Um tema que a todos um pouco assusta, é a sustentabilidade da Segurança Social. Mas, num país e num mundo em que predomina uma pirâmide etária envelhecida, esta questão ainda se torna mais preocupante. Digamos que em 2004, comparativamente com dados de 2003, os nascimentos decresceram 2,9%, e os óbitos 6.2%.
Bem! Claro, que ninguém quer diminuir a esperança média de vida, para se baixar a despesa com os idosos, que num futuro seremos nós, mas se calhar seria importante aumentar os nascimentos.
Dito assim, até parece uma coisa bastante fácil e óbvia, mas existem muitos problemas subjacentes, pois as mulheres mudaram o seu papel na sociedade, além de necessitarem de trabalhar, também não colocariam a carreira de parte para procriarem.
E será sustentável continuarem a encerrar escolas, talvez universidades, lançar mais gente para o desemprego, retirar qualquer possibilidade de crescimento a zonas rurais. Numa localidade sem, pelo menos, uma escola e um centro de saúde, ninguém quererá viver, principalmente os jovens, os dinamizadores da economia.
Desta forma, se o Governo quisesse garantir sustentabilidade ao país teria de dar incentivos aos agregados familiares a aumentarem o número de filhos, sendo que, em Portugal, a média de filhos por casal é de 1,4 (dados de 2005). Imagine-se que para renovação de gerações, seriam necessários mais 47 mil nascimentos por ano, e a média passaria para 2.1. Os dados para Portugal são perfeitamente similares ao resto da Europa, 1.5. Que acontecerá se o aborto for legalizado? Será que as nós, alguma vez pensamos seriamente neste tema, ou também não formamos opiniões? Mas, com abonos desincentivadores, colégios públicos escassos, e privados com preços fora do orçamento das famílias, com uma sociedade machista, com maternidades a fechar, é impossível pedir a famílias conscienciosas que ajudem o país, e que não olhem primeiro para a sua qualidade de vida.
Este assunto seria muito importante ser estudado pelo Governo e serem publicados dados concretos, e não lançados hipóteses “se’s”, como eu fiz. Mostrar possibilidade de receitas e despesas, e qual seria mais vantajoso. Envolver todos nesta luta pelo crescimento e desenvolvimento sustentável.
Clara Rosa
(doc. da série artigos de análise/opinião)
Bem! Claro, que ninguém quer diminuir a esperança média de vida, para se baixar a despesa com os idosos, que num futuro seremos nós, mas se calhar seria importante aumentar os nascimentos.
Dito assim, até parece uma coisa bastante fácil e óbvia, mas existem muitos problemas subjacentes, pois as mulheres mudaram o seu papel na sociedade, além de necessitarem de trabalhar, também não colocariam a carreira de parte para procriarem.
E será sustentável continuarem a encerrar escolas, talvez universidades, lançar mais gente para o desemprego, retirar qualquer possibilidade de crescimento a zonas rurais. Numa localidade sem, pelo menos, uma escola e um centro de saúde, ninguém quererá viver, principalmente os jovens, os dinamizadores da economia.
Desta forma, se o Governo quisesse garantir sustentabilidade ao país teria de dar incentivos aos agregados familiares a aumentarem o número de filhos, sendo que, em Portugal, a média de filhos por casal é de 1,4 (dados de 2005). Imagine-se que para renovação de gerações, seriam necessários mais 47 mil nascimentos por ano, e a média passaria para 2.1. Os dados para Portugal são perfeitamente similares ao resto da Europa, 1.5. Que acontecerá se o aborto for legalizado? Será que as nós, alguma vez pensamos seriamente neste tema, ou também não formamos opiniões? Mas, com abonos desincentivadores, colégios públicos escassos, e privados com preços fora do orçamento das famílias, com uma sociedade machista, com maternidades a fechar, é impossível pedir a famílias conscienciosas que ajudem o país, e que não olhem primeiro para a sua qualidade de vida.
Este assunto seria muito importante ser estudado pelo Governo e serem publicados dados concretos, e não lançados hipóteses “se’s”, como eu fiz. Mostrar possibilidade de receitas e despesas, e qual seria mais vantajoso. Envolver todos nesta luta pelo crescimento e desenvolvimento sustentável.
Clara Rosa
(doc. da série artigos de análise/opinião)
4 comentários:
A questão da sustentabilidade da segurança social é uma questão cada vez mais preocupante, se nada for feito as reformas das gerações futuras fica seriamente comprometida. Se por um lado a esperança média de vida cada vez é maior, por outro lado a taxa de natalidade é cada vez menor;se a isto adicionar-mos o problema do desemprego que é cada vez maior, então esta questão da sustentablidade da segurança social toma contornos muito elevados. Cabe ao Governo tomar medidas para alterar este cenário menos favorável. Medidas essas que vão desde por exemplo aumentar a idade de reforma; diminuir o periodo de subsídio de desemprego e assim obrigar os desempregados a tomar iniciativas para encontrar novos empregos; aumentar os apoios para as mulheres grávidas e assim aumentar a taxa de natalidade; entre outras. Se medidas como estas forem tomadas , então a sustentabilidade da segurança social poderá ser uma realidade.
A sustentabilidade da Segurança Social é um tema de extrema importância, e que nos afecta ainda a nós que ainda não entramos no mercado de trabalho. Isto porque vamos acabar o curso em breve e começar a trabalhar. Mas e depois quando for a nossa vez de chegar à reforma, haverá recursos para pagar as nossas reformas?
Apesar de tudo isto não é um fenómeno exclusivamente portugues. Todos os países desenvolvidos estão a passar por isso. Isto até é de facto um sinal de que as pessoas são mais conscientes na hora de fazer o seu planeamento familiar, porque ter mais filhos significa dividir a mesma riqueza por mais e esta é muitas vezes escassa.
Por outro lado, nos países desenvolvidos ocorre o fenómeno de imigração o que ajuda a rejuvenescer a população. Mas isto tem-se demonstrado não ser suficiente.
Este problema da sustentabilidade social tem aparecido constantemente nos discursos do lideres politicos e do governo mas ainda não encontrei nas suas palavras soluções, apenas a contatação do problema que é o envelhecimento da população. Repare-se que este facto já foi constatado como um problema à varios anos, no entanto, nada parece ter sido feito para o reverter. Uma população envelhecida acarreta problemas na sustentabilidade da segurança social já que são emensos encargos a cargo de uma menos população activa. A renovação de gerações é outro item a ter em conta ms também a respeito pouco tem sido feito, é caso para dizer "eles falam falam, falam falam e não os vejo a fazer nada". Neste sentido, deveriam ser dados inventivos a quem tiver mais de dois filhos e inventivos às familias numerosas. no entanto, o envelhecimento populacional é mau para o desenvolvimento das zonas rurais onde a população se concentra e porque não inventivar os jovens a fixarem-se nas zonas mais desertificadas? Mais medidas e menos constatações.
Fátima Couto nº 40319
O artigo de opinião da nossa colega clara rosa tem um titulo que me entusiasmou , mas depois ao ler o artigo e depois de ela apresentar uma serie de opiniões, já abordadas milhares de vezes por muitas pessoas, resolveu inovar e colocar uma pergunta "Que acontecerá se o aborto for legalizado?", eu não vejo cara colega como a não legalização do aborto vai contribuir para a diminuição da sustentabilidade da segurança social, a não ser que a colega ache que bebés indesejados , quase sempre colocados em instituições de segurança social , a maioria das vezes sem prespectivas de futuro e que acabam na idade adulta por serem marginais, ou a viverem de rendimentos minimos , vão contribuir com deduções para a segurança social , talvez façam pequenas deduções depois de venderem as doses de droga ou os radios roubados.... pense agora nisto Clara Rosa.
Enviar um comentário