Espaço de debate de temas de Economia Portuguesa e de outros que com esta se relacionam, numa perspectiva de desenvolvimento

quinta-feira, dezembro 30, 2010

Os programas de estabilidade e crescimento fazem apenas sentido “quando tenham como objectivo o crescimento económico e o bem-estar das populações”

«O artigo de Outubro foi um texto de protesto, como já o havia sido o de Março, tendo ambos como pano de fundo os programas de estabilidade e crescimento, o primeiro e o segundo, e quantos mais hão-de vir, que virão a ser tantos quantos ditar a incompetência e falta de projecto para o país dos governantes que vamos tendo. Escrevi então (Outubro) e reafirmo agora (atente-se, a propósito, na conversa natalícia, em família, de Sócrates) “que um incompetente nunca admite a sua incompetência”. O que vale para José Sócrates, vale em idêntica medida para Fernando Teixeira dos Santos, que, por enquanto, só não faz conversas em família. Reafirmo também o que disse em Março; concretamente, que os programas de estabilidade e crescimento fazem apenas sentido “quando tenham como objectivo o crescimento económico e o bem-estar das populações”.»

J. Cadima Ribeiro

terça-feira, dezembro 28, 2010

segunda-feira, dezembro 27, 2010

´Newsletter` do INE

INEWS: a Newsletter do INE - Dezembro 2010:
http://www.ine.pt/ine_novidades/semin/INEWS6F/index.html

(cortesia de Nuno Soares da Silva)

quinta-feira, dezembro 23, 2010

Compras de vinhos na Internet: alguns dados sobre o consumidor nacional

1. Um título do Diário Económico de 12 de Dezembro pp. dizia-nos que “Compras na Internet batem recorde em Portugal”. Indo ao corpo da notícia, mais acrescentava que “a internet é cada vez mais um meio escolhido pelos portugueses para fazer as suas compras”. Em concreto, estimava-se que no final do presente ano cerca de dois milhões de consumidores nacionais terão adquirido bens e serviços num valor de 3,2 mil milhões de euros através do seu computador, isto é, via Internet. Esse montante de aquisições representará um aumento de 23% face aos valores verificados no ano precedente. Já agora, seguindo os dados do EUROSTAT, acrescente-se que, em 2004, o número de portugueses que compraram algum tipo de bens ou serviços via comércio virtual não ia além de 5% do total.
2. Falando do mercado electrónico, retenha-se que os produtos ou serviços mais vendidos em Portugal, em 2009 (dados de um estudo da Netsonda) foram, pela ordem que se indica: telefones móveis; CD’s e DVD’s; jogos/”play station”; produtos informáticos; e livros e revistas.
3. No que aos compradores de vinhos via comércio electrónico diz respeito, fazendo uso de dados obtidos através de um inquérito específico, importa sublinhar o seguinte: primeiro, a prevalência do género masculino (87,8%); em segundo lugar, a presença entre eles de grupos relativamente jovens (79,7% tinham entre 30 e 49 anos); em terceiro lugar, o facto de estarmos perante detentores de níveis de habilitação académica elevada (78,4% eram detentores de um grau do ensino superior); e, finalmente, o nível de poder de compra igualmente elevado que configuravam (82,4% tinham um rendimento mensal entre 1000 e 5000 Euros). Acrescente-se que tendiam a conduzir as suas operações de compra sobretudo a partir de casa (64,9%). Não sendo os dados referentes ao comprador de vinhos por via virtual contraditórios com os que são registados em matéria de perfil do comprador comum do comércio electrónico, seles são no entanto distintos, o que importa que seja presente entre os operadores desta modalidade de comércio.
4. O comprador português de vinhos pela Internet não se apresenta como alguém que múltipla as operações de aquisição. Pelo contrário, o número de transacções que desencadeia revela-se reduzido (somente 9,5% efectuaram mais de 50 transacções, num ano). Este dado é relevante e curioso porque ele contrasta fortemente com o recolhido, em 2007, pela Vizu, no que ao perfil do consumidor internacional diz respeito, que fazia emergir um comprador de vinhos “online” muito mais presente quotidianamente no mercado, já que um quinto deles efectuava aquisições diárias e outros tantos (20,3%) semanais.
5. Conferindo dados sobre transacções e volumes transaccionados, mais nos revelam os resultados do nosso inquérito que o comprador nacional tende a fazer encomendas de um certo montante, o que é consistente com a ausência de necessidade de aquisições muito frequentes. Porventura, isso estará relacionado com os encargos derivados da entrega das encomendas, retirando benefício dessa estratégia de compra, e com a economia de esforço que conseguirá concentrando a escolha num certo momento. Ilustrando o que se diz antes, anote-se que 41,9% das encomendas tendem a ter valores entre os 101 e os 150 Euros).
6. Mantendo presente as diferenças constatadas entre os perfis dos compradores nacionais e internacionais, não será difícil extrair daí ilações em matéria de campanha promocional a desenvolver e, naturalmente, de sensibilidade daqueles aos custos de entrega. Atentos a esta última dimensão, os vendedores deverão fazer esforços sérios de redução deste tipo de encargos, sendo que essa é também uma via para levar os compradores nacionais a intensificarem a frequência com que colocam as suas encomendas.
7. Como última nota, deixe-se a indicação recolhida no mesmo inquérito de que a comodidade ou conveniência, seguida pela variedade de escolha, os preços acessíveis e a existência de promoções são os principais motivos que levam os inquiridos a usarem o canal virtual na aquisição de vinhos. Curiosamente, no caso dos compradores nacionais de vinhos, as recomendações de especialistas parecem não ter grande influência nas escolhas que fazem, porventura porque eles próprios são razoáveis conhecedores do produto que adquirem.

J. Cadima Ribeiro

(artigo de opinião publicado na edição de 2010/12/23 do Jornal de Leiria)

quarta-feira, dezembro 22, 2010

O comprador português de vinhos pela Internet: esboço de um perfil

O comprador português de vinhos pela Internet não se apresenta como alguém que múltipla as operações de aquisição. Pelo contrário, o número de transacções que desencadeia revela-se reduzido (somente 9,5% efectuaram mais de 50 transacções, num ano). Este dado é relevante e curioso porque ele contrasta fortemente com o recolhido, em 2007, pela Vizu, no que ao perfil do consumidor internacional diz respeito, que fazia emergir um comprador de vinhos “online” muito mais presente quotidianamente no mercado, já que um quinto deles efectuava aquisições diárias e outros tantos (20,3%) semanais.

J. Freitas Santos
J. Cadima Ribeiro

segunda-feira, dezembro 20, 2010

"É [...] importante criar um modelo centrado nos recursos do país"

´Made in` Portugal

(título de mensagem, datada de hoje, disponível em Planeamento Territorial)

“Cronyism”

“Politicians can use the public sector to give jobs to cronies, at the expense of the efficiency of those organisations and general welfare. Motivated by a simple model of cronyism that predicts spikes in appointments to state-owned firms near elections, we regress 1980-2008 monthly hirings across all state-owned Portuguese firms on the country’s political cycle. In most specifications, we also consider private-sector firms as a control group. Consistent with the model, we find that public-sector appointments increase significantly over the months just before a new government takes office. Hirings also increase considerably just after elections but only if the new government is of a different political colour than its predecessor. These results also hold when conducting the analysis separately at different industries and most job levels, including less skilled positions. We find our evidence to be consistent with cronyism and politically-induced misallocation of public resources.”

Martins, Pedro S. (Queen Mary, University of London)

Date: 2010-11
Keywords: corruption, matched employer-employee panel data, public-sector employment
URL: http://d.repec.org/n?u=RePEc:iza:izadps:dp5349&r=pbe

(resumo de “paper”, disponível no sítio referenciado)

sábado, dezembro 18, 2010

"This specific consumer tends to access the online wine shop mostly from home (64.9%)"

"The results of the Portuguese study show differences between the general online consumer and the wine one. The prevalence of males (87.8%), of younger age cohorts (79.7% between 30-49 years), more educated people (78.4% have a higher education degree) and wealthier (82.4% have an average monthly income between 1,000 and 5,000 Euros) are some of the characteristics that discriminate the Portuguese online wine consumers from the common consumer. Moreover, this specific consumer tends to access the online wine shop mostly from home (64.9%)."
.
J. Freitas Santos
J. Cadima Ribeiro

quarta-feira, dezembro 15, 2010

VDQS - EuAWE: Appel à communication

«Chers Collègues et Ami(e)s Œnophiles,
Nous vous adressons nos meilleurs vœux pour 2011, année durant laquelle nous espérons avoir le plaisir de vous rencontrer à nouveau.
Comme vous le savez peut-être déjà, la prochaine rencontre de la VDQS et de l'EuAWE se déroulera à Angers (Val de Loire - France) du 18 au 21 mai 2011 :
- mercredi 18 mai : inscriptions, conférence(s) d'ouverture, pot de bienvenue ;
- jeudi 19 et vendredi 20 : sessions ;
- samedi 21 : sessions et visites œnologiques.
Il est temps de faire des propositions de communication et de vous pré-inscrire.
L'appel à communication est disponible sur le site http://www.vdqs.net/2011Angers et les propositions doivent être soumises en ligne, à la rubrique "Soumission". Afin de nous permettre de prendre connaissance des thèmes de vos propositions, merci de déposer vos intentions d'ici le 7 janvier 2011 et de prévoir une version plus élaborée pour le début du mois de mars.
Vous pouvez également, dès maintenant, adhérer et régler votre cotisation, éventuellement pour une durée de 3 ans.
Le bulletin d'inscription définitif au colloque, ainsi que toutes les autres informations utiles, seront mis en ligne prochainement.
N'hésitez pas à faire connaître cette manifestation dans votre entourage proche, mais aussi en référençant l'adresse du site de nos associations sur votre site personnel, sur le site de votre institution, voire dans votre signature électronique. Des informations plus particulières figurent sur les sites de :
l'EuAWE "European Association of Wine Economists" http://www.euawe.org/, pour les économistes et les gestionnaires ;
"Gastronometrica" pour ceux d'entre vous qui sont intéressés par la gastronomie : http://www.gastronometrica.org/ ;
la VDQS "Vineyard Data Quantification Society": http://www.vdqs.net/.
Nous espérons avoir le plaisir de vous revoir bientôt.
Françoise Bourdon
Marie-Claude Pichery
--
Françoise BOURDON
Chargée de recherche CNRS
LEG - Laboratoire d'Economie et de Gestion
UMR 5118 - CNRS -Université de Bourgogne
Pôle d'économie et de gestion
BP 26611
21066 Dijon Cedex»

(reprodução parcial de mensagem que me caiu entretanto na caixa de correio electrónico, com a proveniência identificada)

Equilíbrio, justiça e credibilidade: por onde andam?

Austeridade?

(título de mensagem, datada de Sexta-feira, 10 de Dezembro de 2010, disponível em Suplementos de Economia)

sexta-feira, dezembro 10, 2010

quarta-feira, dezembro 08, 2010

"1ST INTERDISCIPLINARY CONFERENCE ON STAKEHOLDERS, RESOURCES AND VALUE CREATION"

«Dear Colleague,
We are happy to invite you to the 1st INTERDISCIPLINARY CONFERENCE ON STAKEHOLDERS, RESOURCES AND VALUE CREATION, Barcelona, Spain, June 7-8, 2011
[...]
CALL FOR PAPERS:
Stakeholder theory and the resource-based view of the organization both offer perspectives on how firms should be managed to create an optimal amount of value. The resource-based perspective defines value in terms of economic rents and suggests that organizations are in a strong position to generate higher rents if they possess resources that are valuable in the market, rare, nonsubstitutable and difficult to imitate. Resource-based theory, like many management theories, is ethics neutral. In contrast, most business decisions have ethical content because they influence the well being of the firm’s stakeholders. Stakeholder theory does not separate economics from ethics. The stakeholder perspective suggests that to create value one must focus on how value gets created for each and all stakeholders. It argues that firms that treat their stakeholders well (i.e., listen to them, consider their needs when making decisions, treat them fairly) will have the opportunity to create more value.
Although the two theories are very different in the way they answer the value creation question, they are both supported by substantial theory and empirical evidence. Furthermore, they are closely linked by one critical dimension—the fact exists that most resources are inseparably connected to one or more stakeholders of the firm. The purpose of the conference is to investigate the potential to integrate the resource-based view with stakeholder theory and to link these complementary theories to the creation of value. Several other theories may offer insights that help with the integration process, including network theory, service-dominant logic, agency theory, transactions cost economics and social justice theory.
Proposal submission deadline: 1 February 2011
[...]
Best regards,
Cristina Setyar
EIASM
PLACE DE BROUCKERE PLEIN 31
1000 BRUSSELS, BELGIUM
Tel: +32 2 226 66 69 Fax: +32 2 512 19 29
Please check your personal profile in the EIASM online database: http://www.eiasm.org»
*
(reprodução parcial de mensagem que me caiu entretanto na caixa de correio electrónico, com a proveniência identificada)

segunda-feira, dezembro 06, 2010

“Towards a Less Distortive and More Efficient Tax System in Portugal”

“The process of fiscal consolidation and the need to step up the poor long term economic performance provide an opportunity to implement tax measures to improve efficiency and rebalance the economy. As consolidation progresses, switching taxes from labour to consumption and property offers an avenue to regain eroded competitiveness and to achieve employment gains, especially if the largest reductions of the labour tax wedge are targeted on low-wage workers. As the consumption tax base is particularly large in Portugal, such a shift could allow a sizeable cut in the tax wedge while still raising revenue, if needed. Productivity and welfare can be increased by simplifying the tax system, thus reducing the high compliance costs it imposes, especially on small and medium sized firms. Also, the tax system could be more environment-friendly by using it to further address transport-sector externalities, which are of particular concern in metropolitan areas. At the same time, the current tight budgetary pressures call for increased efficiency in tax collection. There is ample scope for base broadening through reduced tax expenditures in the major direct and indirect taxes, as well as in property taxation. This Working Paper relates to the 2010 OECD Economic Survey of Portugal (www.oecd.org/eco/surveys/portugal).”

Álvaro Pina

Date: 2010-11-10
Keywords: ortugal, property tax, labour tax wedge, VAT, personal income tax, corporate income tax, tax expenditures, tax and growth, environmental taxes, social security contributions, tax compliance costs, Portugal, impôt sur le revenu, dépense fiscale, TVA, cotisations de sécurité sociale, …
URL: http://d.repec.org/n?u=RePEc:oec:ecoaaa:814-en&r=pbe

(resumo de “paper”, disponível no sítio referenciado)

domingo, dezembro 05, 2010

sábado, novembro 27, 2010

Advances in Tourism Economics 2011

«Dear Colleague,
I am pleased to inform you that our next Advances in Tourism Economics conference has already been launched a couple of weeks ago.
[...]
I appreciate your cooperation and look forward working with you again.
Yours sincerely,
Álvaro Matias
Chair, International Conference ATE2011
http://www.ate2011.apidt.com/»
*
(reprodução parcial de mensagem recebida em meados da presente semana, com a proveniência identificada)

sexta-feira, novembro 26, 2010

Turismo e desenvolvimento: o caso da Madeira

1. A actividade turística é hoje em dia, em muitos lugares, uma actividade da maior importância em termos de criação de emprego e de riqueza, tendo a vantagem de, em princípio, se fundar no aproveitamento dos recursos próprios dos territórios. Nesta dimensão, o desenvolvimento turístico depende da existência de uma carteira de recursos com uma certa especificidade e que vão ao encontro da procura existente.
2. Recursos não são, no entanto, produtos turísticos, pelo que o seu aproveitamento supõe e a sua conformação como bens ou serviços que se possa colocar no mercado, e que seja assegurada a oferta de infra-estruturas, equipamentos e serviços complementares. Adicionalmente, na perspectiva da sustentabilidade projecto económico, será crucial que seja feito um esforço de renovação/adequação da oferta aos perfis evolutivos da procura turística, isto é, que, na medida do que for possível tomando por elemento organizador a matriz de recursos, se proceda à criação de produtos e serviços turísticos inovadores e diversificados.
3. Uma visita que fiz no passado Verão ao Funchal permitiu-me observar no local a qualidade e a consistência de um projecto de desenvolvimento muito devedor da dinâmica do turismo. Voltei com uma impressão muito favorável da cidade, mas também com elementos de evidência claros de que a cidade e a região atravessam desafios críticos de ajustamento a outros perfis de procura e, daí, de reposicionamento no mercado. A percepção que criei ajusta-se à evidência dos números, que nos dão indicação de perda de atractividade (expressa em visitantes e taxas de ocupação de hotéis), com substanciação mais evidente desde 2008, mas na continuidade de um quadro de evolução anémico, que remonta ao início da década. Tendo presente a crise que se vive, não será difícil prever que a situação tenda a piorar no horizonte temporal próximo.
4. Como escrevia recentemente uma minha aluna (Lisa Cunha), de origem madeirense, sendo o turismo pilar básico daquela economia, “uma quebra significativa da captação de turistas pode ter um impacto devastador na economia e desenvolvimento da Região”. A esta luz, diz, “torna-se urgente não só gerir a crise, mas também ter uma posição estratégica mantendo a sua imagem de marca e avançando para uma fase de captação de novos turistas”. Propõe, por outro lado, que essa captação seja feita “com base na redução dos preços da estadia e das viagens, mas essencialmente na diversificação de produtos”. Na vertente reclamação da redução de preços, não sou capaz da acompanhar.
5. Informado pelo que vi e pela leitura de situação que pude fazer, não creio que o problema seja de preços, mesmo que se admita que, num contexto de grande concorrência internacional, esta seja uma consideração que tenha que estar presente. O que vi foi um perfil de turista muito marcado, constituído por pessoas de média idade e de casais em busca de repouso, tranquilidade e de uma certa beleza natural. O que não vi foi diversidade de perfis de visitantes, foi grupos de gente mais jovem e menos jovem à procura de animação e de novas experiências (animação cultural, vivências urbanas habituais em cidades modernas, actividades de desporto/lazer de ar livre e/ou de contacto, não meramente contemplativo, com a natureza). Dizendo de outra maneira, o que não vi foi o desenho de uma oferta turística de perfil mais activo e/ou criativo. Aliás, para uma cidade turística, o Funchal pareceu-me apresentar uma vida nocturna demasiado sossegada e fechada sobre um número muito estreito de modelos de lazer/diversão, nomeadamente.
6. Como sublinho logo a abrir este texto, o ponto de partida de um desejável projecto de renovação têm que ser os recursos e a identidade do território, isto é, as suas realidades naturais e humanas (clima, paisagem, mar, artesanato, floricultura, arquitectura, manifestações culturais típicas, etc.), mas isso não significa ficar parado no tempo. Da mesma forma que preservar património material e tradições não é insistir em modelos do passado nem ficar refém de vivências onde as pessoas, residentes e forasteiros, se não reconhecem.
7. Falo da Madeira e do Funchal, mas poderia bem falar de Leiria e da Alta Estremadura, quer dizer, sendo outro o perfil da oferta turística deste território, a natureza do desafio a que importará dar resposta não há-de ser muito diferente.

J. Cadima Ribeiro

(artigo de opinião publicado na edição de ontem do Jornal de Leiria)

"Para sobreviver, é preciso ter ideias próprias, marcas próprias e soluções inovadoras"

Artigo Jornal de Negócios
Inovar para sobreviver:
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=455733

(cortesia de Nuno Soares da Silva)

sábado, novembro 20, 2010

«Para Uma Nova Economia - Uma Tomada de Posição Pública»

«Caros Amigos*,
Acabei de ler e assinar a petição online: «Para Uma Nova Economia - Uma Tomada de Posição Pública»
http://www.peticaopublica.com/?pi=NovaEco
Eu pessoalmente concordo com esta petição e acho que também podes concordar.
Subscreve a petição e divulga-a pelos teus contactos.
Obrigado,
José António Cadima Ribeiro»

* Destinatários: a quem se aplique!
Nota: valerá sempre a pena ler o texto para que não continue a passar a ideia de que em Portugal temos pensamento único, com os efeitos desastrosos que estão à vista.

sexta-feira, novembro 19, 2010

Madeira: captação de novos turistas

Como escrevia recentemente uma minha aluna (Lisa Cunha), de origem madeirense, sendo o turismo pilar básico daquela economia, “uma quebra significativa da captação de turistas pode ter um impacto devastador na economia e desenvolvimento da Região”. A esta luz, diz, “torna-se urgente não só gerir a crise, mas também ter uma posição estratégica mantendo a sua imagem de marca e avançando para uma fase de captação de novos turistas”. Propõe, por outro lado, que essa captação seja feita “com base na redução dos preços da estadia e das viagens, mas essencialmente na diversificação de produtos”.
Na vertente reclamação da redução de preços, não sou capaz da acompanhar.

J. Cadima Ribeiro

quarta-feira, novembro 17, 2010

"Economic analysis using linked employer and employee data: bringing together theory and empirics" - Call for Papers

CEF.UP and NIPE Workshop LEED 2011
"Economic analysis using linked employer and employee data: bringing together theory and empirics"
16-17 June
Faculdade de Economia da Universidade do Porto, Porto, Portugal

Call for Papers

Dear Colleague,
CEF.UP and NIPE are jointly organizing a Workshop on recent research developments based on LEED. We aim to promote the interaction of researchers within this community by creating a forum for the discussion of applied and theoretical contributions in economics and the role of LEED in opening new research paths. The event will count with the participation of John M. Abowd, Francis Kramarz and Jean-Marc Robin as invited lectures.
This event celebrates the decision to make the Portuguese LEED, Quadros de Pessoal, fully accessible to the academic community. Quadros de Pessoal is internationally renowned as one of the richest data sets on product and labour markets, with detailed and comprehensive information on workers and firms.
We encourage researchers using LEED, including PhD students, to submit a related paper to this Workshop. The deadline for paper submission is March 20, 2011. Applicants will be notified about the status of their submissions by April 15, 2011.
All correspondence should be addressed to Ana Bonança, leed_workshop@fep.up.pt. For further information please visit our website at
http://www.fep.up.pt/investigacao/cef.up/workshopleed2011/
Kind regards,
The Organizing Committee
Anabela Carneiro, José Varejão, João Cerejeira and Miguel Portela»
*
(reprodução de mensagem que me caiu entretanto na caixa de correio electrónico, proveniente da entidade organizadora da conferência)

terça-feira, novembro 16, 2010

(To) solve any problem

"An ice cream cone can solve any problem - even if it's only for a few minutes."

[Anonymous]
.
(citação extraída de SBANC Newsletter, November 16, Issue 645-2010, http://www.sbaer.uca.edu/)

sexta-feira, novembro 12, 2010

Os concursos públicos e a CRISE (II)

(Continuação)
Os concursos de “Concepção-Construção-Manutenção”, porventura, com financiamento e concessão associados, continuam a ser lançados com base num “programa” “cadernos de termos de referência” que contém, essencialmente, condições jurídicas e poucas “condições técnicas”. Por vezes juntam-se “estudos” que custaram caro, mas que pouco ou nada aproveitam aos especialistas que mais tarde têm de elaborar o PROJECTO. É o caso do Novo aeroporto de Lisboa para o qual até se constituiu há umas duas dezenas de anos uma Sociedade Anónima (NAER) em que praticamente todo o capital e custos pertencem ao Estado. Em 2007 já a NAER tinha gasto ao Estado mais de 100 milhões de euros. A NAER que nunca teve especialistas capazes de realizar um PROJECTO OFICIAL fosse para o local da OTA ou para outro qualquer, fez variados “concursos pontuais” para obter umas “achegas” para um PROJECTO. Mesmo para esses concursos pontuais teve de recorrer à ANA – Aeroporto de Portugal, SA, lucrativa entidade para-estatal alimentada pelas taxas pagas nos aeroportos portugueses, pois só essa entidade tinha alguns dados estatísticos, etc. necessários ao lançamentos dos concursos. Pergunta-se, porque é que “ab initio” não se entregou todo o problema à ANA e se criou uma entidade que dura há dezenas de anos e que se revelou incompetente para, ao menos, lançar um concurso para um PROJECTO OFICIAL?
Repare-se que quando o Estado adjudica as tarefas de PROJECTO-Construção-Manutenção de uma grande Obra Pública, fica imediatamente nas mãos da Empresa ou Grupo adjudicante. Com efeito, por leis muito antigas e praticamente universais o adjudicante tem o prazo de 2 meses para reclamar que o Estado lhe forneça todos os elementos necessários para a realização do PROJECTO (resultados das sondagens e ensaios dos terrenos de fundação, estatísticas variadas, etc. etc.). Ora os elementos que postos à disposição dos concorrentes NUNCA são suficientes para se realizar o PROJECTO da Obra. Com essa 1ª justa reclamação do adjudicante, este amplia imediatamente o prazo de execução dos trabalhos, qualquer que seja o que tenha sido estabelecido no concurso. Quando, depois de ter todos os elementos necessários, o adjudicante manda fazer o PROJECTO é ele que escolhe a entidade executora do PROJECTO e esta, logicamente vai fazer um projecto que, quer se queira quer não, põe em primeiro lugar os interesses do adjudicante e só depois os Interesses do Estado Português.
Por outro lado repare-se que lançando o Estado um concurso de PROJECTO-Construção-Manutenção com financiamento a ser realizado por “concessão” (de portagens. etc.), que é a base de todas as PPPs, no acto de realização do contrato o Estado, porque não há PROJECTO OFICIAL, não tem elementos que lhe permitam fazer uma negociação em pé de igualdade com o adjudicante (Empresa ou Consórcio). Daí nasceram todos os erros das PPPs (e não só) que o contribuinte actual e futuro vai ter de pagar a “peso de ouro”.... Daí uma grande parte da CRISE. E continua-se nesta senda, como se verificou com a adjudicação (mal anulada) do TGV...

JBM

quinta-feira, novembro 11, 2010

Os concursos públicos e a CRISE (I)

Toda a Comunicação Social está agora a apresentar como uma das grandes razões para a crise financeira neste País as Parcerias Público-Privadas (PPP) mal negociadas pelos governos no passado as quais continuam no presente. O presidente do Tribunal de Constas e os juizes do mesmo tribunal apontam hoje, e apontaram no passado, erros graves dos governantes nas negociações desses contratos. Também a Comunicação Social no presente e no passado e o mesmo Tribunal têm apontado erros graves dos governantes nos lançamentos e adjudicações em concursos de grandes Obras Públicas.
Só que as verdadeiras causas desses erros não são apontadas. Para além das causas jurídicas, que são as únicas que os ilustres juizes sabem apreciar, há causas técnicas que estão na base tanto dos erros nos contratos das parcerias público privadas como nos lançamentos e adjudicações em concursos de grandes Obras Públicas, donde derivaram as grandes “derrapagens” em custos e em tempos de execução dessas Obras, tais como as do Centro Cultural de Belém, da Casa da Música no Porto, dos Estádios de Futebol, da Expo98, todas as auto-estradas, etc. etc. E dos contratos para a construção da ponte Vasco da Gama e do contrato parceria público privada com a FerTagus, PPPs relativas à construção de Hospitais, etc..
E a causa técnica principal de todas essas más negociações está no facto de que os concursos são abertos para Concepção-Construção-Manutenção (onde se escreve “Concepção” Leia-se PROJECTO, porque nenhuma grande (nem pequena) Obra Pública pode ser construída sem um PROJECTO. Isto é, o Estado abriu e continua a abrir cada concurso sem ter um PROJECTO OFICIAL realizado ANTES do concurso, que deveria ser apenas para Construção-Manutenção, sujeita ao PROJECTO OFICIAL, já elaborado por entidade especializada do Ministério das Obras Públicas e Transportes ou por entidade especializada nacional ou estrangeira INDEPENDENTE de EMPREITEIROS, contratada pelo Estado. Um Projecto Oficial, digno desse nome, tem de ter um orçamento RIGOROSO (medições rigorosas e, SÉRIE de com preços simples e compostos). Todos os concorrentes no concurso para Construção-Manutenção, têm de obedecer a essa SÉRIE de com preços simples e compostos do PROJECTO OFICIAL a qual também serve para pagar trabalhos a mais (ou descontar trabalhos a menos) que se revelem indispensáveis durante a construção-manutenção. Cada concorrente é livre de, no prazo estabelecido para concorrer apresentar um seu Projecto Alternativo ao Projecto Oficial. Porém, todos os concorrentes, mesmo nesse caso, têm de obedecer à SÉRIE de com preços simples e compostos do PROJECTO OFICIAL.
Além de tudo isso tanto todos os Projectos Oficiais de grandes Obras como os Projectos Alternativos, antes de aceites pelo Ministro das Obras Públicas e Transportes, tinham de ser aprovados pelo Conselho Superior de Obras Públicas e Transportes (CSOPT), órgão com mais de 150 anos extinto pelo governo anterior, de apreciação dos projectos e onde tinham assento os Profs catedráticos da especialidade em conjunto com representantes de vários ministérios: Obras Públicas, (LNEC) Ambiente, Economia, Finanças, etc. Embora órgão acessor dos Ministros das Obras Públicas, era um órgão de grande respeito e garantia da qualidade dos projectos e FISCALIZAÇÃO da sua execução, dada a sua composição.
Era assim antes do 25 de Abril em Portugal (e em Moçambique onde também havia Conselho Superior de Obras Públicas) e nesses tempos não havia “derrapagens” em custos e em tempos de execução das grandes Obras Públicas (Barragens, pontes, estradas, etc.) que então se fizeram.
O Governo acabou com o Conselho Superior de Obras Públicas e Transportes com o principal argumento de que mandar fazer antes um projecto Oficial e fazê-lo passar pelo CSOPT era “perder tempo” em relação à execução das Obras. O argumento é falso porque, estando nas reuniões do CSOPT representantes dos de vários ministérios, nomeadamente o do Ambiente, onde os Projectos “encalham” sistematicamente, ganhava-se muito tempo em relação à data de conclusão de cada Obra. Tudo isto foi demonstrado e justificado por a+b num artigo que escrevemos no “Jornal de Notícias” (10-7-2007) e noutro de Outº do mesmo ano na revista “ENGENHARIA e VIDA”(Nº 39).
(Continua)

JBM

Nota: a segunda parte deste texto será publicada amanhã

quarta-feira, novembro 10, 2010

Informações da AECR


Asociación Española de Ciencia Regional
C/ Princesa, 1 - 4ª planta
08003 Barcelona
Tel/Fax: (93) 310 11 12
info@aecr.org
http://www.aecr.org/»
*
(reprodução de mensagem que me caiu entretanto na caixa de correio electrónico, com a proveniência identificada)

Obstacles

"Obstacles are those frightful things you see when you take your eyes off your goal."
Henry Ford

(citação extraída de SBANC Newsletter, November 9, Issue 644 - 2010, http://www.sbaer.uca.edu/)

terça-feira, novembro 09, 2010

"PORDATA disponibiliza dados da EUROPA"

"Após o lançamento da PORDATA, a Fundação Francisco Manuel dos Santos lança o espaço PORDATA consagrado à Europa.
A partir de agora, em http://www.pordata.pt/, todas as pessoas podem aceder de forma gratuita à informação estatística dos países da União Europeia e dos restantes países do Espaço Schengen, assim como dos Estados Unidos e do Japão, sempre que existam dados disponíveis.
Tendo já acesso às estatísticas da realidade portuguesa todos podem, a partir de agora, analisá-las num contexto europeu, formar opiniões mais fundamentadas e debater o país com maior rigor.
A direcção do projecto está a cargo de Maria João Valente Rosa e a principal fonte de informação é o Eurostat.
Visite-nos também na nossa página de facebook, em: http://www.facebook.com/ffms.pordata"

(cortesia de Nuno Soares da Silva)

"Invoco aqui a questão do pagamento das auto-estradas, isto é, das designadas SCUTs"

"Portugal entre desassossegos e desafios"

«Convite à apresentação de comunicações e posters
Colóquio Internacional
Portugal entre desassossegos e desafios
17 e 18 de Fevereiro de 2011
Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra
Website: www.ces.uc.pt/portugal2011
Data limite: 9 de Janeiro de 2011

Apresentação
O Colóquio Portugal entre desassossegos e desafios propõe-se discutir a actual condição do país, a partir de um balanço reflexivo e prospectivo sobre as transformações que vêm marcando a situação interna de Portugal e a sua inserção internacional. As mudanças que têm vindo a desenrolar-se desde o 25 de Abril de 1974, sobre o pano de fundo dos processos de democratização, descolonização, integração europeia e modernização socioeconómica, fazem-se sentir nos planos interno e externo. O desafio a que este Colóquio pretende responder é o da abordagem do Portugal contemporâneo por referência às articulações que se tecem, de forma heterogénea e mutante nesses dois planos. Para isso se apela a contributos resultantes da pesquisa interdisciplinar acumulada ao longo dos últimos anos, dentro e fora do país.
[...]
Prazos e condições de submissão de propostas
O prazo para apresentação de comunicações e posters decorre até 9 de Janeiro de 2011. Os /os autores/as serão informados sobre a aceitação das suas propostas até 16 de Janeiro de 2011. As propostas de comunicações e posters devem ser enviadas para o endereço portugal2011@ces.uc.pt, incluindo as seguintes informações: nome do/a autor/a, filiação institucional, contacto (e-mail), bem como título e resumo da comunicação ou poster (máximo 300 palavras). Os/as autores/as devem sugerir a área temática de inclusão da sua proposta.»
*
(reprodução parcial de mensagem que me caiu entretanto na caixa de correio electrónico, proveniente da entidade identificada)

segunda-feira, novembro 08, 2010

Eurasia Business and Economic Society (EBES) 2011 Conference: call for papers

«Dear Colleague,
We would like to invite you to participate in the Eurasia Business and Economic Society (EBES) 2011 Conference - Istanbul, which will bring together many distinguished researchers from all over the world. Participants will find a good opportunity for presenting new research, exchanging information and discussing current issues. Although we focus on Europe and Asia, all papers from major business, finance, and economics fields - theoretical or empirical - are highly encouraged.
The conference will be held on June 1st, 2nd, and 3rd, 2011 at Taksim Nippon Hotel. Abstract submission for the EBES 2011 Conference - Istanbul is now open. We would like to remind you that the deadline for abstract submission is January 31, 2011.

PUBLICATION OPPORTUNITIES
We would also like to announce publication opportunities for qualified papers presented at the EBES 2011 Istanbul Conference. Qualified papers will be published in the special issue of the journal of Emerging Markets Finance and Trade (EMFT) and EBES journals (Eurasian Business Review and Eurasian Economic Review). EMFT is indexed in the Social Science Citation Index and EBES journals are indexed in the Cabell’s directories.
[...]
For further details please visit our website http://www.ebesweb.org/
Best regards,
Ender Demir
Conference Coordinator in Europe
Email: demir@ebesweb.org»

(reprodução parcial de mensagem que me caiu nesta data na caixa de correio electrónico, proveniente da entidade referenciada)

domingo, novembro 07, 2010

"Para Portugal, uma consequência nefasta será a emigração"

"Uma consequência das consequências da crise são as agitações sociais em toda a Europa, por vezes violentas, o aumento de todo o tipo de criminalidade.
Especialmente para Portugal, uma consequência nefasta será a emigração, por ventura de quadros técnicos e científicos de alto valor".

Júlio Barreiros Martins

(excerto de comunicação intitulada "A crise financeira portuguesa: algumas causas, consequências e eventuais remédios" apresentada na EEG/UMinho em 28 de Outubro pp. no contexto da 1ª iniciativa Tertúlias do Departamento de Economia)

sexta-feira, novembro 05, 2010

"Two-way trade reached 1.169 billion euros, a year-on-year increase of 43.3 percent"

«"Bilateral trade has grown rapidly in the past few years. The goal of doubling bilateral trade volume within three years set by the two heads of government in 2005 was fulfilled a year ahead of schedule," the ambassador went on.
According to Portuguese statistics, from January to August this year, two-way trade reached 1.169 billion euros, a year-on-year increase of 43.3 percent, despite the impact of global financial crisis, Zhang said.
Both countries enjoy great cooperation potential in such fields as renewable energy, telecom, bio-technology, electronics, information technology, pharmacy, software development and application, as well as tourism, he added.»

(excerto de notícia IACEP, intitulada "Sino-Portuguese ties advance steadily: Chinese ambassador", disponível em AICEP Portugal Global - http://www.portugalglobal.pt/)

quinta-feira, novembro 04, 2010

3ª Edição do SpinUM - Concurso de Ideias de Negócio


«Vimos por este meio solicitar a sua colaboração na divulgação do SpinUM - Concurso de Ideias de Negócio junto dos seus alunos e ex-alunos.

Com o objectivo de premiar e apoiar as ideias de negócio mais inovadoras e com maior potencial em qualquer domínio científico ou tecnológico, a TecMinho, em parceria com o SpinPark (incubadora de empresas de base tecnológica do Avepark), organiza a 3ª Edição do SpinUM – Concurso de Ideias de Negócio.
O SpinUM destina-se a docentes, alunos ou alumni da Universidade do Minho, de qualquer nacionalidade, concorrendo individualmente ou em equipa até um máximo de 5 (cinco) elementos.
Podem ainda candidatar-se ao concurso promotores de ideias/projectos que não tendo ligação formal à Universidade do Minho integrem equipas compostas por, pelo menos, um aluno ou ex-aluno da Universidade do Minho.
Cada promotor ou equipa de promotores só poderá apresentar uma ideia/projecto a concurso.
As candidaturas serão avaliadas tendo em conta os seguintes critérios: qualidade da ideia; potencial de mercado; e capacidade de execução da ideia.
Serão premiados os 1º e 2º classificados no concurso, sendo ainda atribuído o Prémio “Jovens Empreendedores” à ideia melhor classificada cujos promotores, concorrendo individualmente ou em equipa, sejam alunos dos 1º, 2º ou 3º ciclos académicos de Bolonha, com idades compreendidas entre os 18 e os 35 anos (inclusive).
O SpinUM distribuirá prémios monetários e oferecerá serviços de apoio à criação de empresas num valor total superior a 20.000 euros.
O prazo de candidaturas decorre até ao próximo dia 26 de Novembro. O formulário de candidatura on-line e demais informação sobre o concurso (incluindo o regulamento), estão disponíveis no endereço www.tecminho.uminho.pt/empreender/spinum .

Empreendedorismo 2010/11
Ajudamos a tirar as ideias do papel!
TecMinho
Transferência de Tecnologia e Empreendedorismo
Universidade do Minho – Campus de Azurém
Tel.: 253 510 590/6
Fax: 253 510 591
E-mail: spinum@tecminho.uminho.pt»

(reprodução de mensagem que me caiu entretanto na caixa de correio electrónico, com a proveniência que se identifica)

Sobre a racionalidade dos mercados: quantidades de petróleo transaccionadas em 2007/2008

"Por 2007/2008 as quantidades de petróleo transaccionadas diariamente eram tais que a capacidade instalada somada em todo o Mundo, mesmo que multiplicada por 10, não poderia satisfazer as quantidades contratadas."

Júlio Barreiros Martins

(excerto de comunicação intitulada "A crise financeira portuguesa: algumas causas, consequências e eventuais remédios" apresentada na EEG/UMinho em 28 de Outubro pp. no contexto da 1ª iniciativa Tertúlias do Departamento de Economia)

terça-feira, novembro 02, 2010

Success depends at last upon yourself

"Keep steadily before you the fact that all true success depends at last upon yourself."

Theodore T. Hunger

(citação extraída de SBANC Newsletter, November 2, Issue 643 - 2010, http://www.sbaer.uca.edu)

domingo, outubro 31, 2010

"Há equilíbrios que uma vez desfeitos levam a roturas"

«As crises económicas, como muitas das catástrofes naturais, ocorrem devido a uma acumulação de erros humanos em relação ao uso das leis básicas da Economia, no primeiro caso, e à falta de atenção e/ou desconhecimento das leis da Física, no segundo caso.
Há equilíbrios que uma vez desfeitos levam a roturas que provocam as crises. No caso da Economia, há um “time lag” no aparecimento da crise em relação às datas em que os actos humanos que a provocaram foram praticados».

Júlio Barreiros Martins

(excerto de comunicação intitulada "A crise financeira portuguesa: algumas causas, consequências e eventuais remédios" apresentada na EEG/UMinho em 28 de outubro pp. no contexto da 1ª iniciativa Tertúlias do Departamento de Economia)

sexta-feira, outubro 29, 2010

Auto-estradas: procura e preço

«As situações de monopólio também dão origem a distorções. A empresa monopolista inteligente pode fixar o preço que maximiza os seus lucros. Por exemplo, a empresa que monopoliza as portagens em Portugal não é inteligente. É visível que em muitas delas se baixasse o preço em certa proporção o tráfego cresceria em proporção maior».

Júlio Barreiros Martins

(excerto de comunicação intitulada "A crise financeira portuguesa: algumas causas, consequências e eventuais remédios" ontem apresentada na EEG/UMinho no contexto da 1ª iniciativa Tertúlias do Departamento de Economia)

quinta-feira, outubro 28, 2010

terça-feira, outubro 26, 2010

"Relatório da Transparência Internacional"

Notícia Público
Corrupção: Portugal na 32.ª posição entre 178 países:
http://www.prensaescrita.com/adiario.php?codigo=POR&pagina=http://www.publico.pt
*

Tertúlias do Departamento de Economia: da crise financeira nacional à realidade actual dos cursos de Engenharia Civil pós-Bolonha

Avivando a memória dos leitores: "Tertúlias do Departamento de Economia: divulgação da 1ª iniciativa":

A primeira iniciativa terá lugar a 28 de Outubro, 5ª feira, pelas 16,00 horas, na sala 2.28 da EEG,
tendo como animador Júlio Barreiros Martins.
Versará brevemente os temas seguintes:
i) "A crise financeira portuguesa: algumas causas, consequências e eventuais remédios”;
e
ii) "A realidade nos cursos de Engenharia Civil pós-Bolonha".
Acompanharão o Professor Barreiros Martins nesta tertúlia, produzindo breves comentários, Francisco Carballo Cruz, (tema i) e João Cerejeira (tema ii).
O tempo previsto de duração do evento é de 1,30 horas.

segunda-feira, outubro 25, 2010

Notícias desse imenso Portugal

Fonte: Escrevinhador

“The impact of mega-sport events on tourist arrivals”

“While a mega-sport event is scheduled at least once every year somewhere in the world, these events are rare occurrences for the host cities and countries. The benefits of such events seem lucrative; the very fact that many countries bid to host these events suggests that the benefits – be they tangible or intangible – more often than not outweigh the costs. Using a standard gravity model of bilateral tourism flows between 200 countries from 1995 to 2006, this paper measures a very direct benefit of such mega-events: the increase in tourist arrivals to the host country. In general, results suggest that mega-events promote tourism but the gain varies depending on the type of mega-event, the participating countries, the host country’s level of development, and whether the event is held during the peak season or off season.”

Johan Fourie (Department of Economics, University of Stellenbosch)
María Santana-Gallego (Department of Economics, La Laguna University, Spain)

Date: 2010
Keywords: Sport mega-events, tourism, World Cup, Olympic Games, trade.
URL: http://d.repec.org/n?u=RePEc:sza:wpaper:wpapers119&r=spo

(resumo de “paper”, disponível no sítio referenciado)

sábado, outubro 23, 2010

Auto-estradas: o princípio do utilizador-pagador ou o do contribuinte-pagador?

SCUTS em Portugal:

(título de mensagem, datada de 10 de Janeiro de 2010, disponível em Economia Portuguesa e Europeia)

"País governado ao acaso, governado por vaidades e por interesses"

‎"Ordinariamente todos os ministros...vão a faustosas inaugurações e são excelentes convivas. Porém, são nulos a resolver crises. ... Política de acaso, política de compadrio, política de expediente. País governado ao acaso, governado por vaidades e por interesses, por especulação e corrupção, por privilégio e influência de camarilha, será possível conservar a sua independência?"

Eça de Queiroz (1867)

(citação de do escritor português Eça de Queiroz, obtida via Facebook de Marinha Queirós)

sexta-feira, outubro 22, 2010

Humor (negro, rosa, laranja, ...?)

Bin Laden comenta

(título de mensagem, datada de hoje, disponível em Empreender)
-
Comentário: para que não fique dúvida, informo que sempre paguei as auto-estradas que utilizo (a partir de Braga) e, contra a minha vontade, também as que outros utilizam, sobretudo no Porto e em Lisboa; pagando eu, parece-me mais do que razoável que os demais utilizadores paguem também as que usam (e as pontes, de forma idêntica).
Notem entretanto que há outras dimensões associadas a esta problemática, nomeadamente as que se prendem com o ordenamento do território, matéria com que "ninguém" quis preocupar-se, até agora.

"Extinções ´virtuais`"

Notícia DN
Governo anuncia extinção de entidades que não existem:
http://dn.sapo.pt/inicio/economia/interior.aspx?content_id=1690515
*

quinta-feira, outubro 21, 2010

"E lá acordamos para mais um dia de triste e vil tristeza orçamentada"

"E lá acordamos para mais um dia de triste e vil tristeza orçamentada, nós, os servos da gleba hipotecária, sem direito a enfiteuse, a emigração ou ao pé-de-meia, para podermos gritar que não foi o fascismo que voltou, mas um devorismo patrimonialista e neofeudal, com um estadão armado em mercantilista, tecendo loas ao superministro de sinal na cara..."

José Adelino Maltez

(excerto de mensagem, datada de 2010/10/18, intitulada A cicuta orçamentada ou a cápsula Fénix?, disponível em Sobre o tempo que passa)

quarta-feira, outubro 20, 2010

"Twitter can predict the ups and downs of the stock market"

Notícia Wired Science
Twitter Can Predict the Stock Market:
http://www.wired.com/wiredscience/2010/10/twitter-crystal-ball/

(cortesia de José Pedro Cadima)

Orçamento de Estado para 2011: as propostas do PSD

Escutando ontem o que sobre a matéria ia sendo dito nos media, não pude deixar de notar a situação curiosa de o (des)governo do PS estar a ser claramente ultrapassado pela esquerda pela Direcção do PSD. Não é que fosse muito ousado fazê-lo mas, mesmo assim, é revelador do vazio de projecto (e de competência) a que o PS chegou.
J. Cadima Ribeiro

terça-feira, outubro 19, 2010

"Tertúlias do Departamento de Economia: divulgação da 1ª iniciativa"

«Caros(as) colegas,
No contexto agitado que se vive no mundo universitário e na sociedade portuguesa, pareceu à Direcção do Departamento de Economia da Escola de Economia e Gestão (EEG), Universidade do Minho, que fazia falta um espaço aberto, informal, politicamente descomprometido de debate sobre diversas problemáticas que nos tocam, umas mais directamente outras de modo mais indirecto. A essa luz, propomo-nos levar por diante um ciclo de tertúlias versando quer temas que ajudem a dar resposta a preocupações próprias da nossa vivência académica, como são as reformas dos projectos de ensino e a eventual transformação da Universidade do Minho numa fundação, quer temas da nossa vivência como técnicos e cidadãos, onde emerge necessariamente a situação de crise económica e financeira que o país atravessa.
A primeira iniciativa desse ciclo de tertúlias que vai ser concretizado ao longo dos próximos meses terá lugar já a 28 de Outubro, 5ª feira da próxima semana, pelas 16,00 horas, na sala 2.28 da EEG, tendo como animador externo Júlio Barreiros Martins, professor catedrático jubilado da Escola de Engenharia da Universidade do Minho e antigo Presidente do Conselho Científico da Universidade e Vice-Presidente do Conselho Académico. A título de contributos iniciais para o debate que se pretende que tenha lugar, versará brevemente os temas seguintes:
i) "A crise financeira portuguesa: algumas causas, consequências e eventuais remédios”;
e
ii) "A realidade nos cursos de Engenharia Civil pós-Bolonha".
Acompanharão o Professor Barreiros Martins nesta tertúlia, produzindo breves comentários aos temas que tratará, Francisco Carballo Cruz, (tema i) e João Cerejeira (tema ii), ambos professores auxiliares do Departamento de Economia da EEG.
O tempo previsto de duração do evento é de 1,30 horas.
O sucesso desta primeira iniciativa e das que se seguirão dependerá da participação de todos a quem estes assuntos possam interessar.
Sendo uma iniciativa da Direcção do Departamento de Economia e visando, em primeiro lugar, envolver os membros do Departamento e da Escola de Economia e Gestão, está aberta à participação de toda a comunidade académica e aos cidadãos individualmente considerados.
Deixamos já aqui um veemente apelo a que registe na sua agenda esta iniciativa e, na hora devida, nos presenteie com a sua participação.
As demais iniciativas deste ciclo irão sendo divulgadas a seu tempo.
Cordiais cumprimentos,
J. Cadima Ribeiro
(Director do Departamento de Economia da EEG/UMinho)»
*
[reprodução integral de mensagem entretanto distribuída universalmente na rede de correio eletrónico da EEG]

"Quase 1 400 pessoas do distrito de Braga perderam o emprego no mês de Setembro"

Notícia Correio do Minho
Desemprego ultrapassa barreira dos 55 mil inscritos:
http://www.correiodominho.pt/noticias.php?id=36634
*

"Aumento significativo no número de empresas que requereram a sua própria insolvência"

"A constituição de novas empresas diminuiu em 2009, embora o saldo entre constituições e dissoluções naturais seja positivo. Como resultado da conjuntura económica no período analisado, as insolvências aumentaram substancialmente face ao ano anterior, verificando-se um aumento significativo no número de empresas que requereram a sua própria insolvência."

(excerto de estudo sobre “O TECIDO EMPRESARIAL EM PORTUGAL”, agora publicado pela Informa D&B, reproduzido em mensagem promocional de correio electrónico entretanto recebida da entidade produtora do estudo)

segunda-feira, outubro 18, 2010

"Redução de vencimentos sem acordo dos interessados"?

"[...] os mesmos economistas vêm defendendo a redução dos salários da função pública para reduzir a pressão para aumento salarial nos privados. Os jornais já publicam reivindicações das associações patronais no sentido de o Código do Trabalho ser revisto para permitir a redução de vencimentos sem acordo dos interessados. No ensino superior particular aliás há escolas onde há dez anos não há actualização de remunerações."

(excerto de mensagem de InfoSNESup – Nº 127 – Outubro de 2010 – 1ª Quinzena, p.2)

sábado, outubro 16, 2010

"Sócrates vs Sócrates"

SócratesvsSócrates:
http://www.youtube.com/watch?v=_vuZlAsR8VY&feature=player_embedded

(cortesia de Ana Maria Pinto; fonte identificada: "31daarmada - 14 de Outubro de 2010")
Comentário anexo à mensagem de correio electrónico reenviada: "o termo científico é ´multiple personality disorder` :)"

quinta-feira, outubro 14, 2010

Education at a Glance 2010: OECD Indicators

Estatísticas da OCDE:
Education at a Glance 2010: OECD Indicators
*

Desenvolvimento regional; desenvolvimento nacional (II)

1. Ouvindo acerca de duas semanas as declarações feitas para os telejornais por Teixeira dos Santos e José Sócrates sobre a situação económico-financeira nacional e as medidas que o governo se propunha tomar para debelar o défice público, não pude deixar de pensar que um incompetente nunca admite a sua incompetência. Tenha-se a-propósito presente que o país vive um período de estagnação económica desde 2001 e que as receitas em que se insiste para nos tirar da crise são as mesmas que nos arrastaram para este quadro de dívida, de anemia estrutural e de descrença.
Nesse contexto, há quem venha falando da premência de se estabelecerem pactos políticos. Alternativamente, eu sou a favor de um pacto social, isto é, de um pacto entre agentes e estruturas económicas e sociais e uns poucos agentes políticos que conservem a noção de serviço público, que nos permita descolar do quadro lamacento, sem projecto para o país e as suas gentes para que nos deixámos empurrar.
2. Na mesma ocasião, lembrei-me também das respostas que, na véspera, dera a um estudante que me fizera chegar um pedido de ajuda. Essas respostas iam-me desfilando na cabeça à medida que ia escutando as palavras de assentimento, de conformismo de uns quantos economistas que apareceram de seguida a comentar as medidas anunciadas pelo governo.
3. A primeira pergunta fora: "Quem considera serem neste momento os maiores concorrentes da economia portuguesa? (Grécia, Espanha, Irlanda... ou, numa perspectiva mais ampla, poderemos considerar a zona asiática, essencialmente a China, como um concorrente à "nossa" zona euro?). Retenho de seguida parte da resposta que dei:
“A nível de produtos e serviços, entendo que a China e a Ásia, de um modo geral, me parece concorrerem mais com Portugal que os países europeus que menciona. Tal acontece igualmente com vários países do leste europeu. A Espanha será, porventura, o país que mais se assemelha a Portugal em matéria de estrutura produtiva. Se o enfoque fosse o investimento directo estrangeiro, então os países europeus de leste seriam os concorrentes mais directos”.
Explorando o tema nesta altura, talvez chamasse a atenção para o gritante défice de investimento em qualificação dos recursos humanos que persiste no país, pese embora ou talvez por causa de “as novas oportunidades”, e para a continuada escassez de investimento em investigação, ao mesmo tempo que o governo insiste em assinar contratos muito dispendiosos com universidades americanas.
4. A segunda pergunta que me fora endereçada repostava-se a "Quais são(eram) as nossas vantagens competitivas (Zona costeira? Ponto geográfico? Energias Renováveis?....?)?". Apeteceu-me logo sublinhar que o problema de desenvolvimento do país resultava muito mais de outras coisas que da ausência ou da estreiteza de recursos. Acabei por lá chegar mas, antes, sublinhei que:
“As energias renováveis são claramente uma oportunidade a explorar, mas o turismo também o é e tem sido subaproveitado. Na dimensão potencial turístico e energético, a zona costeira é uma fonte potencial de vantagens competitiva, como muitos outros atributos do país, incluindo o posicionamento geográfico.
Os territórios e os países, de um modo geral, devem constituir carteiras de produtos e organizá-los de modo a tirar deles o melhor partido económico, muito mais do que fazer apostas em factores ou produtos isolados. Para tal é preciso ter estratégia e capacidade de iniciativa e liderança, que são dimensões deficitárias em Portugal”.
5. E já que falo de recursos dos territórios e de turismo, em particular, sugere-se-me perguntar por onde anda e a que conduziu a reorganização das regiões turísticas que o primeiro governo de José Sócrates tão empenhadamente levou a cabo? A que resultados levou?
Do que vai transparecendo a esse propósito, sei que em matéria de promoção turística uns são tidos como filhos e outros como enteados. Sei, também, que o caminho que importa fazer da oferta turística no sentido de produtos mais “sofisticados” e visando clientelas mais exigentes está, em grande medida, por fazer, pese todos PENTs que se elaboraram.

J. Cadima Ribeiro

(artigo de opinião publicado hoje no Jornal de Leiria)
Nota: uma primeira versão deste texto foi publicada na 3ª feira pp. no Suplemento de Economia do Diário do Minho

terça-feira, outubro 12, 2010

American Association of Wine Economists AAWE 2011 Conference, Call for Papers

«Dear wine and food friends,
the American Association of Wine Economists (AAWE) will hold its 5th Annual Conference from June 22-25, 2011, in Bolzano/Bozen in Alto Adige, Italy.
The conference will be hosted by the School of Economics and Management at the Free University of Bozen-Bolzano.
All economics and statistics papers related to wine and food are welcome.
Submit a 1000-word abstract by March 1, 2011 to bolzano@wine-economics.org
The Call for Papers is attached. Details will be posted on our website at http://www.wine-economics.org/ as well as on www.unibz.it/en/economics/events/AAWE2011.html
Best,

Karl Storchmann»

(reprodução de mensagem que me caiu entretanto na caixa de correio electrónico, com a proveniência que se identifica)

segunda-feira, outubro 11, 2010

“Por que há tantas pessoas desempregadas ao mesmo tempo que existe um grande número de vagas de postos de trabalho?”

Notícia Público
Nobel da Economia de 2010 atribuído a académicos por contribuição para compreensão do desemprego:
http://economia.publico.pt/Noticia/nobel-da-economia-para-estudos-sobre-o-desemprego_1460400
*
(cortesia de Nuno Soares da Silva)

Apresentação do livro "Desafios Emergentes para o Desenvolvimento Regional"


«A Delegação dos Açores da Ordem dos Economistas e a Associação Portuguesa para o Desenvolvimento Regional vem pelo presente convidar V. Ex.ªs para o lançamento do livro “Desafios Emergentes para o Desenvolvimento Regional”.
- http://www.apdr.pt/livros/
O Livro "Desafios Emergentes para o Desenvolvimento Regional" vai ser lançado no próximo dia 13 de Outubro, pelas 17h00, no Auditório do Complexo Pedagógico do Pico da Urze da Universidade dos Açores (Angra do Heroísmo).
Esta obra foi coordenada pelo Prof. Doutor José Manuel Viegas e pelo Prof. Doutor Tomaz Ponce Dentinho, sob a chancela do Observatório do QREN, tendo contado com o contributo de vários autores.
O evento incluirá uma mesa redonda sobre o tema do livro:
Coordenação: Dr. Rui Luís (Univ. dos Açores/ Delegação dos Açores da Ordem dos Economistas)
Participantes:
- Prof. Doutor Tomaz Ponce Dentinho (Univ. dos Açores/ APDR);
- Prof. Doutor Mário Fortuna (Univ. dos Açores/ Delegação dos Açores da Ordem dos Economistas);
- Prof. Doutor Nuno Martins (Univ. Católica Portuguesa).
Agradecemos desde já a vossa atenção. E esperamos poder contar com a presença de V. Ex.ªs no Lançamento do Livro.
Com os melhores cumprimentos,
Elisabete Martins
Secretariado da APDR»

(reprodução de mensagem que me caiu entretanto na caixa de correio electrónico, com a proveniência que se identifica)

"Os mercados andam nervosos"

SACRIFÍCIOS

(título de mensagem, datada de Domingo, 10 de Outubro de 2010, disponível em espojinho)

sábado, outubro 09, 2010

quarta-feira, outubro 06, 2010

"55% dos licenciados não arranja emprego em menos de um ano"

Notícia Jornal de Negócios
Licenciados têm mais dificuldades para arranjar trabalho do que se tivessem 9º ano:
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=446951
*

"A universidade é a única instituição que ainda pode evitar a ditadura do instante"

"A universidade é a única instituição que ainda pode evitar a ditadura do instante, a repetição leviana das mesmas banalidades. Para isso, precisamos de tempo e liberdade, de formas de organização que não nos subordinem a poderes políticos ou económicos. A independência é condição da liberdade, da criação científica, do pensamento crítico."

António Nóvoa

(excerto de texto do autor identificado retido por MJMatos na sua "Revista de imprensa" de 5 de Outubro pp.)

domingo, outubro 03, 2010

"Uma marca de cosméticos biológicos"

Notícia AICEP
Cosméticos portugueses correm mundo:
http://www.portugalglobal.pt/PT/PortugalNews/Paginas/NewDetail.aspx?newId={B5F8BE76-2AB0-4270-9A7F-E0A95696ED86}
*

Turismo cultural em Ponte de Lima: "o sucesso da iniciativa passa por um maior envolvimento e concertação dos actores"

"Quanto aos eventos, seria interessante melhorar a sua calendarização e, sobretudo, desenvolver uma estratégia conjunta com outros municípios de forma a elaborar uma Agenda Cultural conjunta, pois tal permitiria uma melhor eficiência na gestão dos recursos financeiros, dar visibilidade à oferta existente e construir um calendário de eventos mais consistente e alargado.
A criação de uma rede supra-municipal parece-nos pertinente mas o sucesso da iniciativa passa por um maior envolvimento e concertação dos actores públicos e privados existentes. A criação de uma rede deverá contribuir para a partilha de informações, saber-fazer, experiências, desenvolvimento de parcerias e de protocolos entre os actores.
A estratégia de promoção teria igualmente muito a beneficiar se fosse feita de uma forma coordenada com outros municípios, destacando as especificidades de cada um.
Por outro lado, torna-se imperativo rever as estratégias de comunicação e marketing em vigor, no que concerne aos produtos e recursos envolvidos, tendo em conta os resultados das entrevistas aos agentes que apontam para a necessidade de se usar novos métodos de comunicação e de criação de públicos para novos produtos. Por exemplo, Ponte de Lima é muito conhecida pelas Feiras Novas e pela Vaca das Cordas, mas também possui outros valores que se poderiam promover mais, como os rios, ribeiros, serra, para atrair novos públicos.
Será relevante o maior uso das novas tecnologias. De acordo com as entrevistas realizadas, os agentes, já estando cientes desta realidade, encontram-se a implementar o sítio electrónico ou a renovar o que existia. Mas, para além do seu uso individual, seria interessante a criação de um sítio em conjunto, em resultado de parcerias público/privadas, que pudesse funcionar com elo de ligação com a informação de cada estabelecimento turístico."

Mécia da Cunha Mota
(meciamota@gmail.com)
J. Cadima Ribeiro
(jcadima@eeg.uminho.pt)
Paula Cristina Remoaldo
(premoaldo@geografia.uminho.pt)

(excerto de comunicação intitulada "Os desafios da criatividade no contexto do turismo cultural em Ponte de Lima", apresentada no I Congresso Internacional de Turismo da ESG/IPCA, que decorreu em Barcelos, a 1 e 2 Outubro de 2010)

sexta-feira, outubro 01, 2010

"Building Capabilities for Sustainable Global Business: Balancing Corporate Success & Social Good"

«The 12th International Conference
Society for Global Business & Economic Development

Building Capabilities for Sustainable Global Business: Balancing Corporate Success & Social Good
Singapore Management University
Lee Kong Chian School of Business,
July 21-23, 2011

Dear Colleagues:
The organizing committee is glad to announce this major event in international business and economics, hosted by the Lee Kong Chain School of Business, Singapore. As in former years, the conference counts with the support of a number of very prestigious Universities and Business Schools, i.e.:
[...]
We would like to invite you to join this conference. Please note that abstracts have to be sent to the regional coordinator by October 15, 2010. For more information, please find attached the file with the official “Call for Papers”: http://sbus.montclair.edu/sgbed/.
I sincerely hope you will be able to participate and I look forward to hearing from you
Dr. Martín Rahe
Board Member of the SGBED
EADA International Management Development Centre»
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(reprodução parcial de mensagem de correio eletrónico entretanto recebida, com origem na entidade identificada)

"É preciso ter estratégia e capacidade de iniciativa e liderança, que são dimensões deficitárias em Portugal"

- "Quais são as nossas vantagens competitivas (Zona costeira? Ponto geográfico? Energias Renováveis?....?)?"[MBS]

- No que e refere a áreas de oportunidade, as energias renováveis são claramente uma oportunidade a explorar, mas o turismo, em diversas dimensões, também o é e tem sido subaproveitado. Na dimensão potencial turístico e energético, a zona costeira é uma fonte potencial de vantagens competitivas; tem é que ser convenientemente explorada, como muitos outros atributos, incluindo o posicionamento geográfico.
A meu ver, os territórios e os países, de um modo geral, devem constituir carteiras de produtos e organizá-los de modo a tirar deles o melhor partido económico, muito mais do que fazer apostas em factores ou produtos isolados. Para tal é preciso ter estratégia e capacidade de iniciativa e liderança, que são dimensões deficitárias em Portugal, nos mais tempos recentes, pelo menos.

J. Cadima Ribeiro

quarta-feira, setembro 29, 2010

Um lugar no livro da pequena história de Portugal

Um incompetente nunca admite a sua incompetência. Teixeira dos Santos e José Sócrates já têm assegurado o seu lugar no livro da pequena história de Portugal.

J. Cadima Ribeiro

"A Espanha será, porventura, o país que mais se assemelha a Portugal em matéria de estrutura produtiva"

- "Quem considera serem neste momento os maiores concorrentes da economia portuguesa? (Grécia, Espanha, Irlanda...etc. ou, numa perspectiva mais ampla, poderemos considerar a zona asiática, essencialmente a China, como um concorrente à "nossa" zona euro?)"[MBS]

- A(s) questão(ões) que enuncia, a meu ver, só é(são) na aparência, isto é, são múltiplas as respostas possíveis, mais ou menos detalhadas.
Brevemente, digo-lhe que, a nível de produtos e serviços produzidos, me parece que a China e a Ásia, de um modo geral, me parecem concorrerem mais com Portugal que os países europeus que menciona. Tal acontece igualmente com vários países do leste europeu. Dos países que lista, a Espanha será, porventura, o país que mais se assemelha a Portugal em matéria de estrutura produtiva. Se o enfoque fosse o investimento directo estrangeiro, então os países europeus de leste seriam os concorrentes mais directos.

J. Cadima Ribeiro

domingo, setembro 26, 2010

"Muitos britânicos, espanhóis e alemães riscaram Portugal do mapa de férias"

Notícia Público
Portugal perde parte dos turistas:
http://economia.publico.pt/Noticia/portugal-recupera-parte-dos-turistas_1455607
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"Idade das trevas"

«Não admira que, no meio da prosperidade e abundância, as grandes realizações do espírito humano estejam em decadência. [...] a cultura banalizou-se, o folclore entrou em queda, a arte é fútil, paradoxal ou doentia. Floresce a pornografia, o cabotinismo, a imitação, a sensaboria, o egoísmo.
Não se trata de uma decadência, uma "idade das trevas" ou o fim da civilização, como tantos apregoam. É só uma questão de obesidade. O homem moderno está adiposo no raciocínio, gostos e sentimentos. O mundo não precisa de reformas, desenvolvimento, progressos. Precisa sobretudo de dieta mental.»

Andrew Oitke
[Obesidade Mental, Phd (Harvard U)]

(cortesia de JBM)

sexta-feira, setembro 24, 2010

The 2nd Annual European E-Commerce Conference 2010

«The 2nd Annual European E-Commerce Conference 2010
E-Commerce: A key driver to achieving a digital single market in Europe
2nd December 2010 - Crowne Plaza Le Palace, Brussels

Registration and conference programme available at http://www.ecommerce-conference.eu/

The 2nd Annual European E-Commerce Conference, hosted by the European E-Commerce and Mail Order Trade Association EMOTA and the European Digital Media Association EDiMA and organised by Forum Europe, will bring together a broad, high-level group of stakeholders to debate the policy and business dimensions impacting upon e-commerce and will seek to provide significant input into the policy formation process. It is expected that over 200 delegates will attend including the EU and international press and the event will run over one day.
Registration is now open and can be completed online at www.eCommerce-Conference.eu. Please note that places are limited. The conference agenda and details on speakers are also available on the website. Alternatively, please call James Wilmott on +44 (0) 2920 783 022 or email james.wilmott@forum-europe.com.
[...]
Please check back to the website regularly for updates. If you are interested in sponsoring or exhibiting, please download the sponsorship prospectus or contact James Wilmott.
Issues to be explored include:
- Consumer trust
- E-payment solutions
- The logistics behind e-business
- Multi-channel sales
- Digital content
- M-Commerce
- Copyright
If you require anything further, including details of the sponsorship and exhibition opportunities, please contact James Wilmott on +44 (0) 2920 783 022 or email james.wilmott@forum-europe.com.
We look forward to welcoming you and your colleagues to the event December.
Kind regards

James Wilmott
Director
Forum Europe
Tel: +44 (0) 2920 783 022
Email: james.wilmott@forum-europe.com
http://www.forum-europe.com/»

(reprodução parcial de mensagem que me caiu ontem na caixa de correio electrónico, com a proveniência identificada)

terça-feira, setembro 21, 2010

“Increasing Shadow Economies all over the World - Fiction or Reality?”

“Using various methods (currency demand, physical input (electricity) measure, model approach), which are discussed and criticized, estimates about the size of 67 developing, transition and OECD countries are presented. The average size of the shadow economy (in % of GDP) over 1989-93 in developing countries is 39.2%, in transition countries 23.2% and in OECD countries 14.2%. An increasing burden of taxation and social security contributions combined with rising state regulatory activities are the driving forces for the size of the shadow economy. According to some findings, a growing shadow economy has a negative impact on official GDP growth, however, a positive impact of corruption on the size of the shadow economy can be found, i.e. the bigger the corruption, the larger is the shadow economy.”

Dominik Ernste
Friedrich Schneider


Date: 2010
Keywords: shadow economy, corruption, tax evasion
URL: http://d.repec.org/n?u=RePEc:ess:wpaper:id:2816&r=pbe

(resumo de “paper”, disponível no sítio referenciado)

domingo, setembro 19, 2010

"What`s best for the economy"?

Bom Dia

(título de mensagem, datada de 19 de Setembro de 2010, disponível em A Educação do meu Umbigo)

quinta-feira, setembro 16, 2010

The decision to try

"Every accomplishment starts with the decision to try."

[Author Unknown]

(citação extraída de SBANC Newsletter, September 14, Issue 636 - 2010, http://www.sbaer.uca.edu/)

quarta-feira, setembro 15, 2010

terça-feira, setembro 14, 2010

Desenvolvimento Regional: notícia de um livro que me chegou do outro lado do Atlântico (II)

“Desenvolvimento Regional: por que algumas regiões se desenvolvem e outras não?” é o título de um livro (edição UNISC, Santa Cruz do Sul, 2010) sobre a problemática em título que o seu autor, Valdir Roque Dallabrida, me fez chegar há um par de meses. Como não basta vontade para que possamos fazer certas coisas, só nestes últimos dias tive oportunidade de fazer a sua leitura e, mesmo assim, a correr.
Trata-se de uma obra com objectivos didácticos, onde, conforme escreve no Prefácio Carlos Brandão, Valdir Dallabrida, actualmente professor da Universidade do Contestado, Santa Catarina, Brasil, “busca sintetizar as diversas abordagens teóricas que buscaram enfrentar esse enigma: por que algumas regiões se desenvolvem e outras não?” (p.9). Conclui o prefaciador que o “livro é oportuno e bem-vindo e poderá contribuir para sanar essa enorme lacuna de textos sintéticos e didácticos que busquem melhor qualificar o debate sobre o que faz o desenvolvimento de uma região e como promovê-lo” (p.12).
Neste sentido, da qualificação do debate sobre o desenvolvimento dos territórios e, até, do país, diria que contributos de natureza similar fazem falta igualmente em Portugal, se bem que a falta de qualidade do debate público a que amiúde se assiste resulte mais da desqualificação dos intervenientes que da ausência de informação técnico-científica de base. Recordando um pensamento que vi reproduzido não há muito tempo num blogue, diria a propósito, que “É impossível derrotar um ignorante em argumentação” (William G. McAdoo) e será porventura daí que relevará a qualidade do debate (político e técnico) que temos.
Encontrei no livro em causa muitas ideias em que me reconheço, nomeadamente as que insistem i) na inviabilidade de prosseguir aproximações de natureza disciplinar na interpretação das realidades complexas das regiões e na construção de respostas em matéria do seu desenvolvimento, e ii) na inviabilidade e/ou inutilidade de uma teoria geral do desenvolvimento, em razão da dita complexidade dos territórios, decorrente de determinantes endógenos (história, geografia, contexto económico e social, instituições, cultura) e exógenos (relacionamento económico, social e político com o restante território nacional e com o exterior) que são sempre singulares.
Como foi invocado, o autor do texto definiu o objectivo ambicioso de “fazer uma breve síntese das principais abordagens teóricas sobre desenvolvimento” (cf., Introdução, p.7) e, para mais, fazê-lo com recurso a uma linguagem simples, que permita ir além da “clientela académica”. Era um enorme desafio esse e será, porventura, essa uma das limitações maiores da obra. Isto é, nunca seria fácil dar notícia em poucas páginas (212) dos contributos em matéria de desenvolvimento do território de autores que vão de Quesnay, Adam Smith e Alfred Marshall a Albert Hirschman, Paul Krugman e Vázquez-Barquero, passando por Celso Furtado e S. Boisier, entre muitos outros.
Confesso que tive dificuldade em reconhecer no texto alguns autores, ficando-me a dúvida se foi a brevidade da referência que fez parecer reduzida a sua contribuição ou se Valdir Dallabrida fez das ideias daqueles leitura diferente daquela que eu faço. Meramente a título de exemplo, da referência que a dada altura faz a François Perroux retenho que este vê o desenvolvimento como “combinações de transformações de ordem mental e social de uma população que lhe possibilita o aumento cumulativo e duradouro do seu produto real global” (p.159). Modestamente, penso que, nessa dimensão de pensar social e institucionalmente as dinâmicas económicas territoriais, Albert Hirschman e Gunnar Myrdal, autores da mesma corrente de pensamento seus contemporâneos, foram mais longe que Perroux, até por a contribuição deste último relevar de uma aproximação muito mais micro aos fenómenos económicos.
Sem descurar a importância e contributo para a compreensão das realidades brasileira e da América Latina, também me parece discutível o destaque que tem no livro Celso Furtado, que conheço muito mais como autor do crescimento e do desenvolvimento prosseguindo abordagens macroeconómicas que aproximações territorializadas.
Lendo esta obra de Valdir Dallabrida, voltei a confrontar-me com algo que se me sugeriu deste o primeiro contacto que mantive com investigadores brasileiros, mesmo que tal não seja tão presente nele quanto noutros que conheci: refiro-me ao universo distinto de referências que parece ser mantido pelos académicos europeus e da América Latina. Haverá razões para tal, sobretudo no passado. Não sei se em expressão disso, causou-me estranheza ver atribuída a “paternidade” da Teoria da Base Económica de Exportação a D.C. North (p.52) e referida a sua génese entre as décadas de 50 e 60 do século XX (p.50). Para mim, a primeira grande referência que se me sugere quando se invoca a Teoria da Base é H. Hoyt (1936-1939).
Concluo, sublinhando que o trabalho “agora” dado a conhecer por Vadir Dallabrida merece bem uma recensão que vá para além da brevidade destas notas. É ele próprio que a solicita, “para que, no futuro, se possa aperfeiçoar o texto” (p.21).

J. Cadima Ribeiro

(artigo de opinião publicado na edição de 2010/09/14 do Suplemento de Economia do Diário do Minho, no contexto de coluna regular, agora iniciada, denominada "A Riqueza das Regiões")