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4. No conjunto dos sete vectores estratégicos de desenvolvimento de uma região, assinala a “liderança”. Esse é outro dos problemas quando se fala de Leiria. Como se constrói essa liderança para afirmação dos territórios?
R: É disso que falo nas considerações precedentes, quando associo estratégia e intérpretes. Liderança significa, neste contexto, intérpretes com um projecto mobilizador e agregador de vontades da comunidade cujos interesses interpretam. Obviamente, nem todos os actores de desenvolvimento precisam assumir-se como lideres nem isso asseguraria liderança para o desenvolvimento, nem, sublinhe-se, a liderança de um território precisa confundir-se com uma liderança pessoal. Muitos líderes, resultaria em lideranças e disputas “tribais”, cuja caricatura se pode reconhecer no multiplicar de dirigentes das associações empresariais, ditas de cúpula, de que o país dispõe. Uma liderança pessoal arrisca-se a cair em caciquismo, sempre condenável, que me escuso de ilustrar aqui.
Acrescentando uma nota de esperança, gostaria de dizer que as lideranças também se estimulam e se constroem. Não se fazem é com gente com ânsia desmesurada de protagonismo pessoal e falha de sentido de responsabilidade social.
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4. No conjunto dos sete vectores estratégicos de desenvolvimento de uma região, assinala a “liderança”. Esse é outro dos problemas quando se fala de Leiria. Como se constrói essa liderança para afirmação dos territórios?
R: É disso que falo nas considerações precedentes, quando associo estratégia e intérpretes. Liderança significa, neste contexto, intérpretes com um projecto mobilizador e agregador de vontades da comunidade cujos interesses interpretam. Obviamente, nem todos os actores de desenvolvimento precisam assumir-se como lideres nem isso asseguraria liderança para o desenvolvimento, nem, sublinhe-se, a liderança de um território precisa confundir-se com uma liderança pessoal. Muitos líderes, resultaria em lideranças e disputas “tribais”, cuja caricatura se pode reconhecer no multiplicar de dirigentes das associações empresariais, ditas de cúpula, de que o país dispõe. Uma liderança pessoal arrisca-se a cair em caciquismo, sempre condenável, que me escuso de ilustrar aqui.
Acrescentando uma nota de esperança, gostaria de dizer que as lideranças também se estimulam e se constroem. Não se fazem é com gente com ânsia desmesurada de protagonismo pessoal e falha de sentido de responsabilidade social.
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J. Cadima Ribeiro
(extracto de entrevista a incluir no dossiê sobre “Competitividade Territorial”, da edição nº 29 da revista Desafios, NERLEI, a sair em meados de Agosto pf.)
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