O projecto envolve um investimento inicial de 140 milhões de euros dos quais 40 milhões são financiados pelo estado português e a criação de cerca de duzentos postos de trabalho directos.
A produção do novo viveiro destina-se em 99% á exportação, na sua maioria para países da União Europeia e para países terceiros.
A escolha de Portugal como país de localização do viveiro não foi pacífica. A Quercus, criticou o apoio do governo, uma vez que o viveiro se situará na Rede Natura 2000 e implicará a destruição de dunas e floresta.
Em resposta o ministro (agricultura e pescas) Jaime Silva, garantiu ontem que serão tomadas as medidas necessárias para que o projecto seja viável do ponto de vista ambiental. O presidente da API, face á posição da Quercus referiu “ se se seguisse o que a Quercus diz, não haveria investimento em Portugal”, opinião esta que subscrevo. Ora ponderando os Custos/ Benefícios deste projecto e o favorecimento que poderá ter para o crescimento da economia portuguesa, criando postos de trabalho directo e indirecto, melhorando a nossa balança comercial com aumento das exportações, entre outros benefícios, os custos ambientais serão mínimos. Não estamos a falar de uma industria pesada com elevados níveis de poluição, mas sim, de uma industria de criação de peixe que até certo ponto é amiga do ambiente, contribuindo assim, para a manutenção da espécie em alto mar.
O ministro da Economia , considerou que este projecto está a dar á agricultura a importância que ela merece.
O presidente Pescanova, anunciou também que num futuro próximo vai incorporar a produção de novas espécies, nomeadamente linguado em Mira. O projecto terá sucessivas ampliações e atingirá, numa segunda fase, uma capacidade de dez mil toneladas.
Eu digo: venham mais destes…
Manuel Vilas
(doc. da série artigos de análise/opinião)
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