Espaço de debate de temas de Economia Portuguesa e de outros que com esta se relacionam, numa perspectiva de desenvolvimento

quarta-feira, junho 30, 2010

Our business in life

"Our business in life is not to get ahead of others, but to get ahead of ourselves - to break our own records, to outstrip our yesterday by our today."

Stewart B. Johnson

(citação extraída de SBANC Newsletter, June 29, Issue 623 - 2010, http://www.sbaer.uca.edu/)

quinta-feira, junho 24, 2010

A man of value

"Try not to become a man of success, but rather to become a man of value. He is considered successful in our day who gets more out of life than he puts in. But a man of value will give more than he receives."

Albert Einstein

(citação extraída de SBANC Newsletter, June 22, Issue 621 - 2010, http://www.sbaer.uca.edu/)

terça-feira, junho 22, 2010

Impactos percebidos pelos residentes de Guimarães do desenvolvimento turístico da cidade

Já me referi à matéria em título em artigo publicado neste mesmo jornal e suplemento acerca de um mês. Na altura, prometi regressar ao tema, sendo que agora, além de sinalizar algum dos benefícios identificados no contexto dos resultados do inquérito que para este efeito foi realizado, reterei sobretudo as preocupações que os residentes do município de Guimarães entenderam explicitar.
Lembro que o trabalho de inquirição dos residentes de Guimarães foi conduzido por um grupo de trabalho constituído por Laurentina Vareiro, Paula Remoaldo, Vítor Marques e pelo signatário deste texto, no primeiro quadrimestre do presente ano. Recordo também que a opinião expressa sobre a oportunidade da aposta do município no sector se revelou esmagadoramente positiva, com 98,2% dos inquiridos a declarar que tinha uma opinião favorável ou muito favorável ao desenvolvimento do turismo.
Interessante é entretanto a percentagem relativamente baixa daqueles que responderam indicando que o desenvolvimento da actividade turística tinha contribuído para melhorar a sua posição económica. Em contraponto, isto é, descrendo que o turismo lhes venha a proporcionar benefícios directos, estão 54,8% dos inquiridos. Dito de outro modo, se é verdade que a generalidade dos residentes do município vê na indústria do turismo uma oportunidade para Guimarães, não têm tanta certeza de que tal reverterá para seu próprio proveito.
Tendo em consideração que o turismo cultural é emergente no território objecto da análise, as grandes expectativas existentes sobre o potencial socioeconómico que o sector encerra, conforme os resultados encontrados de um modo geral demonstram, serão, porventura infundadas e poderão mesmo materializar uma percepção algo ingénua dos impactos do turismo.
Considerando globalmente os impactos entrevistos, é por outro lado marcante que o contacto com culturas diferentes, os estímulos à preservação da cultura local e do artesanato, e os incentivos à conservação e restauro de edifícios históricos tenham sido os mais destacados. Curiosamente, dessa lista, numa posição discreta (9º lugar, por ordem inversa de importância), consta a percepção de que o turismo “Aumenta os preços”, isto é, pode contribuir para o aumento dos preços dos bens e serviços. Esta leitura estará associada à de aumento da procura que incidirá sobre equipamentos disponíveis e bens e serviços, decorrente do afluxo de turistas.
Outras preocupações que emergiram, mesmo que com expressão minoritária, para já, foram as seguintes: “Aumenta a taxa de criminalidade” (posicionada na 11ª posição, por ordem de relevo conferido pelos residentes); “Gera ruído excessivo no centro histórico” (12ª posição); “Leva os residentes locais a mudarem o seu comportamento tentando imitar o dos turistas” (13ª posição); “O turismo reduz o acesso por parte dos residentes a sítios e equipamentos de lazer” (14ª posição).
Sem representatividade no contexto da amostra de residentes inquirida, emergiram igualmente outras preocupações, como sejam as seguintes: o eventual aumento da insegurança pessoal decorrente da expansão da actividade turística; a escassez de alternativas em matéria de parqueamento automóvel; eventuais efeitos de deterioração física do centro histórico da cidade; o congestionamento a nível de tráfego automóvel; a insuficiência da sinalética existente; preocupações genéricas com acessibilidades e regulação do trânsito.
Porque a expressão minoritária de hoje se pode converter na expressão dominante de amanhã, estas preocupações deverão merecer desde já a atenção das autoridades públicas e dos agentes do sector. Intervindo cedo, muito poderá ser prevenido e/ou remediado, não hipotecando dessa forma a aposta no desenvolvimento do sector que se quer fazer/manter. Importará a propósito não esquecer que a receptividade e postura dos habitantes do destino turístico são peça essencial da atractividade do lugar e da qualidade do serviço prestado.
Foi neste contexto que foi decidido avançar com o estudo de que se dá notícia, isto é, convencidos que estamos que a opinião das comunidades locais precisa ser incorporada no planeamento turístico que é feito ou devia sê-lo e na gestão quotidiana da actividade, o estudo realizado é o modesto contributo que quisemos dar para a materialização de um desenvolvimento mais frutuoso e mais sustentável do turismo cultural em Guimarães e no Minho, de um modo geral.
J. Cadima Ribeiro
(artigo de opinião publicado na edição de hoje do Suplemento de Economia do Diário do Minho, no âmbito de coluna regular intitulada "Desde a Gallaecia")

segunda-feira, junho 21, 2010

Prevenir e remediar

Intervindo cedo, muito poderá ser prevenido e/ou remediado, não hipotecando dessa forma a aposta no desenvolvimento do sector que se quer fazer/manter. Importará a propósito não esquecer que a receptividade e postura dos habitantes do destino turístico são peça essencial da atractividade do lugar e da qualidade do serviço prestado.
J. Cadima Ribeiro

sábado, junho 19, 2010

As SCUT

(título de mensagem, datada de Sexta-feira, 18 de Junho de 2010, disponível em Suplementos de Economia)
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Comentário: ("o Norte volta a assumir-se como o parente pobre das políticas de desenvolvimento territorial") - o que é que é isso do Norte? Quer dizer o Porto? E então o Minho e Trás-os-Montes e Alto Douro?

quinta-feira, junho 17, 2010

“Tax Morale, Tax Evasion, and the Shadow Economy”

“Under which conditions is moral justification of taxation possible? This question does not only interest philosophers and economists from a scientific point of view, but can have considerable practical relevance as well because the willingness of citizens to pay taxes may depend upon whether they consider taxation to be morally justified or not. We first consider theoretical arguments on the role of tax morale, and when tax evasion might be considered as justified by citizens or not. Then we ask how tax morale can be measured. Next, we discuss the role of tax morale for the shadow economy, before determinants of tax morale and empirical results for the impact of tax morale on tax compliance are discussed. For a high tax morale, institutional and cultural factors are at least as important as economic incentives.”

Gebhard Kirchgässner

Date: 2010-05
Keywords: tax morale, tax evasion, principles of taxation, trust, direct democracy, federalism
URL: http://d.repec.org/n?u=RePEc:usg:dp2010:2010-17&r=pbe

(resumo de “paper”, disponível no sítio referenciado)

quarta-feira, junho 16, 2010

That is why I succeed

"I've missed more than 9000 shots in my career. I've lost almost 300 games. 26 times, I've been trusted to take the game winning shot and missed. I've failed over and over and over again in my life. And that is why I succeed. "

Michael Jordan

(citação extraída de SBANC Newsletter, June 15, Issue 620 - 2010, http://www.sbaer.uca.edu/)

segunda-feira, junho 14, 2010

sábado, junho 12, 2010

Portugal: principais indicadores económicos

Tabela dos Principais Indicadores

População residente, N.º, 2009:
10 637 713
Índice de preços no consumidor, %, Abril de 2010:
0,7
Taxa de desemprego, %, 1.º Trimestre de 2010:
10,6
Produto interno bruto dados encadeados em volume (B.1*g), %, 4.º Trimestre de 2009:
-1,0

(excerto de página de abertura do portal do INE, na presente data)

quarta-feira, junho 09, 2010

A importância da produção de energias renováveis em Portugal

Os problemas da dependência energética não podem ser resolvidos com medidas avulsas de carácter conjuntural. Exigem soluções de longo prazo, que incluam dimensões de natureza estratégica com implicações económicas e políticas de relevo. Vários países europeus optaram por atacar os problemas da dependência energética promovendo projectos de energia nuclear. Outros têm seguido uma estratégia de diversificação energética menos controversa, assente na promoção de fontes renováveis.
Dos 2.920 TWh de energia produzidos na UE, em 2008, aproximadamente 1/6 procedia de fontes renováveis. Nesse ano foram produzidos mais de 503.000 GWh de origem renovável, quase 30% mais que em 1999, quando a produção procedente de fontes renováveis não ultrapassava os 390.000 GWh. Este crescimento permitiu incrementar a quota de produção de renováveis dos 15,2%, em 1999, para os 17,2%, em 2008. A energia hídrica foi a mais importante no mix de produção renovável da UE nesse ano, com uma quota superior aos 57%. Seguiram-se, em ordem de importância, a eólica com 23%, e a Biomassa e o Biogás com 17%.
A evolução da produção de fontes renováveis por países tem sido muito desigual. A Irlanda (156,4%), a Alemanha (146,2%), a Dinamarca (114,4%) e a Espanha (97,4%) apresentaram as maiores taxas de crescimento acumulado no período 1999-2008, contudo, os dois primeiros países partiam de níveis de produção relativamente baixos (com quotas de 6,1% e 6,7% do total, respectivamente). Em países como a Áustria ou a Suécia os crescimentos acumulados foram de um único dígito. Noutros como a Itália, a França, a Grécia e o Luxemburgo, o peso das renováveis no mix energético interno perdeu importância, nesse período. Fora da UE, os Estados Unidos, o Canada e a Austrália apresentaram taxas de crescimento muito mais modestas que as Europeias (inferiores a 10%), enquanto que o Japão e a Coreia regrediram consideravelmente, exibindo taxas de crescimento acumulado significativamente negativas (-21,4% e -32,3%, respectivamente).
Entre 1999 e 2008, o peso das energias renováveis na produção energética portuguesa aumentou consideravelmente, de 21,4% para 26,5%. A produção de energia de origem renovável passou de 8.860 GWh para 14.650 GWh, tendo-se registado um crescimento acumulado superior aos 65%. Apesar da perda de importância relativa verificada nos últimos anos, a energia hídrica continua a ter um peso fundamental na produção renovável (47% em 2009). A energia eólica é a que mais cresce, apresentando uma taxa de crescimento média anual superior a 50%, desde 2002. Em 2009, 4 em cada 10 KWh de energia renovável produzida em Portugal era de origem eólica, estando previsto que o seu peso relativo venha a aumentar nos próximos anos, quando os projectos em curso estiverem totalmente operativos. Outras fontes renováveis (biomassa, biogás e solar fotovoltaica), mais modestas do ponto de vista quantitativo, também ganharam importância na última década, graças aos fortes crescimentos da produção nos anos mais recentes.
A potência de energia renovável instalada em Portugal cresceu a uma média anual superior a 9%, nos últimos oito anos, representando um incremento da oferta de mais de 4.000 KWh (4.934 KWh, em 2002, contra 9.055 KWh, em 2009). O maior incremento de potência verificou-se na eólica, que passou de 175 KWh, em 2002, para 3.566 KWh, em 2009, crescendo a uma taxa média anual próxima dos 55%. Nesse período o número de parques eólicos passou de 24 para 195, e o número de aerogeradores de 213 para 1.879. Em termos agregados, o peso da eólica no total da produção energética portuguesa era inferior a 1%, em 2002, enquanto que em 2009 ultrapassou largamente os 14%.
De acordo com um estudo da Associação de Produtores de Energias Renováveis (APREN), o impacto das energias renováveis sobre a balança energética foi, em 2008, de 1.270 milhões de euros e, atendendo aos projectos em carteira para os próximos anos, poderá atingir, em 2015, os 1.900 milhões de euros. O mesmo estudo conclui que o impacto macroeconómico de curto prazo, gerado pelo sector, foi, em 2008, um pouco inferior aos 2.100 milhões de euros, dando origem a 2.400 empregos directos e a 36.000 empregos indirectos (de duração anual). De acordo com a mesma fonte, o impacto sobre o produto poderá ultrapassar os 4.100 milhões de euros anuais, em 2015, e gerar efeitos multiplicadores muito significativos sobre o emprego.
O peso das fontes renováveis no mix energético nacional está a promover o surgimento de iniciativas empresariais do lado da oferta, tanto no sector da produção de energia como no de produção de equipamentos. Os dados do estudo da APREN (que provavelmente sobrestimam os impactos) relevam a importância do sector na economia, nomeadamente no Norte e no Centro do país. O atraso de alguns dos parceiros comunitários e dos países da OCDE em matéria de renováveis deve ser uma boa oportunidade para as empresas portuguesas desta indústria, as quais, graças ao desenvolvimento do sector de portas adentro, estão em boas condições para competir a nível internacional, tanto na produção de electricidade como no fabrico de equipamentos e na venda de serviços e tecnologia.
FRANCISCO CARBALLO-CRUZ
(artigo de opinião publicado na edição de ontem do Suplemento de Economia do Diário do Minho, no âmbito de coluna regular intitulada "Desde a Gallaecia")

Happiness is the key to success

"Success is not the key to happiness. Happiness is the key to success. If you love what you are doing, you will be successful."
Herman Cain
(citação extraída de SBANC Newsletter, June 8, Issue 619 - 2010, http://www.sbaer.uca.edu)

terça-feira, junho 08, 2010

Centros comerciais

«O combate aos Centros Comerciais, não é sinónimo de dinâmica e vitalidade do comércio tradicional, pois pode levar a um desvio da procura para locais onde haja essas infra-estruturas comerciais. Têm de ser criados com estruturas âncora, serviços públicos. Elementos que não criem fricção com as outras estruturas e que originem continuidade, equilíbrio»
ADLEI - Associação para o Desenvolvimento de Leiria
(excerto de "Memorando de Reunião da ADLEI – Conselho Consultivo", de 30 de Abril de 2010)

domingo, junho 06, 2010

"Imagem do contribuinte... em 2013 !!!"

Auto-Estima acima de tudo!
Imagem do contribuinte em 2013












Não interessa o quanto o fisco te tenha depenado...
Importante é andar sempre de cabeça erguida!!!

(reprodução de mensagem que me caiu entretanto na caixa de correio electrónico, reenviada por AMP)

sexta-feira, junho 04, 2010

Políticas de motivação do desempenho e de reforço de competências

"Se se exige que o Estado remova os entraves à normal actividade económica (entre outros aspectos, criando bases legais estáveis e claras nos diversos domínios, dando eficácia à Justiça e à Administração Pública ou cumprindo com os seus prazos de pagamento), não podemos alimentar uma lógica de mero proteccionismo ou assistencialismo público.
Se se precisa de um esforço e entrega acrescido dos colaboradores e, até, de uma maior flexibilidade no mercado laboral e nos vários domínios concomitantes, é preciso desenvolver políticas de motivação do seu desempenho, de real reforço das suas competências e de protecção nos casos de eventuais dificuldades circunstanciais."
Ricardo Rio
(excerto de mensagem, datada de sexta-feira, 28 de Maio de 2010, e intitulada A hora dos Empresários, disponível em Suplementos de Economia)

quarta-feira, junho 02, 2010

In the middle of…

"In the middle of difficulty lies opportunity."

Albert Einstein

(citação extraída de SBANC Newsletter, June 1, Issue 618 - 2010, http://www.sbaer.uca.edu/)