«O desenvolvimento que o TER poderá induzir nas realidades locais, não terá impactos únicos e exclusivos no mundo rural, ou sequer nos intervenientes directos deste segmento. O TER é uma ferramenta poderosa de desenvolvimento rural e regional e que toca variadíssimas áreas que afligem a sociedade civil e figuram nas agendas políticas, como a desertificação/desenvolvimento das zonas rurais; o desemprego; o crescimento económico, o ordenamento do território; a utilização de energias renováveis; a valorização das identidades locais; a degradação do património construído, entre muitas outras…
No 3º Congresso Europeu de Turismo Rural, (Eger, Hungria, 2007), as Profs. Elisabete Figueiredo e Elisabeth Kastenholz da Universidade de Aveiro reafirmavam que "o futuro do Turismo Rural português continuará incerto enquanto não houver capacidade e vontade para planear e gerir redes entre os diversos intervenientes do turismo em espaço rural, integrando na definição das políticas de desenvolvimento sustentável, além das visões dos stakeholders do sector, a percepção da população local que deverá beneficiar desse desenvolvimento turístico."
É neste sentido que defendemos insistentemente a concertação [...]»
Maria Celina de Lemos Godinho
(Presidente da Privetur)
[excerto da secção introdutória de documento intitulado "Projecto 5 x 5 5 Mil Casas em 5 Redes", da iniciativa da Privetur – Associação Portuguesa de Turismo em Espaço Rural; cortesia de João Duarte Soares]
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