O volume de negócios na Euronext Lisboa atingiu os 53,2 mil milhões de euros até 15 de Dezembro, cerca de um terço do Produto Interno Bruto (PIB).
Procedendo á analise de dados verifica-se que os negócios na Bolsa cresceram 60% face a todo o ano de 2005, o que torna 2006 um ano marcante para o mercado de capitais Português.
O principal índice da bolsa subiu 29,1% mais do dobro do que em 2005, levando o PSI20 a acumular ganhos de 94% nos últimos quatro anos.
O ano de 2006 fica ainda marcado como o primeiro em que o rácio entre a capitalização bolsista das acções nacionais e o PIB passou a barreira dos 50% para 51,5%. Ou seja, o valor das acções detidas por nacionais, vale mais de metade da produção da economia.
Estes ganhos explicam-se com a subida do preço das acções listadas (5%) e com a entrada em Bolsa da GALP ENERGIA e da tranche privatizada da PORTUCEL.
Assim sendo torna-se possível a fusão entre a EURONEXT (que inclui as bolsas de Lisboa, Bruxelas, Amesterdão, Paris e de derivados de Londres) e a de Nova Iorque permitindo a esta o aumento da visibilidade ás empresas nacionais.
Dado este sinal positivo no mercado de capitais Portugueses espera-se que os investidores Norte Americanos estejam mais atentos ás cotadas Portuguesas, para que deste modo possam beneficiar da entrada de novos capitais.
Como forma de concluir em 2007 a Bolsa vai ter novas regras com os chamados “pesos-pesados” (PT, BCP, EDP) a perderem peso no PSI 20 e a liquidez das empresas a ganhar importância para a sua ponderação no índice.
Liliana Ferreira
(doc. da série artigos de análise/opinião)
Procedendo á analise de dados verifica-se que os negócios na Bolsa cresceram 60% face a todo o ano de 2005, o que torna 2006 um ano marcante para o mercado de capitais Português.
O principal índice da bolsa subiu 29,1% mais do dobro do que em 2005, levando o PSI20 a acumular ganhos de 94% nos últimos quatro anos.
O ano de 2006 fica ainda marcado como o primeiro em que o rácio entre a capitalização bolsista das acções nacionais e o PIB passou a barreira dos 50% para 51,5%. Ou seja, o valor das acções detidas por nacionais, vale mais de metade da produção da economia.
Estes ganhos explicam-se com a subida do preço das acções listadas (5%) e com a entrada em Bolsa da GALP ENERGIA e da tranche privatizada da PORTUCEL.
Assim sendo torna-se possível a fusão entre a EURONEXT (que inclui as bolsas de Lisboa, Bruxelas, Amesterdão, Paris e de derivados de Londres) e a de Nova Iorque permitindo a esta o aumento da visibilidade ás empresas nacionais.
Dado este sinal positivo no mercado de capitais Portugueses espera-se que os investidores Norte Americanos estejam mais atentos ás cotadas Portuguesas, para que deste modo possam beneficiar da entrada de novos capitais.
Como forma de concluir em 2007 a Bolsa vai ter novas regras com os chamados “pesos-pesados” (PT, BCP, EDP) a perderem peso no PSI 20 e a liquidez das empresas a ganhar importância para a sua ponderação no índice.
Liliana Ferreira
(doc. da série artigos de análise/opinião)