Espaço de debate de temas de Economia Portuguesa e de outros que com esta se relacionam, numa perspectiva de desenvolvimento
quarta-feira, novembro 30, 2011
"Barómetro Empresarial Mensal - Novembro de 2011"
"Conference ´Key Developments in the Port and Maritime Sector` - 21 and 22 May 2012 - Antwerp"
segunda-feira, novembro 28, 2011
Taxa de desemprego em Portugal: "14,2% em 2013"
http://www.jn.pt/PaginaInicial/Economia/Interior.aspx?content_id=2154777
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domingo, novembro 27, 2011
"Tiram-nos 20% do salário? Pois reduzamos em percentagem semelhante trabalho que prestamos"
(título de texto de opinião, da autoria de João Caupers, datado de 27-Nov-2011, disponível em UM por todos)
sexta-feira, novembro 25, 2011
"La actuación de los políticos europeos ha sido lenta y errática"
Artigo La Voz de Galicia
http://www.lavozdegalicia.es/dinero/2011/11/25/0003_201111G25P4992.htm
"Se baixamos os salários, vai piorar a procura e a recessão"
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=521899
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quinta-feira, novembro 24, 2011
Adesão à greve de hoje
http://www.jn.pt/PaginaInicial/Economia/Interior.aspx?content_id=2145695
quarta-feira, novembro 23, 2011
"2nd Annual International Conference on IE: Call for Papers 2012"
terça-feira, novembro 22, 2011
Notícias da EEG/UMinho: "aproximar os alunos das diversas áreas de conhecimentos desta Escola da realidade das empresas"
http://www.correiodominho.pt/noticias.php?id=56774
sábado, novembro 19, 2011
"A Bélgica tornou-se assim num inesperado caso de estudo para a teoria anarquista"
sexta-feira, novembro 18, 2011
"Em termos homólogos a economia portuguesa recuou 1,7%"
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=520451
quarta-feira, novembro 16, 2011
Encourage surprise
segunda-feira, novembro 14, 2011
PEJ 2012 - Call for Papers
domingo, novembro 13, 2011
"O indicador ´per capita` do poder de compra de cada sub-região revela um país dividido"
sábado, novembro 12, 2011
quinta-feira, novembro 10, 2011
Territórios e Desenvolvimento
Participei há dias numa conferência sobre a temática do “Território e do Desenvolvimento Regional”, em Braga, organizada por dois centros de investigação (CICS e NIGP) da Universidade do Minho. Foi-me grato verificar o interesse que o evento suscitou, tendo aí encontrado gente que se deslocou de vários pontos do país, incluindo Leiria.
Nos termos do que era proposto no folheto de divulgação, pretendia-se “proporcionar uma oportunidade de reflexão sobre os fenómenos do desenvolvimento local e regional e as suas diversas dimensões”. Em conformidade, as temáticas escolhidas procuravam “atender aos impactos do global sobre o local e vice-versa, passando pela participação democrática no desenvolvimento […], e os sistemas de conhecimento”.
Estive no evento como conferencista e como participante atento ao que foi sendo dito. Foi desta última dimensão que retirei os maiores benefícios, aparte as notas que suportam uns quantos comentários que aqui produzo.
A conferência de abertura esteve a cargo de Tomas Villasante, professor da Universidade Complutense de Madrid, que versou o tema Democracias Participativas e Desenvolvimento Sustentável, matéria(s) de inquestionável actualidade e pertinência social, numa altura em que a democracia representativa enfrenta enorme descrédito. Esse descrédito tem variadas razões mas, em primeiro lugar, será talvez fruto do sentimento que se instalou em grandes franjas da população portuguesa, e não só, de que quem comanda as nossas vidas são interesses mais ou menos obscuros, corporizados nalgumas organizações internacionais e grupos económico/financeiros nacionais e internacionais, referidos comummente como mercado(s).
Dizia a propósito o mencionado conferencista que o sistema político não é ágil nem é tão eficiente como o são os mercados e que, como tal, as respostas que está capaz de dar às alterações dos contextos socioeconómicos pecam por um enorme desfasamento temporal. Mais acrescentava que, fruto desse desencontro, “os mercados e os governantes têm medo das pessoas”. Isso leva-os (aos governantes, entenda-se) a criarem mecanismos de filtragem da opinião e sentimentos dos cidadãos, de que a democracia representativa é instrumento e expressão institucional. Nesse quadro de leitura de situação, reportando-se a Espanha, mas podendo reportar-se com idêntica propriedade a Portugal, concluía que os maiores problemas daquela sociedade, na hora actual, são a crise económica, o desemprego e a classe política.
O movimento dos “indignados” seria assim filho legítimo da ditadura que temos, que é a dos mercados e de poderes políticos que, reclamando-se de representativos, não representarão senão os interesses desses “mercados” e dessa classe política decadente, que tenta a todo o custo perpetuar-se.
No mesmo painel, houve também lugar para a intervenção de Domingos Santos, professor do Instituto Politécnico de Castelo Branco, em que o foco da comunicação foi a economia do conhecimento, reportada aos contextos territoriais.
A abordagem deste e do primeiro orador mencionado acabaram por ter em comum a ideia de falta ou falha de comunicação entre políticos e pessoas (cidadãos, actores económicos comuns). Essa constatação apareceu verbalizada na afirmação de que “os políticos não ouvem as vozes dos clientes”. Dessa realidade seriam expressão múltiplas políticas implementadas em Portugal, de que reteve como exemplo os PEDIPs e os PEDAPs, quer dizer, políticas construídas de cima para baixo, alheadas das percepções dos agentes e da urgência que o país vive de se tornar mais competitivo.
Este discurso tinha como elemento estruturador a ideia de que “é o meio inovador que produz empresas inovadoras” e, assim sendo, a questão que importava pôr era a de “como é que o meio se pode organizar para aprender colectivamente”, ao invés de se achar que são replicáveis realidades como as de Silicon Valley, Route 128 ou Sophia-Antipolis, ou que a saída está em sectores de ponta, como se não fossem sectores de ponta os têxteis funcionais ou os materiais compósitos, entre outros.
A conferência serviu bem os propósitos para os quais foi promovida. Pena foi que dela, e de tantas outras, pouco transpire para a opinião pública, que mereceria ser muito menos sujeita à intoxicação que lhe chega diariamente pela comunicação social via fazedores de opinião, pagos para lembrar ao cidadão comum que a crise, o desemprego, as dificuldades que enfrenta são exclusivamente culpa sua.
J. Cadima Ribeiro
(artigo de opinião publicado em 2011/11/10 no Jornal de Leiria, no quadro de colaboração regular)quarta-feira, novembro 09, 2011
The joy of doing something beautiful
terça-feira, novembro 08, 2011
VII Congresso Português de Sociologia, Secção Temática Ambiente e Sociedade
segunda-feira, novembro 07, 2011
XXII Jornadas Luso-Espanholas de Gestão
sábado, novembro 05, 2011
“Os mercados e os governantes têm medo das pessoas”
Petição endereçada à Assembleia da República: "Em defesa da democracia, da equidade e dos serviços públicos"
http://peticaopublica.com/PeticaoVer.aspx?pi=DEMO11
sexta-feira, novembro 04, 2011
“Is Mass Higher Education Working? An Update and a Reflection on the Sustainability of Higher Education Expansion in Portugal”
quarta-feira, novembro 02, 2011
" People in, Corporate Sponsors Out"
terça-feira, novembro 01, 2011
"LAS ARTESANÍAS EN PORTUGAL: Estudio realizado para el Fondo Internacional para la Promoción de la Cultura"
" Abruzzo represents surely a piece of North in the Southern Italy"
(título de mensagem, datada de Terça-feira, 1 de Novembro de 2011, disponível em Planeamento Territorial)