Em Outubro apenas 375 mil pessoas recebiam prestações de desemprego.
Os que recebem Rendimento Social de Inserção (RSI) são cerca de 285
mil, um número que tem vindo a diminuir – há menos 5542 pessoas a
receber esta prestação social do que em Setembro - apesar de o número
de pessoas que ficam desprotegidas ter vindo a aumentar. Face a
Janeiro, a quebra é de cerca de 10%, já que no primeiro mês do ano
havia 318.685 pessoas a usufruir deste rendimento. Quebra semelhante
nota-se ao comparar o mês de Outubro deste ano com o mês homólogo do
ano anterior, quando 314 mil pessoas recebiam o RSI, o que significa
menos 29 mil pessoas em 2012, enquanto o número de pessoas que cai no
desemprego sem apoios aumenta. O número de beneficiários desta
prestação tem vindo a descer desde Julho - quando entraram em vigor as
novas regras de atribuição de prestações do sistema de segurança social
- precisamente quando mais as pessoas a necessitam para continuar a
viver. Ou seja, o Estado está a legislar para criar barreiras à
atribuição deste rendimento social, atirando para a indigencia milhares
de pessoas. O MSE luta intransigentemente pelo direito ao trabalho e
pelo pleno emprego. Queremos trabalhar! No entanto, num contexto em que
o governo tem como política o desemprego e as pessoas têm necessidades
objectivas e não têm alternativas, é dever do Estado assegurar a
subsistência digna destas pessoas e não policiá-las como se tratassem
de criminosos, como pretende o secretário de Estado da Segurança Social
ao anunciar a contratação de mais 200 técnicos para acompanhar famílias
beneficiárias do RSI em Vila Real, Setúbal, Lisboa e Porto, um
investimento de cinco milhões de euros.
O MSE defende a solidariedade entre os trabalhadores e o Estado Social. O Estado tem o dever de apoiar os trabalhadores desempregados e promover políticas de pleno emprego.
O governo ao anunciar que o RSI será, em 2013, uma das prestações sociais que mais desce no Orçamento do Estado está a atirar as pessoas para a exclusão social, para a indigencia e para a fome, demitindo-se da sua função. Não aceitamos que as pessoas tenham que passar a viver da caridade do Banco Alimentar. Exigimos que se reponham os mecanismos de solidariedade do Estado.
Próximo plenário do MSE
O MSE defende a solidariedade entre os trabalhadores e o Estado Social. O Estado tem o dever de apoiar os trabalhadores desempregados e promover políticas de pleno emprego.
O governo ao anunciar que o RSI será, em 2013, uma das prestações sociais que mais desce no Orçamento do Estado está a atirar as pessoas para a exclusão social, para a indigencia e para a fome, demitindo-se da sua função. Não aceitamos que as pessoas tenham que passar a viver da caridade do Banco Alimentar. Exigimos que se reponham os mecanismos de solidariedade do Estado.
Próximo plenário do MSE
Data: Quarta, 19 de Dezembro de 2012, às 18:00
Evento no Facebook:
http://www.facebook.com/events/270132106443038/
Local: Largo Dr. António Macedo, 7 (junto à Calçada do Combro), Lisboa
Coordenadas no GoogleMaps:
https://maps.google.com/?ll=38.711136,-9.148875&spn=0.001499,0.004823&t=h&z=18&layer=c&cbll=38.711097,-9.148968&panoid=cfNWyJkOGrolZjSd1rJy-g&cbp=11,289.67,,2,-1.31»
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(reprodução parcial de mensagem que me caiu entretanto na caixa de correio electrónico, proveniente da entidade identificada)
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