Espaço de debate de temas de Economia Portuguesa e de outros que com esta se relacionam, numa perspectiva de desenvolvimento
quarta-feira, março 30, 2011
You can never…
"You can never have an impact on society if you have not changed yourself."
Nelson Mandela
(citação extraída de SBANC Newsletter, March 29, Issue 661 - 2011, http://www.sbaer.uca.edu)
terça-feira, março 29, 2011
Leiria e a sua “região”: alguns dados e muitas interrogações
1. Afastado que estou do quotidiano de Leiria, tomando o conceito em acepção ampla, a ligação afectiva que mantenho com este território leva-me a olhar com curiosidade para os dados que me vão chegando, acabando surpreendido pelo contraponto que se me oferece existir entre o sucesso económico que vai alcançando e a inexistência de um projecto (colectivo).
2. Uma ilustração ainda recente da realidade a que aludo pode ser encontrada no “Índice Sintético de Desenvolvimento Regional”, onde, no “índice global” o Pinhal Litoral, unidade estatística onde se integra Leiria, aparece na 2ª posição. Ladeando a NUT III Pinhal Litoral encontramos a Grande Lisboa, em expectável 1º lugar, e o Baixo Vouga.
3. O desempenho que identifico foi alcançado num quadro de estagnação do país, o que acaba por reforçar o mérito do percurso feito. Não quer isso dizer que o território em causa não padeça de constrangimentos vários, que o “índice de competitividade”, presente no mesmo relatório, põe a nu, ao posicioná-lo na 10ª posição. Pior é o retrato que lhe fica na dimensão “qualidade ambiental” (dados de 2006), onde cai para a 21ª posição, num total de 30 NUT III.
4. Referi-me a Leiria em acepção ampla, isto é, se quiserem, à “região de Leiria”. Por outro lado, na invocação de dados, trato do Pinhal Litoral, que será um conceito estreito de região de Leiria. Se a leitura de “região” fosse feita em acepção mais ampla, as coisas complicar-se-iam. Na verdade, ao lado do Pinhal Litoral, o Pinhal Interior, Norte e Sul, e o Oeste são realidades bem diferentes.
5. Na linguagem comum usa-se o termo região em muitos sentidos. Por contraponto, esclareça-se que uma região é, em primeiro lugar, uma comunidade no sentido subjectivo do termo. Tem implícito o sentimento de pertença. É muito mais que um território delimitado por uma “fronteira”, uma estrutura de poder, uma unidade territorial para fins estatísticos. É nesta dimensão que a região pode ser pensada como instrumento de desenvolvimento.
6. Quer-se com isso dizer que, pese o desempenho global positivo que a “região” manteve na última década e meia, é discutível que possa continuar a prescindir de uma estratégia activa. Num quadro de competição aberta, a coordenação de acções, a parceria entre agentes de desenvolvimento, a reunião de massas críticas e a definição esclarecida de apostas em produtos com futuro não parece poder viver exclusivamente de inércias.
J. Cadima Ribeiro
(artigo de opinião publicado em 2011/03/28 no Diário de Leiria, no contexto de colaboração da ADLEI com o jornal no âmbito de coluna regular designada "Cidadania Activa")
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Fórum de Economia,
Territórios e Desenvolvimento
sábado, março 26, 2011
Leiria e a sua “região”: alguns dados
Leiria e a sua “região”: alguns dados e muitas interrogações (versão de trabalho)
(título de mensagem, data de hoje, disponível em Planeamento Territorial)
(título de mensagem, data de hoje, disponível em Planeamento Territorial)
sexta-feira, março 25, 2011
"Quem paga a crise?"
Quem paga a crise? (II)
(título de mensagem, datada de Sexta-feira, 25 de Março de 2011, disponível em Ladrões de Bicicletas)
(título de mensagem, datada de Sexta-feira, 25 de Março de 2011, disponível em Ladrões de Bicicletas)
quinta-feira, março 24, 2011
A budget
"A budget tells us what we can't afford, but it doesn't keep us from buying it."
William Feather
(citação extraída de SBANC Newsletter, March 22, Issue 660 - 2011, http://www.sbaer.uca.edu/)
quarta-feira, março 23, 2011
terça-feira, março 22, 2011
"Financiar estágios remunerados acompanhados pelas Universidades em vez de bolsas seria um começo"
Geração à rasca
(título de mensagem, datada de Domingo, 20 de Março de 2011, disponível em Prálem d`Azurém)
(título de mensagem, datada de Domingo, 20 de Março de 2011, disponível em Prálem d`Azurém)
segunda-feira, março 21, 2011
Censos 2011
Notícia Correio do Minho
Censos 2011: Arranca hoje fase de resposta ao questionário pela Internet:
http://www.correiodominho.pt/noticias.php?id=45098
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Censos 2011: Arranca hoje fase de resposta ao questionário pela Internet:
http://www.correiodominho.pt/noticias.php?id=45098
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Notícia
sábado, março 19, 2011
"A Europa ´devia esperar pelo momento certo para reduzir a dívida pública`"
Artigo Público
Amartya Sen: a Europa "devia esperar pelo momento certo para reduzir a dívida pública":
http://economia.publico.pt/Noticia/amartya-sen-a-europa-devia-esperar-pelo-momento-certo-para-reduzir-a-divida-publica_1485029
(cortesia de Nuno Soares da Silva)
Amartya Sen: a Europa "devia esperar pelo momento certo para reduzir a dívida pública":
http://economia.publico.pt/Noticia/amartya-sen-a-europa-devia-esperar-pelo-momento-certo-para-reduzir-a-divida-publica_1485029
(cortesia de Nuno Soares da Silva)
quinta-feira, março 17, 2011
"Na última década [...] nenhum partido apresentou um plano económico credível"
Ajuda externa: porquê adiar o inevitável?
(título de mensagem, datada de hoje, disponível em Economia Portuguesa e Europeia)
(título de mensagem, datada de hoje, disponível em Economia Portuguesa e Europeia)
"40% dos deputados em ´part-time`"
«São 94 os parlamentares que mantêm profissões paralelas às funções na Assembleia da República. A maioria são advogados e até há quem consiga ter três profissões. Surgem vozes a defender a exclusividade do cargo.»
(excerto de artigo do Diário de Notícias de 13.03.2011, com o título identificado acima; cortesia de Nuno Soares da Silva)
(excerto de artigo do Diário de Notícias de 13.03.2011, com o título identificado acima; cortesia de Nuno Soares da Silva)
segunda-feira, março 14, 2011
"Constituição de sociedades por quotas - capital social passa a ser definido pelos sócios"
«O Decreto-Lei n.º 33/2011, de 7/03, adopta medidas de simplificação dos processos de constituição das sociedades por quotas e das sociedades unipessoais por quotas, passando o capital social a ser livremente definido pelos sócios.
Prevê-se ainda que os sócios destas sociedades possam proceder à entrega das suas entradas até ao final do primeiro exercício económico da sociedade.
Este regime não é aplicável às sociedades reguladas por leis especiais e às sociedades cuja constituição dependa de autorização especial.
Para abrir uma empresa, os sócios tinham de investir, no mínimo, 5000 euros. Com este decreto-lei, o valor do investimento inicial – o chamado capital social – passa a ser definido livremente pelos sócios, sendo, no mínimo, 1 euro por sócio.
O decreto-lei entra em vigor a 6 de Abril próximo.
Para qualquer esclarecimento adicional, poderá contactar:
ACB Serviço de Apoio ao Associado
Tel. 253 201 750 Fax. 253 201 768
E-mail: saa@acbraga.pt»
Prevê-se ainda que os sócios destas sociedades possam proceder à entrega das suas entradas até ao final do primeiro exercício económico da sociedade.
Este regime não é aplicável às sociedades reguladas por leis especiais e às sociedades cuja constituição dependa de autorização especial.
Para abrir uma empresa, os sócios tinham de investir, no mínimo, 5000 euros. Com este decreto-lei, o valor do investimento inicial – o chamado capital social – passa a ser definido livremente pelos sócios, sendo, no mínimo, 1 euro por sócio.
O decreto-lei entra em vigor a 6 de Abril próximo.
Para qualquer esclarecimento adicional, poderá contactar:
ACB Serviço de Apoio ao Associado
Tel. 253 201 750 Fax. 253 201 768
E-mail: saa@acbraga.pt»
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(reprodução integral de mensagem que me caiu entretanto na caixa de correio electrónico, com a proveniência identificada)
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Iniciativa Empresarial
domingo, março 13, 2011
"Governo, acusado de só proferir ´mentiras` e criar ´embustes`”
Notícia Correio do Minho
Gerações à rasca em protesto:
http://www.correiodominho.pt/noticias.php?id=44670
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Gerações à rasca em protesto:
http://www.correiodominho.pt/noticias.php?id=44670
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sábado, março 12, 2011
"Isto não acaba aqui"!
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(título de mensagem, datada de Sexta-feira, 11 de Março de 2011, disponível em Ladrões de Bicicletas)
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Comportamento dos Agentes,
Conjuntura Económica
quinta-feira, março 10, 2011
O sector dos vinhos em Portugal: alguns dados
1. Em termos de produção de vinho, Portugal ocupava em 2008 o 5º lugar na Europa e o 10º a nível mundial. No mesmo ano, a União Europeia a 15 (países antes dos alargamentos mais recentes) representava 55% do mercado mundial. De um modo geral, nos últimos anos tem-se verificado uma evolução decrescente da produção na Europa e um aumento nos novos produtores de vinho.
2. Nas últimas décadas verificou-se uma queda nas exportações dos 5 principais países exportadores de vinho da União Europeia e uma evolução de sentido contrário nas exportações dos países emergentes (países do Novo Mundo). Entre os países emergentes que vêm reforçando a sua posição no mercado mundial encontram-se o Chile, a África do Sul e a Argentina.
3. Em termos de consumo, Portugal surge também na 5ª posição na Europa e em 12º em termos mundiais. No que se refere à quota de mercado no consumo mundial, esta tem vindo a oscilar, nos últimos trinta anos, entre os 3% e 4%. A França lidera o mercado mundial no consumo, com 14% de quota, seguida pelos Estados Unidos da América e pela Itália. Nos principais países consumidores, especialmente em França e Itália, a tendência geral tem sido a do decréscimo (ligeiro) do consumo de vinho.
4. Como é geralmente sabido, em Portugal a vinha está presente em todo o país, mas as regiões que mais contribuem para a produção nacional são Trás-os-Montes, com 29%, e as Beiras com 22%.O peso do sector do vinho na produção agrícola tem vindo a aumentar ao longo da última década, situando-se nos últimos anos em valores em torno dos 15% do total do sector (dados do Instituto do Vinho e da Vinha).
5. Portugal é um país com invejáveis potencialidades para a produção de vinhos de qualidade em razão das boas condições climáticas e geológicas, da detenção de castas únicas e da tradição na produção do produto. No total, em 2008/2009, os vinhos com denominação de origem protegida representaram 74% da produção total. Em grande parte, este valor ficou a dever-se ao peso que os Vinhos do Porto detêm nesta categoria.
6. Falando-se de Vinho do Porto, importa assinalar que no quinquénio 2000 a 2005 este registou um decréscimo ligeiro em matéria de exportações, em volume e em valor, tendência esta que se manteve até 2009. Todavia, em 2010, primeiro semestre, as exportações do Douro cresceram 10%.
7. Pese a “multidão” de pequenos vitivinicultores exitentes no Douro, cinco grandes operadores (a Symington Family Estates, a Taylor Fladgate, La Martiniquaise, a Sogrape e a Caixa Nova) controlam cerca de 80% do mercado do Vinho do Porto.
8. As dificuldades enfrentadas pelas empresas produtoras e exportadoras de vinhos, incluindo as de Vinho do Porto, e a evolução registada nas estruturas de mercado são consequência da conjugação de vários factores, onde avultam: i) a concorrência mencionada de novos países produtores, situados no novo mundo (Américas, Oceania e África); ii) a concorrência aos vinhos provinda de refrigerantes, cervejas e vinhos espirituosos; iii) e a evolução dos gostos dos consumidores. Nesse quadro competitivo, o sucesso das empresas não pôde deixar de considerar a internacionalização, a introdução de inovação no processo de produção e de transformação das uvas e, naturalmente, também o recurso a trabalho mais qualificado que, aparte dar resposta às exigências de inovação de processo, fosse capaz de encontrar soluções que atendessem à evolução das preferências dos consumidores.
9. Nessa trajectória e por referência à realidade nacional, os problemas que foram sendo sinalizados e os desafios que importava vencer eram/são, de um modo geral, aqueles que foram identificados em 2004 por uma equipa liderada por Michael Porter, num estudo realizado sob encomenda da ViniPortugal; a saber: o espartilhamento existente no sector; a presença de uma mentalidade aversa ao risco; a falta de saber-fazer técnico; a inadequação da legislação exigente; e a insuficiente aposta na internacionalização. Felizmente, algo foi evoluindo nessas dimensões, conforme o parecem evidenciar alguns resultados alcançados, quer em termos de preservação de quotas ou de penetração em novos mercados e segmentos de mercado, quer em termos de qualidade dos vinhos que vêm sendo postos ao dispor dos consumidores. Este é, entretanto, um esforço que jamais se poderá dar por concluído.
J. Cadima Ribeiro
(artigo de opinião publicado na edição de 2011/03/10 do Jornal de Leiria)
Nota: a fonte principal dos dados usados neste texto foi uma dissertação de mestrado entretanto apresentada na EEG/UMinho, de que é autor Filipe Antunes.
2. Nas últimas décadas verificou-se uma queda nas exportações dos 5 principais países exportadores de vinho da União Europeia e uma evolução de sentido contrário nas exportações dos países emergentes (países do Novo Mundo). Entre os países emergentes que vêm reforçando a sua posição no mercado mundial encontram-se o Chile, a África do Sul e a Argentina.
3. Em termos de consumo, Portugal surge também na 5ª posição na Europa e em 12º em termos mundiais. No que se refere à quota de mercado no consumo mundial, esta tem vindo a oscilar, nos últimos trinta anos, entre os 3% e 4%. A França lidera o mercado mundial no consumo, com 14% de quota, seguida pelos Estados Unidos da América e pela Itália. Nos principais países consumidores, especialmente em França e Itália, a tendência geral tem sido a do decréscimo (ligeiro) do consumo de vinho.
4. Como é geralmente sabido, em Portugal a vinha está presente em todo o país, mas as regiões que mais contribuem para a produção nacional são Trás-os-Montes, com 29%, e as Beiras com 22%.O peso do sector do vinho na produção agrícola tem vindo a aumentar ao longo da última década, situando-se nos últimos anos em valores em torno dos 15% do total do sector (dados do Instituto do Vinho e da Vinha).
5. Portugal é um país com invejáveis potencialidades para a produção de vinhos de qualidade em razão das boas condições climáticas e geológicas, da detenção de castas únicas e da tradição na produção do produto. No total, em 2008/2009, os vinhos com denominação de origem protegida representaram 74% da produção total. Em grande parte, este valor ficou a dever-se ao peso que os Vinhos do Porto detêm nesta categoria.
6. Falando-se de Vinho do Porto, importa assinalar que no quinquénio 2000 a 2005 este registou um decréscimo ligeiro em matéria de exportações, em volume e em valor, tendência esta que se manteve até 2009. Todavia, em 2010, primeiro semestre, as exportações do Douro cresceram 10%.
7. Pese a “multidão” de pequenos vitivinicultores exitentes no Douro, cinco grandes operadores (a Symington Family Estates, a Taylor Fladgate, La Martiniquaise, a Sogrape e a Caixa Nova) controlam cerca de 80% do mercado do Vinho do Porto.
8. As dificuldades enfrentadas pelas empresas produtoras e exportadoras de vinhos, incluindo as de Vinho do Porto, e a evolução registada nas estruturas de mercado são consequência da conjugação de vários factores, onde avultam: i) a concorrência mencionada de novos países produtores, situados no novo mundo (Américas, Oceania e África); ii) a concorrência aos vinhos provinda de refrigerantes, cervejas e vinhos espirituosos; iii) e a evolução dos gostos dos consumidores. Nesse quadro competitivo, o sucesso das empresas não pôde deixar de considerar a internacionalização, a introdução de inovação no processo de produção e de transformação das uvas e, naturalmente, também o recurso a trabalho mais qualificado que, aparte dar resposta às exigências de inovação de processo, fosse capaz de encontrar soluções que atendessem à evolução das preferências dos consumidores.
9. Nessa trajectória e por referência à realidade nacional, os problemas que foram sendo sinalizados e os desafios que importava vencer eram/são, de um modo geral, aqueles que foram identificados em 2004 por uma equipa liderada por Michael Porter, num estudo realizado sob encomenda da ViniPortugal; a saber: o espartilhamento existente no sector; a presença de uma mentalidade aversa ao risco; a falta de saber-fazer técnico; a inadequação da legislação exigente; e a insuficiente aposta na internacionalização. Felizmente, algo foi evoluindo nessas dimensões, conforme o parecem evidenciar alguns resultados alcançados, quer em termos de preservação de quotas ou de penetração em novos mercados e segmentos de mercado, quer em termos de qualidade dos vinhos que vêm sendo postos ao dispor dos consumidores. Este é, entretanto, um esforço que jamais se poderá dar por concluído.
J. Cadima Ribeiro
(artigo de opinião publicado na edição de 2011/03/10 do Jornal de Leiria)
Nota: a fonte principal dos dados usados neste texto foi uma dissertação de mestrado entretanto apresentada na EEG/UMinho, de que é autor Filipe Antunes.
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quarta-feira, março 09, 2011
XXV Congreso Internacional de Economía Aplicada
"[...] el XXV Congreso Internacional de Economía Aplicada ASEPELT 2011 (http://www.asepelt2011.es/) [...] se celebrará en Santander el próximo mes de Junio (en concreto, del día 8 al 11).
Como sabes las fechas y plazos establecidos en el Congreso son los siguientes:
- Envío de resúmenes: Ampliado hasta el 15 de marzo de 2011.
- Envío de comunicaciones completas/pósters: Fecha límite 8 de abril de 2011.
- Aceptación de comunicaciones/pósters: A los autores se les comunicará la aceptación de su trabajo a través del correo electrónico antes del 3 de mayo de 2011.
Recibe un cordial saludo [...].
EL COMITÉ ORGANIZADOR"
(reprodução parcial de mensagem de correio electrónico entretanto recebida, com origem na entidade identificada)
Como sabes las fechas y plazos establecidos en el Congreso son los siguientes:
- Envío de resúmenes: Ampliado hasta el 15 de marzo de 2011.
- Envío de comunicaciones completas/pósters: Fecha límite 8 de abril de 2011.
- Aceptación de comunicaciones/pósters: A los autores se les comunicará la aceptación de su trabajo a través del correo electrónico antes del 3 de mayo de 2011.
Recibe un cordial saludo [...].
EL COMITÉ ORGANIZADOR"
(reprodução parcial de mensagem de correio electrónico entretanto recebida, com origem na entidade identificada)
terça-feira, março 08, 2011
The small daily difference
"We must not, in trying to think about how we can make a big difference, ignore the small daily difference we can make which, over time, add up to big differences that we often cannot foresee."
Marian Wright Edelman
(citação extraída de SBANC Newsletter, March 8 January 11, Issue 6580 - 2011, http://www.sbaer.uca.edu/)
domingo, março 06, 2011
O sector dos vinhos em Portugal: a importância dos vinhos de qualidade
Portugal é um país com invejáveis potencialidades para a produção de vinhos de qualidade, onde avultam as boas condições climáticas e geológicas, a detenção de castas únicas e a tradição que possue no sector. No total, em 2008/2009, os vinhos com denominação de origem protegida representaram 74% da produção total. Em grande parte, este valor ficou a dever-se ao peso que os Vinhos do Porto detêm nesta categoria. A tendência no período 2000-2009 tem sido de estabilização em todos os tipos de vinhos produzidos em Portugal.
Falando-se de Vinho do Porto, importa assinalar que no quinquénio 2000 a 2005 o vinho licoroso com a designação de origem protegida Porto registou um ligeiro decréscimo em matéria de produto exportado, em volume e em valor, tendência esta que se manteve até ao ano 2009. Todavia, no ano de 2010, as exportações no Douro crescerem 10% no primeiro semestre.
J. Cadima Ribeiro
Falando-se de Vinho do Porto, importa assinalar que no quinquénio 2000 a 2005 o vinho licoroso com a designação de origem protegida Porto registou um ligeiro decréscimo em matéria de produto exportado, em volume e em valor, tendência esta que se manteve até ao ano 2009. Todavia, no ano de 2010, as exportações no Douro crescerem 10% no primeiro semestre.
J. Cadima Ribeiro
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Sector Vinícola
sábado, março 05, 2011
"A tensão no Norte de África"
A aposta no Norte de África
(título de mensagem, datada de Sexta-feira, 4 de Março de 2011, disponível em Economia Portuguesa e Europeia)
(título de mensagem, datada de Sexta-feira, 4 de Março de 2011, disponível em Economia Portuguesa e Europeia)
sexta-feira, março 04, 2011
"O PIB da província de Guangdong é quase tão grande quanto a da Indonésia"
Notícia Geodireito
The Economist realiza cartografia econômica da China:
http://www.geodireito.com/Conteudo/Geojuridicas.asp?notCodigo=3550&acao=DetalheNoticia
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The Economist realiza cartografia econômica da China:
http://www.geodireito.com/Conteudo/Geojuridicas.asp?notCodigo=3550&acao=DetalheNoticia
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Comércio Externo,
Curiosidades
quinta-feira, março 03, 2011
"Mais de metade dessas empresas são do sector têxtil e vestuário"
Notícia Correio do Minho
Insolvências ‘devem’ 80 milhões:
http://www.correiodominho.pt/noticias.php?id=43888
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Insolvências ‘devem’ 80 milhões:
http://www.correiodominho.pt/noticias.php?id=43888
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Ciclos Económicos,
Comércio Externo,
Conjuntura Económica
terça-feira, março 01, 2011
O endividamento das famílias
1. Por endividamento entende-se o saldo devedor de um agregado familiar. Este é por norma associado a créditos, ao consumo (de bens ou serviços correntes e de bens duradouros) ou à aquisição de imóveis. No caso português, o endividamento tem andado sobretudo associado à aquisição de habitação própria.
2. O recurso ao crédito é algo inerente ao modelo de sociedade actual e, neste contexto, não assume carga negativa. O crédito permite aos consumidores um maior consumo no presente, contribuindo para a satisfação de necessidades e a realização de desejos que os rendimentos presentes não viabilizam. A questão só muda de figura quando o crédito é utilizado para satisfazer necessidades fúteis e, sobretudo, porque muitas das decisões de contracção de créditos que são tomadas não atendem à capacidade futura de solver a dívida, isto é, estão na origem de situações de incumprimento dos compromissos contraídos.
3. Em notícia de 19 de Maio de 2009, a rádio TSF noticiava que o endividamento das famílias portuguesas era o segundo mais elevado da Europa. Invocava, para o efeito, os resultados de um relatório do Banco de Portugal divulgado pouco antes, reportado a 2008, em que a instituição em causa alertava para a ameaça de acentuação das situações de crédito mal parado com que a banca já se vinha confrontando. Curiosamente, em primeiro lugar nesta lista apresentava-se a Holanda, que sabemos integrar um grupo de países com economias bem mais consolidadas que a portuguesa e com padrões de vida configurando um maior nível de bem-estar.
4. De acordo com o relatório em causa, esse endividamento resultava em cerca de 75% de crédito bancário contraído para aquisição de habitação. Mais se acrescentava que os empréstimos bancários para habitação representavam, já em 2008, mais de 90% do rendimento disponível das famílias portuguesas. Esta situação punha carga dramática adicional na realidade retratada, uma vez que qualquer instabilidade que se viesse a verificar no orçamento dos indivíduos arrastava imediatamente o espectro do incumprimento.
5. A invocação deste risco não era em vão dada a situação de crise financeira e económica que se vivia na Europa e nos Estados Unidos, e, logo, também em Portugal, sendo certo que, desde então, por força dos défices públicas e da crise da dívida do país, a situação não deixou de agravar-se. Na verdade, não só o crédito foi ficando cada vez mais caro, como a situação em matéria de emprego e as perspectivas de relançamento económico foram sendo transferidas para momentos futuros cada vez mais afastados. Atente-se a este propósito nos dados mais actuais em matéria de desempenho da economia portuguesa, de que são expressão a taxa média de desemprego, que vai nos 11,1% (dados do INE do 4º trimestre de 2010), e o quadro económico recessivo de que falava o governador do Banco de Portugal há poucos dias, e que é quase certo vir a estender-se ao conjunto do ano de 2011, pelo menos.
6. O resultado a que se chegou no que ao endividamento das famílias respeita, não surgiu de um dia para o outro e tem razões várias. No que à evolução do fenómeno se refere, é relevante assinalar que o endividamento das famílias teve um forte incremento a partir dos anos 90. Em concreto, este passou de cerca de 19,6% do rendimento disponível das famílias, em 1990, para 92%, no ano 2000, situando em 2008 já em 129%, número que configura indisfarçável sobre-endividamento, posto que, em termos médios, significava incapacidade de cobertura da dívida a partir dos rendimentos correntes auferidos. Em situação limite, o aumento do crédito às famílias chegou a ser de 15% de um ano para o outro (de 1998 para 1999).
7. Esta expansão do nível de endividamento encontrou razões do lado da oferta e da procura de crédito. Do lado da oferta, pode-se mencionar, em especial, a liberalização e a desregulamentação das operações bancárias visando os particulares e, também, os regimes de subsídio das taxas de juro praticadas no crédito à habitação. Do lado da procura, cumpre destacar a descida verificada nas taxas de juro, associada à diminuição das taxas de inflação e ao aumento da concorrência entre operadores na captação de clientes. A conjugação destes factores ditou a situação de endividamento a que se chegou, sendo que é a reversão da situação vigente no mercado bancário e o quadro económico geral do país o que justifica a situação de alarme com que o fenómeno é encarado no momento actual.
8. Entendido o modo como se chegou aqui, fica criado espaço para que melhor se perceba como gerir o problema que está criado e perspectivar actuações que evitem que se venham a verificar situações futuras da mesma natureza. Na componente gestão do processo, vão no bom sentido instrumentos que, em contexto de carência absoluta, substituam às famílias na liquidação dos débitos aos bancos, no curto/médio prazo. Na perspectiva da actuação projectada para o futuro, a informação e formação dos indivíduos afigura-se peça central. Na verdade, não se percebe porque não se apetrecham os jovens com noções básicas como são o custo do dinheiro, as virtudes da poupança, a gestão de um orçamento familiar, o risco económico, etc. Porventura, também aqui, pela via dos filhos, se pudesse sensibilizar os pais e, logo, chegar a resultados satisfatórios a não muito largo prazo.
J. Cadima Ribeiro
2. O recurso ao crédito é algo inerente ao modelo de sociedade actual e, neste contexto, não assume carga negativa. O crédito permite aos consumidores um maior consumo no presente, contribuindo para a satisfação de necessidades e a realização de desejos que os rendimentos presentes não viabilizam. A questão só muda de figura quando o crédito é utilizado para satisfazer necessidades fúteis e, sobretudo, porque muitas das decisões de contracção de créditos que são tomadas não atendem à capacidade futura de solver a dívida, isto é, estão na origem de situações de incumprimento dos compromissos contraídos.
3. Em notícia de 19 de Maio de 2009, a rádio TSF noticiava que o endividamento das famílias portuguesas era o segundo mais elevado da Europa. Invocava, para o efeito, os resultados de um relatório do Banco de Portugal divulgado pouco antes, reportado a 2008, em que a instituição em causa alertava para a ameaça de acentuação das situações de crédito mal parado com que a banca já se vinha confrontando. Curiosamente, em primeiro lugar nesta lista apresentava-se a Holanda, que sabemos integrar um grupo de países com economias bem mais consolidadas que a portuguesa e com padrões de vida configurando um maior nível de bem-estar.
4. De acordo com o relatório em causa, esse endividamento resultava em cerca de 75% de crédito bancário contraído para aquisição de habitação. Mais se acrescentava que os empréstimos bancários para habitação representavam, já em 2008, mais de 90% do rendimento disponível das famílias portuguesas. Esta situação punha carga dramática adicional na realidade retratada, uma vez que qualquer instabilidade que se viesse a verificar no orçamento dos indivíduos arrastava imediatamente o espectro do incumprimento.
5. A invocação deste risco não era em vão dada a situação de crise financeira e económica que se vivia na Europa e nos Estados Unidos, e, logo, também em Portugal, sendo certo que, desde então, por força dos défices públicas e da crise da dívida do país, a situação não deixou de agravar-se. Na verdade, não só o crédito foi ficando cada vez mais caro, como a situação em matéria de emprego e as perspectivas de relançamento económico foram sendo transferidas para momentos futuros cada vez mais afastados. Atente-se a este propósito nos dados mais actuais em matéria de desempenho da economia portuguesa, de que são expressão a taxa média de desemprego, que vai nos 11,1% (dados do INE do 4º trimestre de 2010), e o quadro económico recessivo de que falava o governador do Banco de Portugal há poucos dias, e que é quase certo vir a estender-se ao conjunto do ano de 2011, pelo menos.
6. O resultado a que se chegou no que ao endividamento das famílias respeita, não surgiu de um dia para o outro e tem razões várias. No que à evolução do fenómeno se refere, é relevante assinalar que o endividamento das famílias teve um forte incremento a partir dos anos 90. Em concreto, este passou de cerca de 19,6% do rendimento disponível das famílias, em 1990, para 92%, no ano 2000, situando em 2008 já em 129%, número que configura indisfarçável sobre-endividamento, posto que, em termos médios, significava incapacidade de cobertura da dívida a partir dos rendimentos correntes auferidos. Em situação limite, o aumento do crédito às famílias chegou a ser de 15% de um ano para o outro (de 1998 para 1999).
7. Esta expansão do nível de endividamento encontrou razões do lado da oferta e da procura de crédito. Do lado da oferta, pode-se mencionar, em especial, a liberalização e a desregulamentação das operações bancárias visando os particulares e, também, os regimes de subsídio das taxas de juro praticadas no crédito à habitação. Do lado da procura, cumpre destacar a descida verificada nas taxas de juro, associada à diminuição das taxas de inflação e ao aumento da concorrência entre operadores na captação de clientes. A conjugação destes factores ditou a situação de endividamento a que se chegou, sendo que é a reversão da situação vigente no mercado bancário e o quadro económico geral do país o que justifica a situação de alarme com que o fenómeno é encarado no momento actual.
8. Entendido o modo como se chegou aqui, fica criado espaço para que melhor se perceba como gerir o problema que está criado e perspectivar actuações que evitem que se venham a verificar situações futuras da mesma natureza. Na componente gestão do processo, vão no bom sentido instrumentos que, em contexto de carência absoluta, substituam às famílias na liquidação dos débitos aos bancos, no curto/médio prazo. Na perspectiva da actuação projectada para o futuro, a informação e formação dos indivíduos afigura-se peça central. Na verdade, não se percebe porque não se apetrecham os jovens com noções básicas como são o custo do dinheiro, as virtudes da poupança, a gestão de um orçamento familiar, o risco económico, etc. Porventura, também aqui, pela via dos filhos, se pudesse sensibilizar os pais e, logo, chegar a resultados satisfatórios a não muito largo prazo.
J. Cadima Ribeiro
(artigo de opinião publicado na edição de 2011/02/01, do Suplemento de Economia do Diário do Minho, em coluna regular intitulada "A Riqueza das Regiões")
"Criação do próprio emprego ou de um novo negócio"
Notícia Correio do Minho
IEMinho estimula ideias inovadoras:
http://www.correiodominho.pt/noticias.php?id=43954
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CEF.UP and NIPE Workshop LEED 2011: 3rd Call for Papers
«"Economic analysis using linked employer and employee data: bringing together theory and empirics"
16-17 June
Faculdade de Economia da Universidade do Porto, Porto, Portugal
16-17 June
Faculdade de Economia da Universidade do Porto, Porto, Portugal
3rd Call for Papers
Dear Colleague,
CEF.UP and NIPE are jointly organizing a Workshop on recent research developments based on LEED (linked employer-employee data). We aim to promote the interaction of researchers within this community by creating a forum for the discussion of applied and theoretical contributions in economics and the role of LEED in opening new research paths. The event will count with the participation of John M. Abowd, Francis Kramarz and Jean-Marc Robin as invited lectures.
This event celebrates the decision to make the Portuguese LEED, Quadros de Pessoal, fully accessible (conditional on special permission) to the academic community. Quadros de Pessoal is internationally renowned as one of the richest data sets on product and labour markets, with detailed and comprehensive information on workers and firms.
We encourage researchers using LEED, including PhD students, to submit a related paper to this Workshop. The deadline for paper submission is March 20, 2011. Applicants will be notified about the status of their submissions by April 15, 2011.
All correspondence should be addressed to Ana Bonança, leed_workshop@fep.up.pt. For further information please visit our website at
http://www.fep.up.pt/investigacao/cef.up/workshopleed2011/
Kind regards,
The Organizing Committee
Anabela Carneiro, José Varejão, João Cerejeira and Miguel Portela»
(reprodução integral de mensagem, com a proveniência que se identifica, que me me caiu ontem na caixa de correio eletrónico)
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